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A Grande Exposição do Alonso,  " ANTES QUE ACABEM ",  sobre O Espírito de Abril ,    (em que também participo),   continua patente ao público, no Centro Cultural de Lagos e pela Cidade.   No dia da Apresentação: As autoridades oficiais, Alonso e eu. Alonso (de frente); Maria Joaquina Matos, Presidente da Câmara Municipal de Lagos (de azul escuro). Parte da minha participação. A outra são vídeos (em sala própria), também no Centro Cultural.

 foto carl zimmerling deodato joão e jesus eram primos irmãos e poderiam ter sido poder na judeia, não fora o ocupante que assumia a civilização na altura. as suas profecias de libertação e igualdade entre os homens mereceram, por parte do judaísmo a recusa e por parte do ocupante a decapitação de um e a crucificação do outro. toda a civilização é arrogância. daí a peça que intitulo "salomé ou a arrogância das civilizações". ao contrário de jesus, joão não foi ressuscitado. faço-o em duas peças intituladas "são joão ressuscitado por um serralheiro marxista" e "são joão ressuscitado por um artista místico", em que profetizo a inevitabilidade ( e as notícias recentes do vaticano - somando-se a outras ainda não esfumadas -  abonam a meu favor) da ressureição do profeta e do cristianismo. duas peças são em madeira de sobreiro e de cedro, três outras em pasta de serradura. o corpo transporta arte, ora envolvendo-se nela, ora com ela criando asas, e qu

E L S E Para mim São João Batista foi um profeta que acordou e consciencializou o povo e preparou a gente para a Luz que Jesus veio trazer mais tarde. Vou interpretá-lo com pintura abstracta e simbólica. Vou usar acrílico no canvas com mixed media.   foto carl zimmerling                             A Arte atravessa todos os tempos e culturas. Ultrapassa os nossos limites e chama perguntas.  Na maior parte dos casos a Arte pode abrir novas perspectivas, toca o  coração com beleza e através dela é possível perceber o divino. Em   geral a vida não existe sem Arte.

o  corpo transporta arte ora envolvendo-se nela   ora com ela criando asas e  quando dela se despoja  sateliza a perenidade do efémero  fotos f.castelo      

AO DOENTE LEVANTA O MORAL logo ao sair da porta do Hospital São Gonçalo vêem-se as favas , se atravessarmos a rua e nos aproximarmos observa-se que há batatas, quatro jovens figueiras com, na caldeira a seus pés, alfaces e alhos, e outras pequenas e indistintas árvores. agora que sai mais caro o prazer de ver terra cultivada - pagar a via do infante para passar a ponte do guadiana - esta leira bem tratada alegra.  a mesma pessoa que me fez visitar o terminal de contentores no porto de Hamburgo mostrou-me, também na qualidade de director para que fora eleito, o espaço posto à disposição da   associação de amantes  da jardinagem e horticultura. entre nós a classe média ainda não apagou da memória a lembrança dos escravos da gleba que foram os seus avós  e despreza tudo  que possa fazer lembrá-lo . se o auto-caravanismo é um regresso ao nomadismo, também a febre de cultivar é um mergulhar na memória profunda, que nos leva ao momento de uma importante passagem do homem para outr