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o homem do عربية

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Ando tão triste! Tão preocupada! Nem faço a Avenida como é meu costume desde de cá de cima até ao Pau-da-Bandeira lançada Não saio do Hospital-Velho, Cerro-das-Mós lá ando... desço pelo outro lado páro na levadiça e fico olhando de longe… (Vai dando para ir ao pão, ao peixe ao correio e ao banco na Ameijeira, claro! O que não tenho é ido à Praia-da-Batata) Mas eu não posso, não aguento… Pensar nele ali abandonado sem ver o rio, nem máquinas fotográficas nem ver os camones… O Gonçalo Santo, está lá mais adiante saíu debaixo do Arco mesmo a tempo Agora o Gil… coitado!! Como estará ele? Não pensam nisso os meus conterrâneos?! Com este calor e o Gil sem ver o mar sequer... despojado o pobre da razão de viver... Tenho tanta pena! Dá-me cá um desgosto! Um dia destes encho-me de coragem Desço a avenida e vou ter com ele Levo-lhe um garrafão mato-lhe a sede Aproveito e convido um senhor das obras ele faz de camone e eu tiro-lhes umas fotos Pobrezinho do Gil vai ficar satisfeito.
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. SOLSTÍCIO DE VERÃO . Vista geral de Tambores do Vale, em Foz côa . Solstícios são os momentos em que o Sol atinge o seu maior afastamento em relação ao equador terrestre e acontecem duas vezes por ano: em Dezembro e em Junho, iniciando o Inverno ou o Verão. Não acontecem sempre nas mesmas datas, devido aos anos bissextos terem mais um dia. Neste ano de 2008, o início do Verão é às 23horas e 57 minutos do dia 20 de Junho. No nosso hemisfério, no dia do Solstício de Verão, a duração do dia atinge o seu máximo, enquanto que a noite é a mais pequena. No hemisfério sul, as situações invertem-se. Este fenómeno é responsável pela existência (virtual) dos trópicos. No hemisfério norte, o Sol encontra-se a pino, sobre a linha que define o trópico de Câncer. A data é festejada desde a Antiguidade, um pouco por todo o lado. Já os Romanos a festejavam, em honra da deusa Vesta (a personificação do fogo sagrado) e, posteriormente, quando Roma se cristianizou, passou a culto a S. João Bapt

A visita do Presidente da República Sidónio Pais em 1918

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O povo lacobrigense aguardava o Chefe de Estado desde as 18h00, mas só às 21h00 o Sr. Dr. Sidónio Pais e a sua comitiva, na qual se incorporara também o Governador Civil Sr. Cabeçadas, com o seu secretário, chegaram àquela cidade, em automóveis, sendo estes escoltados por forças da Guarda Republicana a cavalo, formando a força do regimento 33 e executando a banda o Hino Nacional. O largo da Praça Gil Eanes estava repleto de povo e as janelas com luminárias e imensas senhoras, lamentando-se que S. Exas. não pudessem ter chegado de dia, como estava anunciado. Ao descerem dos autos foram ovacionados com uma salva de palmas, levantando-se muitos vivas à Pátria, à República e ao Presidente e mais revolucionários do 5 de Dezembro. O Presidente da República e a sua comitiva entrou então na Câmara Municipal, onde foram brilhantemente e delirantemente recebidos. Deu as boas vindas ao Chefe de Estado o Presidente da Câmara, o artista João Trigoso, que em palavras cheias de patriotismo e honestid

havia de ser

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e vens

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Quando a noite chega Vens com ela Para mim feita, e bela Perfeita Perfumada de maresia Esperada Povoando as sombras Espreitando Do crepúsculo à alvorada Com magias e erotismos Provocando Os becos mais recônditos Os desejos do ser E sou Nos teus movimentos discretos Concretos, parecendo sonho Realizando fantasias Suspensas nas luzinhas De que se ouvem os sussurros Nos buracos do negrume Assim és todas as noites Cidade.

pulsares de ti

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AS ORIGENS DO ESPERANÇA DE LAGOS

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clique para melhor ler o texto créditos: Jornal Record .

