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ARTISTAS - GIL MADDALENA

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 GIL MADDALENA a essência do instante foto inês silva - ccl mediterrânico, do sul de frança. antes de lançar-se com sua mulher na travessia do atlântico, vindos da bretanha, atracou a norte da lusitânia por uns dias. e foi ficando. hoje está instalado não longe de lagos cozinhando num forno solar por si construído, os produtos que cultiva na sua horta. o espaço em que adora trabalhar é nos palcos dos concertos onde procura o olhar o rosto um gesto ou a posição que o corpo do músico tomou, que evidencie que esse homem está noutro momento. é esse instante, esse relâmpago, que procura. é como se quisesse extrair da totalidade um instante que se possa agarrar. tirar do inatingível uma bóia de compreensão. que materializa com um gesto de linhas do lápis. as coisas nunca acontecem por acaso. ou sim. encontrei com o meu interlocutor umas respostas para questões que me andava a pôr sobre estas conversas. a essência do instante.  temos em comum o lápis.

lacobrigenses no Festival da Canção 2011

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 Em directo, na RTP, no próximo dia 5 de Março.  * Intérprete - Ricardo Sousa; Letra - Fernando Guerreiro;  Música - Carlos Freitas; Produção: Paulo Ribeiro

estórias de Lagos & arredores, o livro

Jorge Luís Borges dizia «que todo o poeta inteligente é um bom prosador»; assegurava ainda que o ponto de partida para essa ideia fora Stevenson, mas isso já era apanágio de um homem brilhante como o era Borges que deixava sempre a ideia de que, por mais inaudita fosse, uma excelente ideia nunca partia dele. Estórias de Lagos & arredores, de Vieira Calado, é, para mim e acima de tudo, o artifício de bem saber prosear. E isso percebe-se de imediato, assim que começamos a descer a rua com o autor e, com ele, nos espraiamos, « por força da quentura dos ares deste chão benzido pelos deuses da frouxidão e da pasmaceira; e da costa esbelta onde o mar vem desaguar uma salmoura apetecível em areias louras, tomadas pelo mel de meridianos sóis » (pág.11) deixando a apatia na firmeza insípida de uma calçada debaixo das solas; as cidades, os homens, a vida e a morte repetem-se nos tempos e espaços, e ficariam reduzidos à banalidade de acontecimentos, ou na memória restrita dos afectos, não fos

Claustrofobias, o livro

O culto do objecto. Sendo um livro, começa-se pelo apreço da capa, que é bonita. Passando pelo desígnio do autor, fica-se com a ideia de que há uma tentativa de justificação do acto da escrita, o que, para mim, é sempre improcedente; escrevemos aquilo que queremos ler (ou ouvir contar) e ainda ninguém escreveu (ou nos contou); escrevemos pelo prazer de realizar, é uma forma de edificação como outra qualquer; escrevemos para apertar o nó à corda que se balanceia e nos coloca à prova em cada patíbulo; escrevemos para limpar o baço do espelho; escrevemos por idealismo, o culto de ser autor; escrevemos porque a isso não somos obrigados; enfim, escrevemos! O prefácio é como um bom prefácio deve ser: generoso; exultante, anima de expectativa o leitor. O livro: é pela atmosfera que nos enredamos sem grandes resistências e nos dispomos a estar presentes; se atentos, não nos escapará a interessante ligação temporal entre as diferentes partes da narrativa, que nos parece consonante apesar das in

Artistas de lagos

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Anatólio Falé , foi sem dúvida um dos grandes marcos da cultura Nacional. Um Lacobrigens e. Aqui o Corridinho de Lagos, interpretado pelo Grupo Coral de Lagos. carregar em play para ouvir Get Your Own Player!