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eremitas       eremitérios     alucinações   A MATÉRIA NEGRA INVISÍVEL E IMPENETRÁVEL impenetrável porque suspeitamos intuímos e depreendemos que exclua o vaivém: quando se entra nela é-se ela na sua permanência sem tempo compartimentado. VARIAÇÕES ÁRVOREBERG Ária a árvore cresce pelas duas extremidades e é a junção o equilibro a obra entre o aéreo e o subterrâneo. Variações 1 os animais apenas crescem para cima mas que tentativas não fazem para criar raízes. Variações 2 o homem sem chão redobra na pesquisa de raízes aéreas. Variações 3 ao querer compensar desenvolvendo raízes aéreas o homem depara-se com a obrigação de reactivar obnubiladas ou insuspeitadas raízes subterrâneas: assombrado (e feliz?) conclui que ambas são uma. ouço música permanentemente mas a de origem humana espaçadamente. Ária, das variações Goldberg, jsbach. Fernando Maurício:   Fui de Viela em Viela, Igreja de Santo Estevão. José Manuel Osorio :Igre
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/ nem aluno ESPECIAL ENSAIO SOBRE O POEMA FUI DE VIELA EM VIELA Tese de Mestrado O poema deste conhecido fado é da autoria de Guilherme Pereira da Rosa. Foi musicado e cantado pela primeira vez pelo grande Alfredo Marceneiro. Não escolho um do outro, a prova é que oiço sempre os dois, mas toca-me a interpretação de Fernando Maurício em dois pormenores: a postura imóvel e a maneira como trabalha as frases, elevando o canto ao nível declamatório ex. ainda recordo agora     a visão     que ao ir-me embora Este torneamento das frases e das palavras aparece de maneira marcante no final de A Igreja de Santo Estevão quando diz : as vozes que sabem cantar o fado. Aqui ficava já referido o declínio do Fado, quando, acabada a sua ligação à fidalguia (os fidalgos que o iam frequentar para acanalhar-se - num regresso fantasmagórico às ontológicas origens) caiu na classe média, culminando ingloriamente como património mundial não sei d
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COMANDANTE DEODATO GUERRAS JUSTAS GUERRAS INJUSTAS Num primeiro plano, as guerras são feitas por todas as espécies para controlo de território riquezas e sobrevivência. Noutro plano, pelo equilibro populacional. Noutro plano ainda, são o padrão violento que está no aparecimento do universo. Um bom comandante não tem causas: é um profissional que tecnicamente resolve situações criadas localmente pelas forças, fluxo e refluxo, do universo. Ter essa consciência não impede que o militar duvide se está a lutar por uma justa causa. Disto não se livra o militar. A justiça, criação humana, é um fungo imperceptível e sem função no universo. O homem descobriu o absurdo. Sem o homem não se conhecia  o universo. Ária das Variações Goldberg, jsbach   Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício Fandango de António Soler, por l’Arpeggiata 5ª feira    eremitas      eremitérios    alucinações   TEMPO DE SEMEAR FAVAS ASSOCIAÇÃO CAMPO ABERTO COMPLETA 2
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eremitas      eremitérios    alucinações   CAVILAÇÕES nas protectoras noites do eremitério dei por mim em intermináveis e infatigáveis cavilações sobre o que me teria conduzido à perda da compreensão da linguagem em vigor entre os semelhantes: concluí que a causa do desinteresse não foi tanto por um antagonismo social ou cultural mas sobretudo pelo respeito de que o meu próximo me é merecedor: sintetizando: compreendendo-o  perder-lhe-ia o respeito. (Variações goldberg         Fui de viela em viela    fandango António Soler) 2ª feira     COMANDANTE DEODATO TEMPOS DE GUERRA TEMPOS DE PAZ   CAMINHOS E ARTE    NA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO 1,2,3 de novembro Org. ALMARGEM O GRUPO AMIGO DE LAGOS, reunindo conhecidos artistas plásticos da cidade, promove  o seu primeiro Salão Convívio, a inaugurar no último dia do mês, na sua sede, na Rua Cândido dos Reis, 90. Apresentação do livro O Teatro do Oprimido na Periferia de Lisboa Cidade, Cidadania e A
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eremitas      eremitérios    alucinações   A FONTE DAS EMOÇÕES pelo muito que dela dependo e pelo muito respeito que lhe tenho apenas a procuro de mês a mês: colocados os auriculares do computador  começo pelas variações goldberg de jsbach    geralmente fico-me pela ária (é nela que sinto concentrada toda a sobriedade da precisão matemática)      outras vezes  expando-me para o fado cravo nas interpretações de alfredo marceneiro  seu autor e de fernado maurício (é a interpretação deste que ultimamente mais me atrai: erecto  imóvel os braços ao longo do corpo) e fecho a sessão com fandango  de antónio soler na interpretação de l’arpeggiata. VIM DE LÁ AGORA MESMO Actualmente a pesquisa em que estou empenhado é a de descobrir indícios que me levem a concluir que a exaltação espiritual e a pacificação que sinto neste momento, provenham da mesma região cerebral que me possuía quando, adolescente, saía da casa da D. Perpétua na Rua dos Burros em Lagos.   No intervalo dess