Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2016

POÇAS DE THEATRO

                                                                             molhe os sapatos FALA GLOBAL FALA MATERNA - Fala inglês?   - Acabadas as tarefas diárias sentou-se baixou a luz do candeeiro a petróleo puxou do cabelo um gancho e pôs-se a escarafunchar os buracos dos dentes       assim ficámos até ser hora de dormir       ser essa a minha fala nunca ter outra.

POÇAS DE THEATRO

molhe os sapatos EM TRANSPORTE PÚBLICO FARENSE - Adolo cidade de Falo      sel da china comunista dona da EDP      meu pai sel contla capital e bulguesia como seu glande compatliota Dulão Baloso      senhol sel filho de Falo? -Com toda a honra         e adorava aprofundar fala chinesa.

POÇAS DE THEATRO

POÇAS DE THEATRO                                                                            molhe os sapatos                                                                                              A MAGIA DA PALAVRA                                                       TRÊS VARIAÇÕES -Esqueça por momentos o seu incorruptível e intratável cepticismo e suponha-me possuidor de poderes especiais     diga-me duas palavras de efeito mágico que gostaria que eu lhe pronunciasse. -Compro-lhe tudo. -Sou Goldman Sachs e compro-lhe tudo      abra a porta. - E eu sou parvo!?       Como se Goldman Sachs falasse a minha língua! - Eu podia comprar-lhe tudo      mas devo avisá-lo que isso traria negativas repercussões para si em termos de eternidade.  -Compre metade.

POÇAS DE THEATRO

POÇAS DE THEATRO                                                                            molhe os sapatos                                                                                                                                           OS SEM E OS COM - Chegou com o crepúsculo e depois de comer a sandes que tirou do bolso fechou os olhos      já passaram todos os autocarros que havia para passar               é noite cerrada quero dormir e você com o cu no lugar em que ponho a cabeça. - Desculpe sou um com-abrigo. (ou: é noite cerrada e nunca mais tira esse cu donde e onde     quando quero dormir    pouso a cabeça).