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CANTADORES DOUTROS TEMPOS

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" Assim se canta, como vem no folheto!... "   Vale mesmo a pena ampliar, para ler os versos! bradava o protagonista destas cenas patéticas, de canto e fortes emoções, para anunciar o começo do espectáculo. Cantavam o fait-divers , tal qual, ou com parecenças… a certos jornais e televisões de hoje. Gente muito pobre, que não tinha nada de nada!  E o sustento desses desencartados da sorte, era a venda do folheto que trazia a descrição das desgraças mais desgraçadas, impiedades, maldições e horrendos crimes, do muito de que do mais bradava aos céus, pelo país. Andavam de norte a sul, por tudo quanto era feiras e mercados, romarias, festas religiosas ou pagãs. E, claro, eram vistos em Lagos, pela Feira Franca e no dia da Procissão da Senhora dos Aflitos... As estórias eram cantadas em versos muito pobres, rima de pé-quebrado, mal amanhados. Este tipo de arte popular, que fazia explodir as emoções até às lágrimas, a compaixão e o falatório apa