Lagos podia ser um poema cubista?
 Cinco Horas  Minha mesa no Café, Quero-lhe tanto... A garrida Toda de pedra brunida Que linda e que fresca é! Um sifão verdade no meio E, ao seu lado, a fosforeira Diante ao meu copo cheio Duma bebida ligeira. (Eu bani sempre os licores Que acho pouco ornamentais: Os xaropes têm cores Mais vivas e mais brutais).  Mário de Sá-Carneiro