UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre nem aluno CULTURA E TURISMO Certos sectores das populações de Lisboa e Porto começam a resmungar achando-se incomodados com o turismo. Importantes sectores chamam a atenção para que é necessário produzir mais animação para oferecer aos turistas. Também no Algarve assim foi, e ainda bem, pois muito da cultura que hoje temos se deve à necessidade de contentar a população flutuante. A própria criação de uma delegação da Secretaria de Estado da Cultura pode ter tido essa finalidade. O primeiro delegado foi um homem dos meios intelectuais de Lisboa que possivelmente não achava que o papel da cultura se limitava a isso. Até a circunstância de não ter sede própria, tendo sido albergado pela Comissão Regional de Turismo numa sala com uma secretária, pode ter deixado subentender uma certa dependência, um estar ao serviço de. A certa altura Tomaz Ribas pela cultura Cabrita Neto pelo turismo, trocaram argumentos que provoca