Lagos podia ser um poema cubista?

Cinco Horas
Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!

Um sifão verdade no meio
E, ao seu lado, a fosforeira
Diante ao meu copo cheio
Duma bebida ligeira.

(Eu bani sempre os licores
Que acho pouco ornamentais:
Os xaropes têm cores
Mais vivas e mais brutais).

Mário de Sá-Carneiro

Comentários

Anónimo disse…
Gostei muito, mesmo muito!
vieira calado disse…
N'é isse qu´ é digue!...
Atão e a caracolada?
éf disse…
Arion: Pá, atão ké do teu berlogue?

Vieira: caracóis cubistas?
Fátima Santos disse…
já vi este post umas quantas vezes e fico sem uma palavra de jeito para dizer simplesmente o que agora digo: a foto é um espanto! ficava espectacular numa minha parede! :)
éf disse…
Seilá: que tragédia. paredes na parede.

:S
Anónimo disse…
Arion,
o que aconteceu ao seu outro blog? Embora não tivesse o hábito de comentar, costumava passar por lá para ler os seus textos pois eram, quase sempre, brilhantes.

Rita
Anónimo disse…
absolutamente.


visto assim.


fotografado a um passo do céu...podia.



________________gostei. muito.




(piano)
Anónimo disse…
Rita, pode encontrar-me aqui: http://o-exilirado.blogspot.com

Digamos que tive uma birra estúpida... :(

O blog está lá todo

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