LAGAR DE AZEITE
  -   Dizem do modesto ramo de oliveira a paz   e dizem-nos do seu ditoso fruto a luz   que iluminou as noites de reflexão dos gregos.    .   Só por isto eu teria de louvar o puro azeite,   este lugar eleito, este lagar de azeite   onde a prensa arrebatava a flor dos fluídos   que dão perfil e força às veias da memória.    .   Também nos dizem do primado do seu reino   de enfrentar o frio, a decrepitude, os rudes sóis   e nos proteger do estertor fatal da morte   graças à excelência dos seus delta colestróis.    .   Mas mais que tudo pelo paladar, o gosto antigo   no bacalhau e noutros pratos celebrados,   na sardinha em lata como era nesse tempo,   na caldeirada, nas cavalas, nos charros alimados   .em 
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