Lagos podia ser um poema cubista?
Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!
Um sifão verdade no meio
E, ao seu lado, a fosforeira
Diante ao meu copo cheio
Duma bebida ligeira.
(Eu bani sempre os licores
Que acho pouco ornamentais:
Os xaropes têm cores
Mais vivas e mais brutais).
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!
Um sifão verdade no meio
E, ao seu lado, a fosforeira
Diante ao meu copo cheio
Duma bebida ligeira.
(Eu bani sempre os licores
Que acho pouco ornamentais:
Os xaropes têm cores
Mais vivas e mais brutais).
Mário de Sá-Carneiro
Comentários
Atão e a caracolada?
Vieira: caracóis cubistas?
:S
o que aconteceu ao seu outro blog? Embora não tivesse o hábito de comentar, costumava passar por lá para ler os seus textos pois eram, quase sempre, brilhantes.
Rita
visto assim.
fotografado a um passo do céu...podia.
________________gostei. muito.
(piano)
Digamos que tive uma birra estúpida... :(
O blog está lá todo