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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre /nem alun o DOIS CRISTOS    DOIS MESTRES SIZA VIEIRA deodato em BARÃO DE SÃO JOÃO   Um, sugerido, perpetua a imagem convencional. O outro, explicitamente humano, autodescrucifica-se. O Divino, nunca morreu porque desconhece a morte. O Encarnado morreu e ressuscitou. O Divino, não subiu aos céus porque dele nunca saiu: os céus é todo o lado e todo o lado é ele. O ressuscitado como humano teria, obrigatoriamente, reencontrado a morte em posterior ocasião que ficou desconhecida, após um trajecto de vida desconhecido. Ainda na cruz, o autodescrucificado, serve-se do incomensurável e humanamente incompreensível poder divino, e decide que o homem ressuscite para continuar a empresa por si divinamente tomada, de libertar o povo judeu do jugo da civilização regional em funções na altura. João 18:36 O meu reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem, mas a
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         aves que passam figuras - deodato foto       - carl zimmerling local     - rua guerreiro tello       barão de são joão   três    passos de uma sequência exemplar: d.    fixa a imagem na parede. CZ  descobrindo-a,  responde  fixando-a em foto e em palavras. ds      responde às palavras.                                                                             cabeças e corvos em direcções opostas contemplando de baixo os movimentos de cima há musica ?  perguntam os surdos                                                                                                         CZ a do silêncio        respondem os cegos                               deodato santos                                                                                                                                   

Deodato Santos - Artista? Figurinista? Escultor?

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“ Sou desmesuradamente exigente para com a arte: desejava que ela trouxesse uma resposta. Senão para uma pessoa pelo menos para a humanidade. Por isso nunca me atrevi a chamar-me artista: certa vez chamei-me figurinista, porque faço figuras, hoje nem isso ”. Perceber, à conversa, quem é o Deodato artista, não é fácil. Não só porque é sempre difícil reduzir a palavras simples a obra, o sentir e o pulsar daqueles que operam no universo das artes como é difícil interpretar a sua mensagem em linguagem corrente. E talvez deva ser assim, porque se fosse fácil esse diálogo e esse entendimento, ficaria desmobilizada a manifestação artística por desnecessária. No fim de contas, será mais clara e precisa a obra artística do que as palavras da entrevista. Da entrevista possível, com poucas perguntas e mais desafios, deixamos o excerto da digressão do autor ao sabor da sua plena liberdade. Deodato Santos veio cá parar “via nascimento”, em 1939, como ele próprio referiu, portanto é lacobrigense de

velhos e coisas desse tempo

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DEODATO velhos e coisas desse tempo Personagens ímpares da vida de Lagos e um baile da desfolhada animam os espaços do Centro Cultural de Lagos até 28 de Maio. Depois de apagadas as luzes e trancadas as portas, imagino as conversas daqueles homens ali encerrados sobre si próprios e tudo o que são, ao som do acordeão que geme e dos passos de dança que se arrastam no pátio. Imagino tudo isso, acontecendo na noite tranquila.