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A mostrar mensagens de abril, 2020
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/ nem aluno UNIVERSIDADE DE LAGOS NÃO APOIA ESCOLA ZÉ DÁ PEIDOS Era um homem reservado que reservava toda a sua energia concentrada, exclusivamente para servir a sua arte. Em intervenções com que respondia ao que chegava à babugem do seu acerado espírito crítico, sublinhando o seu acordo ou desacordo, segundo estritos princípios filosóficos e de aguçada análise do comportamento humano em sociedade. Nunca se deixaria embarcar e iludir pela indústria global do entretenimento para massas facilmente controláveis, muitas vezes pedindo para o serem. Assim, discordo liminarmente e sem pruridos diplomáticos ou de amizade, do Comandante, com a sua iniciativa de que se crie a referida escola em Lagos. Sobretudo neste momento em que as televisões já se apoderaram dessa arte, mas que, não querendo horrorizada (tão classe média baixa) utilizar a nobre linguagem popular, utilizam a fina expressão flato ( lixiviada insípida e anódina). Um
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COMANDANTE DEODATO   UMA ESCOLA EM LAGOS Não pondo em causa a estrutura escrita do texto, houve quem, nas redes sociais, me tenha apelidado de mocho prostático incontinente, a leste da realidade retrógrado e homofóbico, por não ter reparado que a bifuncionalidade é hoje uma trifuncionalidade aceite e considerada. Consulte postagem anterior. Sinteticamente  responderei que há muito que observo na sociedade civil esses sinais, e que os reconheço como motor de todas as actividades civis, seja no comércio entre empresas seja entre indivíduos directamente. Na instituição militar sobe-se pelo mérito. Direi que até ao momento da minha passagem à reserva e posterior aposentação nada disso se manifestara na sociedade castrense. E que, tal tivera acontecido, fosse a que nível hierárquico fosse, teria sido de imediato metido na ordem. Isto dito e não obstante, pessoalmente, acho que nunca se deve fechar a porta a um sincero patriota, ansioso que esteja por pôr o seu
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COMANDANTE DEODATO UMA ESCOLA EM LAGOS QUE PODERÁ ASSISTIR PSICOLÓGICAMENTE TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL Para a minha promoção a Comandante defendi a tese intitulada CORPO HUMANO A PRIMEIRA MÁQUINA DE GUERRA, em que defendia que todas as armas conhecidas desde os primórdios da humanidade até agora, eram extensões do corpo, inclusas, para além dos óbvios membros, todas as aberturas. Vem logo ao pensamento o CANHÃO: uma abertura que proporciona, sob forte pressão, a projecção de um projéctil que, para além dos estragos no edificado provoca uma ensurdecedora e desmoralizadora compressão do ar, a que se juntam incomodidades respiratórias. Neste tempo, em que conhecedores e especialistas não hesitam em designar como Guerra, assiste-se como era de esperar, ao aparecimento de novas armas. Entre elas toma relevante importância a BOCA. Antes confinada aos preparativos, à espionagem, à contra-informação e desinformação, à guerra psicológica e ao lançamento da palavra de ordem
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POÇAS DE THEATRO     descalce os sapatos BÓIAS E ÂNCORAS  acha que a interrupção temporária de casamentos baptizados funerais e festivais e tantas   outras manifestações que constituem bóias-âncoras cujo desaparecimento deixaria a população desnorteada, levá-la-ia por si própria e sem profetas a procurar outras e diferentes balizas de segurança     não tenho tido ocasião de considerar tão complexa questão        e só agora neste período ou desde sempre     desde sempre que as questões do foro  lascivostentatório me deixaram num estado de semiimobilidade de julgamento       curioso!     uma espécie de beatitude             agora que me diz isso!?   não   nem tanto    longe disso      lassitude         ah! 5ªfeira               eremitas eremitérios alucinações
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eremitas      eremitérios    alucinações   NÁVOLTÁDAR desde cedo e desde logo no instante em que a vida tomou consciência de si própria nesse preciso momento ficaram definidas as poucas (duas?) e únicas atitudes possíveis a ter face à incógnita.                                    2ªfeira   POÇAS DE THEATRO descalce os sapatos
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/ nem aluno   OPORTUNIDADES E HERANÇAS JO, o Comendador, revelou que a sua entrada no domínio da arte se ficara a dever ao mundo judaico, numa oportunidade que logo aproveitou. Estava eu a trabalhar na penumbra da cave e o homem que me observava a partir dos três degraus que faltavam descer, disse-me, ao dar pela sua presença, que quando tivesse material suficiente me faria uma exposição no seu barco acostado na margem do Sena. Eu vivia num aposentado barco de dragagem acostado não na margem chic como o dele, mas numa ilha uns quilómetros mais abaixo. Tinha lá chegado por acaso directamente da Praia da D.Ana em Lagos, e só algum tempo depois soube que estava num lugar que fora dos Impressionistas. Ao pretender ir a terra a cheia fez-me perder o controlo do bote e teria que esperar algum tempo até lá poder voltar. Mais uma vez o acaso, através de Maryvonne Guyot, me levaria a encontrar acolhimento temporário numa república de
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/ nem aluno ESPECIAL ENSAIO SOBRE O POEMA FUI DE VIELA EM VIELA Tese de Mestrado O poema deste conhecido fado é da autoria de Guilherme Pereira da Rosa. Foi musicado e cantado pela primeira vez pelo grande Alfredo Marceneiro. Não escolho um do outro, a prova é que oiço sempre os dois, mas toca-me a interpretação de Fernando Maurício em dois pormenores: a postura imóvel e a maneira como trabalha as frases, elevando o canto ao nível declamatório ex. ainda recordo agora     a visão     que ao ir-me embora Este torneamento das frases e das palavras aparece de maneira marcante no final de A Igreja de Santo Estevão quando diz : as vozes que sabem cantar o fado. Aqui ficava já referido o declínio do Fado, quando, acabada a sua ligação à fidalguia (os fidalgos que o iam frequentar para acanalhar-se - num regresso fantasmagórico às ontológicas origens) caiu na classe média, culminando ingloriamente como património mundial não sei d
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eremitas      eremitérios    alucinações Eremitas Eremitérios Alucinações para se livrarem da sua condição soube de eremitas que de todos os lugares e de todas as coisas fizeram eremitérios: em breve poderei concluir se o conseguiram ou se alucinaram. Com uma frequência que não me dei ao trabalho de quantificar ouço música produzida pelos semelhantes da minha espécie. É sempre a mesma e na mesma sequência: VARIAÇÕES GOLDBERG de JSBACH – fico-me geralmente pela Ária) , FUI DE VIELA EM VIELA (na interpretação de Fernando Maurício- a sua pose erecta braços ao longo do corpo sem mexer os pés - e do seu criador Alfredo Marceneiro com música Guilherme Pereira da Rosa) do primeiro ouço ainda Igreja de Santo Estêvão. E termino pelo Fandango de António Soler, por Arpeggiata. E assim me fico pelo tempo indeterminado que já referi. 2ª Feira UNIVERSIDADE de LAGOS     OPORTUNIDADES
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eremitas      eremitérios    alucinações substitui por razões de actualidade o que estava anunciado AS FIGURAS SILENCIOSAS não tomei tento nas palavras tão fascinado fiquei pela enigmática imagem:   um homem de escuro sentado em postura estática na rectaguarda de um homem de branco em pé pronunciando-as numa praça esvaziada.   2ª Feira UNIVERSIDADE de LAGOS     OPORTUNIDADES