Leituras no pós - 25 de Abril -

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Num diálogo inovador, ou próximo da língua falada, narra-se um país; a finança intestinal e memorável do mundo político-empresarial português. “Tudo Bons Rapazes” é uma obra de ficção (podia não o ser), só possível de editar no pós 25 de Abril , mas é intemporal, e talvez possa adiantar, universal. J. Pinto Sancho, Natural de Lagos, tem um percurso ligado ao ensino universitário e empresarial, andou pelas cadeiras do poder como secretário de estado, o que faz, com que nesta obra a diegese seja paritária com a realidade não ficcional. Julgo eu? Foi-me, em boa hora, cedido este livro… “Olha, toma lá, foi escrito por um sujeito cá da terra. Acho que vais gostar”. - Delicioso, e de algum modo triste, foi arrebatador o rencontro com todos os "malandros" que vivem neste livro... Recomendo.

Farol da Ponta da Piedade - 95 anos a piscar o olho

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Despacho de 30 de Dezembro de 1911 da 1ª Repartição da Direcção Geral dos Eclesiásticos, publicada no Diário do Governo nº 10, de 12 de Janeiro de 1912, referia: «Nos termos do artigo 90º do decreto com força de lei de 20 de Abril último, cedida com as suas dependências, ao Ministério da Marinha, a antiga e arruinada ermida de Nossa Senhora da Piedade, assente num ponto da rocha que tem a denominação de Ponta da Piedade, na costa do Algarve, subúrbios da cidade de La gos, a fim de ali ser construído um farol de rotação, conforme a planta junta ao respectivo processo, ficando o mesmo Ministério obrigado a entregar à comissão central de execução da citada lei, nos termos e para os efeitos do artigo 104º e seu números, a quantia de 200$00 réis, em que tudo foi computado, a título de venda.» Como bem se compreende, o processo não seria de todo pacífico, como documenta a acta da sessão da Junta da Paróquia da freguesia de Santa Maria de Lagos de 19 de Junho de 1910: «... Era

A MATANÇA DO PORCO

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. . ....... Cuidem-se pobres tristes, desconfiem ....... do milho farto ou figo à tonelada; ....... da bolota que for dada, não se fiem, ....... nem da batata doce, ou da cevada. . ....... E quando numa fria e turva aurora ....... vos cheirar a medronhos e a pastéis, ....... ai de vós, pobres tristes, nessa hora, ....... vossa vida já nem vale cinco réis. . ....... Querem de ti a flor dos teus sentidos ....... o chispe, a cachola, o coração, ....... a tenra febra para assados e cozidos, ....... o presunto, com ovos ou com pão. . ....... Deitam a tua banha a coalhar ....... para dentro de tachos e panelas ....... e da carne e toucinho que sobrar ....... fazem de ti chouriças e morcelas. . ......... em " Algarve Ontem " (em preparação) . ......... Fotografia gentilmente cedida por José Tomé .........

Parabéns, Mena.

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Parabéns para a NOSSA AMIGA MenaG por mais uma Primavera . Felicidades.

era em Lagos - debulha com trilho

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para cada trilho puxado a bois andam por aí, só de automóveis um milhão ou, talvez, dois duas longarinas em madeira em ângulo obtuso na fronte mais uma travessa e uma tábua esta pra trás a outra pra diante e uns cilindros de madeira em eixo móvel, mais ferragem chumaços e lâminas desencontrados e, empoleirado na cadeira sobre um metro, sem margem da engenharia de antigamente vai... metro e meio de gente!

era em Lagos - o figo seco

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Seca o figo no lugar chamado almanxar ao sol até ao pincro sobre esteiras de funcho e estas sobre junco irá depois para a tulha um cilindro de cana sobre chão formigão donde escorre o mel que sacia o abelhão vão depois ao fumeiro de enxofre e mau cheiro para expurgo de bicheza que manda a natureza espalmados são moedas uns, apenas flor e os de mais valor meia-flor ou mercador figos de ano seco irão pró estrangeiro de chuva corrente vão para aguardente vai enseirado em palma o belo figo coito vai andar no bolso a servir de biscoito

Começam os preparativos

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Nesta altura, os mais previdentes preparam as grandes caçadas do Verão: Figos e caracóis, esses simpáticos e lestos mamíferos tão apreciados pelas gentes algarvias. Preparem os aprestos, que a época aproxima-se. (imagens do arquivo de caçadas)

Antes do Verão

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Aterrou por aqui uma semente alentejana, mas esta é uma esteva algarvia!

