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  eremitas      eremitérios    alucinações   PAPAS DE MILHO COM BERBIGÃO E MOREIA FRITA sem pejo permito-me supor que as genitálias que me depositaram na praça d’armas em lagos me tenham deixado a memória de sagres que os quatro irmãos conheceram precocemente propenso para a introspecção conheci três momentos marcantes comigo próprio: numa reformada barcaça acostada numa ilha do sena próximo de paris   na volta ao lago leman em pedaleira num só dia e o recentemente atingido nível grão-mestre-ouro na paciência solitária spider da microsoft se catalogar estes como inclinação eremítica    como desafios aos limites pessoais   hoje   terei que descrever o que senti há uma semana como plenitude com as rochas do martinhal em frente    o forte azul do mar   a conjugação da nortada e do vírus restituindo a sagres o seu carácter de finisterra    as papas de milho com berbigão e a moreia frita de novo sem pejo   concluo que se pode atingir a plenitude sem ter atingido o âmago de si

ARTISTAS DE BARÃO

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ARTISTAS DE BARÃO As fotos são de Carl Zimmerling. com a materialização em volume de duas cenas criadas em escrita aqui no blog lagos.pt com o título ”variações sobre o tema a rocha de sagres”,  participo na exposição Artistas de Barão cuja abertura terá lugar este sábado, 21 de Junho, pelas 18 horas.

eremitas eremitérios alucinações

eremita variações sobre o tema “a rocha de sagres” sentado de escarapela na testa de um continente olhando o imóvel peixe das profundidades aquáticas: possuidor de luz própria fora-me deixado para que me alimentasse por espacívora ave de arribação. (e assim vezes que não foram contadas sucederam-se a estrela diurna e as estrelas nocturnas). eremitérios variações sobre o tema “a rocha de sagres” um pé de escarapela na testa de um continente e outro tacteando a ascendente coluna de ar: sentindo-me alimentado planei até à horizontalidade aquática a que devolvi o peixe que me fora deixado por espacívora ave de arribação das profundidades aéreas. (nadou sem pressas para lá da translúcida película que separa água e ar). alucinações variações sobre o tema “a rocha de sagres” avisado pelo seu comprador para esta freguesia ibérica, goldman sachs já sabe da existência de um eremita na testa deste continente que está permanentemente ligado ao cosmos: não me po

eremitas eremitérios alucinações

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eremitérios ( variações sobre o tema “a rocha de sagres”) palmas das mãos assentes de escarapela na cabeça de um continente corpo na perpendicularidade fronteiriça entre   terra e   água: antelucano senti pousar-se-me nas solas dos pés arívora ave de arribação de grande porte. UNIVERSIDADE DE LAGOS   O problema da Freguesia é ter muitos pobres e poucos milionários. Os incrédulos não acreditam que se possa chegar a milionário através da cultura.                                                                                                                            photo f.castelo ANFITHEATRO 1 : HONORIS CAUSA PARA DUARTE LIMA Duarte Lima e a supostamente assassinada herdeira de um industrial, fizeram-se a si próprios a partir de uma infância de grandes dificuldades, utilizando meios bastante exíguos. Ela possivelmente com os mais tradicionais, ele com os mais difíceis, ou seja, o estudo e a cultura. Raros foram os seus colegas de parl

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eremitérios ( variações sobre o tema “a rocha de sagres”)   cotovelos de escarapela na cabeça de um continente queixo apoiado entre as mãos: a chama no olhar captada pelos satélites é o reflexo do vulcão de monchique. eremita quando o cansaço dos delirantes corredores do labirinto misantrópico me leva a pensar em civilização saio para ver a planetária noite dos óscares e o infatigável labor das pás de uma ETAR. alucinações na realidade sem medida nem compreensão em que vive o divino tudo tem o mesmo valor e porque tudo é igual tudo lhe é indiferente até a sua própria existência (de que com toda a razão chega a duvidar): é um tornado sideral um crocodilo devorando uma cria humana um pedófilo.

