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BANALIZAÇÃO DA IMAGEM

Imagem
photo inês cerol - grupo amigos de lagos A interessante abordagem (ele que é um velejador)  de Francisco Castelo à fotografia, ocorrida na Biblioteca Júlio Dantas, no âmbito das 5ª feiras do Amigos de Lagos, sem ganchos de assalto porque conhecedora, sintética e concisa sem ser apressada e fugidia, procurou responder às perguntas leigas, não deixando de focar aspectos bem precisos da omnipresente implantação da imagem na vida colectiva. Quer no seu uso como valor documental e de memória da comunidade ( a fototeca municipal) ou na alteração comportamental das pessoas cujo dia a dia, por via da foto digital, é feito da captação exaustiva e do consumo da imagem de si próprias, o animado jogo de perguntas e respostas não me deixou tempo para a pergunta que o título sugeria. Banalização, que é muito mais que banalização. A pessoa de hoje já se habituou à permanente tomada da sua presença em espaço colectivo: quando levanta dinheiro do aparelho, quando vai às compras ao supermercado

LAGOS - PRAÇA D' ARMAS

uma praça que não gera cultura (relativização, humor), diálogo, convivialidade, torna-se numa praça de armas e dela é decorrente. cumprimentos a Jorge Rocha, que faz pela cultura em Lagos, e com quem estive a conversar na Praça D'Armas ontem, no clima especial de já prinicipiada noite de inverno.   não tomemos a coisa à letra. na Praça d'Armas, local marcante da história de Lagos Portugal, situa-se um dos exemplos mais antigos da cultura do burgo: a Filarmónica 1º de Maio, cuja sobrevivência está ligada ao nome Flosa. tem ainda a casinha da água e logo ali, já na Rua de São José (onde vive José Carlos Vasques) o atelier-galeria de Eva Schultz. mais abaixo mora o mestre Américo, e quase na subida para as Freiras, ainda está a casa do mestre António da Luz. na memória quase irrecuperável há o nome de Vitória do Bolo. quem seria? e havia a família Epaminondas, a casa lá está ainda.