ESCOLA GIL EANES

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ENCONTRO COM POETAS LACOBRIGENSES . ESCOLA SECUNDÁRIA GIL EANES No dia 3 de Março, encheu-se o auditório da escola. Os alunos (na sua maioria dos últimos anos do Secundário, da disciplina de Português), tiveram oportunidade de conviver com quatro poetas lacobrigenses - Inês Cerol, Pedro Magalhães, Cristiano Cerol e Vieira Calado - que falaram sobre poesia e realizaram uma sessão de leitura com poemas seus, inserida na 2ª edição da Semana da Leitura. Os poetas presentes estão representados nos livros “ 5 POETAS DE LAGOS ”, volumes 1 e 2, edições do “ Grupo dos Amigos de Lagos ”. No final da sessão, foram distribuídos aos alunos presentes, 50 exemplares da 2ª edição do livro “ LAGOS ONTEM ”, de Vieira Calado, publicado pela Câmara Municipal de Lagos, que fez a gentil oferta.

Boa Páscoa!

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Coisas nobres

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Em 1834, D. Miguel concedeu a Tomás António da Guarda Cabreira Correia da Silva da Ponte e Alvelos Drago Valente de Faria, Marechal de Campo e seu Ajudante de Campo, o título de Conde de Lagos. O seu neto viria a utilizar o mesmo título, por autorização de SAR a Infanta Dona Maria Aldegundes de Bragança, tutora de SAR Dom Duarte Nuno. Embora ainda hoje exista um representante legal deste título, o mesmo nunca foi reconhecido na vigência da Monarquia Liberal. Quem sabe se os “republicanos de gema”, que sempre nutriram forte fascínio pela nobreza, se lembrarão de reconhecer o coiso. Era giro, um Cãode em Lagos, não era? Foge cão, que te fazem Barão! Para onde, se me fazem Conde?! Exemplo de Conde Ninel Conde, foto de Alberto Tamargo

VEM AÍ A PRIMAVERA

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O EQUINÓCIO DA PRIMAVERA Estamos perante um equinócio - o da Primavera. Os equinócios acontecem duas vezes por ano, quando o Sol, na sua aparente rota, cruza o plano do equador celeste. Isso dá-se na noite de 20 para 21 de Março, e entre 22 e 23 de Setembro. No hemisfério sul, ocorre o inverso. A variação entre esses dois dias sucede por força dos anos bissextos que fazem deslocar de um dia, o calendário. Nessa precisa data, o dia e noite têm igual duração. Sabe-se que, em Portugal, em épocas pré-históricas o acontecimento era festejado em Foz-Côa. Crê-se que isso acontecia no lugar de Tambores, onde existe uma gruta escavada num penedo de quase cinco metros de altura e que era um templo. No México central, sendo os seus antigos habitantes adoradores do Sol, esta celebração perde-se no tempo, muito antes de Colombo ter arribado ao continente americano. O rito (hoje retomado) é para honrar Quetzalcoatl " a serpente emplumada ", o mensageiro dos deuses aztecas, relacionada, no

o contrato

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Contrato, contrato Contrato faremos Sábado de Aleluia, desmancharemos Domingo de Páscoa, pagaremos Era assim de dedos mindinhos entrelaçados, mal se entrava na Quaresma E em cada dia seguinte ao contrato, o gritado “ ajoelha-te” que fazia flexionar o nosso ou o joelho do outro Dias e dias até ao amanhecer do Sábado de Aleluia Um sábado sempre de sol Invariavelmente luminoso aquele chamar-nos ela bem cedinho: “Meninos vão desfazer o contrato” E ala que era ver quem mais apanhava surpreso o companheiro de contrato e lhe atirava certeiro de detrás de um vão porta: "ajoelha-te e paga-me" E no raiar de Domingo ressuscitavam as "pagas": Uma meia dúzia de amêndoas coloridas num embrulhinho de celofane Um folar dos pequeninos ( feito de propósito para o caso) Um pacotinho de "amêndoas de pinhão" (tudo conforme o acordado que se havia queixas, rolavam no empedrado, ou que mais certo no pó do terreiro, os fatos estreados) e os sorrisos e a ga