o contrato
Contrato, contrato Contrato faremos Sábado de Aleluia, desmancharemos Domingo de Páscoa, pagaremos Era assim de dedos mindinhos entrelaçados, mal se entrava na Quaresma E em cada dia seguinte ao contrato, o gritado “ ajoelha-te” que fazia flexionar o nosso ou o joelho do outro Dias e dias até ao amanhecer do Sábado de Aleluia Um sábado sempre de sol Invariavelmente luminoso aquele chamar-nos ela bem cedinho: “Meninos vão desfazer o contrato” E ala que era ver quem mais apanhava surpreso o companheiro de contrato e lhe atirava certeiro de detrás de um vão porta: "ajoelha-te e paga-me" E no raiar de Domingo ressuscitavam as "pagas": Uma meia dúzia de amêndoas coloridas num embrulhinho de celofane Um folar dos pequeninos ( feito de propósito para o caso) Um pacotinho de "amêndoas de pinhão" (tudo conforme o acordado que se havia queixas, rolavam no empedrado, ou que mais certo no pó do terreiro, os fatos estreados) e os sorrisos e a ga