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o homem do عربية

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Ando tão triste! Tão preocupada! Nem faço a Avenida como é meu costume desde de cá de cima até ao Pau-da-Bandeira lançada Não saio do Hospital-Velho, Cerro-das-Mós lá ando... desço pelo outro lado páro na levadiça e fico olhando de longe… (Vai dando para ir ao pão, ao peixe ao correio e ao banco na Ameijeira, claro! O que não tenho é ido à Praia-da-Batata) Mas eu não posso, não aguento… Pensar nele ali abandonado sem ver o rio, nem máquinas fotográficas nem ver os camones… O Gonçalo Santo, está lá mais adiante saíu debaixo do Arco mesmo a tempo Agora o Gil… coitado!! Como estará ele? Não pensam nisso os meus conterrâneos?! Com este calor e o Gil sem ver o mar sequer... despojado o pobre da razão de viver... Tenho tanta pena! Dá-me cá um desgosto! Um dia destes encho-me de coragem Desço a avenida e vou ter com ele Levo-lhe um garrafão mato-lhe a sede Aproveito e convido um senhor das obras ele faz de camone e eu tiro-lhes umas fotos Pobrezinho do Gil vai ficar satisfeito.