eremitas eremitéros alucinações

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eremitérios     escorreguei de costas no sono e na vigília estrelada e acordei com os pés destapados prolongando-se para lá da rocha de sagres. ( variações sobre o tema “a rocha de sagres) flutuei de costas no sono e na vigília estrelada e avistei lá cima dois pés: o calcanhar de um equilibrando-se no polegar do outro prolongando-se para cá da rocha de sagres. (flutuando a dez metros por cima da rocha são assimiláveis as duas imagens: a do escorregar nas pedras e a do flutuar oceânico. se as intempéries impedirem recorra-se ao google earth).                        UNIVERSIDADE DE LAGOS                                                                                                                                              photo f.castelo       Os milionários da Freguesia têm pouca projecção internacional e a culpa é nossa que não colaboramos o suficiente. Que insensíveis portugueses classe-média seremos nós, comparados ao patriótico exemp

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eremitérios escorreguei de costas no sono e na vigília estrelada e acordei com os pés destapados prolongando-se para lá da rocha de sagres.                                                                                                                       COMANDANTE DEODATO este olhar que se aguçou remexendo nos formigueiros de agúdias.                O ANGOLANO EUSÉBIO Fora Eusébio angolano e teria a RPA providenciado (assumindo todos os encargos financeiros que viessem a ser estipulados - não descartando a hipótese de privatização, que seria coisa pacífica pois não se registaria grande contestação da parte dos actuais usufruidores) a entrada directa de Eusébio para o Panteão. PORQUE NÃO O FEZ MOÇAMBIQUE? Há na atitude moçambicana, à primeira vista, uma incompreensível dualidade de critérios, pois que, um outro grande vulto português aí nascido, Gungunhana, (que passou onze anos da sua vida num resort açoriano), viu os seus

bàrlaventzç

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. Barlaventos  . Poucos são os que vêm ao Algarve, que não queiram ver de seus próprios olhos, onde, aparentemente, tudo terá começado, no que respeita à grande balbúrdia das " muitas e variegadas gentes " que hoje se atropelam por essa Europa fora. E foi assim que, naquele princípio de tarde estival, em plena Avenida dos Descobrimentos, um carro parou junto a um nativo – um velho pescador daqueles que logo prendem a atenção pelas feições encarquilhadas, tostadas do sol e dos levantes (provavelmente já sem barco… tramado pela referida balbúrdia que vai pelas europas). O condutor simplesmente perguntou: – Sàgrez... Sàgrez?... O bom do marítimo, chegando-se mais ao carro, repetiu, dizendo: – Sagres?... – não fora ele ter entendido mal. Ele que nunca tampouco, tinha aprendido o que quer que fosse do celebrado inglês de praia. – Yes, Sàgrez – repetiu o estrangeiro. – Ná qu’ enganar! – apontou para a estrada e para as bandas de poente, levantando e baixando

PRESERVAR O PASSADO

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No meu recente livro " Algarve Ontem " há um poema a um menir. E a própria imagem do menir, a preto e branco.   . . A pedra ali está, sereníssima, há anos hibernada sem desespero, à espera duns olhos comovidos com quem reinventar os mistérios da respiração tranquila dos matos. - . Nota histórica: Estão contabilizados mais de uma centena de menires, no Algarve. A maior parte encontra-se no Barlavento, na região de Sagres, por terra, certamente deitados ao chão pela mão do homem. Muitos deles devem ter sido eregidos, no final do Neolítico Europeu, entre 3000 e 4000 antes de Cristo e são símbolos pagãos. O seu significado continua envolta nalgum mistério, mas crê-se que poderiam assinalar locais sagrados virados para o culto da fecundidade, já que parecem ter sido concebidos como formas fálicas. . * Ao que consta... alguns destes monumentos têm sido levados para a estranja!..  , Ver outros menires AQUI

SAGRES

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"O Infante de Sagres" O poema e a imagem (14 cms x 9 cms) fazem parte do livro " Algarve Ontem ", a publicar.