LAGOS - PRAÇA D' ARMAS

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uma praça que não gera cultura (relativização, humor), diálogo, convivialidade, torna-se numa praça de armas e dela é decorrente.


cumprimentos a Jorge Rocha, que faz pela cultura em Lagos, e com quem estive a conversar na Praça D'Armas ontem, no clima especial de já prinicipiada noite de inverno.


 não tomemos a coisa à letra. na Praça d'Armas, local marcante da história de Lagos Portugal, situa-se um dos exemplos mais antigos da cultura do burgo: a Filarmónica 1º de Maio, cuja sobrevivência está ligada ao nome Flosa. tem ainda a casinha da água e logo ali, já na Rua de São José (onde vive José Carlos Vasques) o atelier-galeria de Eva Schultz. mais abaixo mora o mestre Américo, e quase na subida para as Freiras, ainda está a casa do mestre António da Luz.
na memória quase irrecuperável há o nome de Vitória do Bolo. quem seria? e havia a família Epaminondas, a casa lá está ainda.
 
 

Comentários

francisco disse…
E o Zé Grande, que foi ali enforcado.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011 às 19:11:00 WET
Jorge Rocha disse…
E as conversas são tão necessárias para a construção de significados. E tudo se complementa! Seria tão bom que se alargasse a sabedoria colectiva para evitar o “erro” sem aprendizagem. Mas Deodato, para rematar a nossa conversa de ontem. Estavam ali pelo menos duas gerações, e ambas ainda não desistiram de sonhar!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011 às 22:08:00 WET
francisco disse…
Era um lacobrigense que foi condenado à pena capital pelo crime de homicídio da esposa. Está escrito algures e o José Carlos Vasques prestou esse testemunho ao Canal História.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011 às 18:04:00 WET
deodato santos disse…
francisco: sabe em que ponto exacto da praça d'armas foi a execução? a praça deveria ser muito diferente. se calhar no meio mesmo, no lugar da escola? valeria pelo inútil simbolismo: uma escola tomando o lugar da justiça.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011 às 18:46:00 WET
deodato santos disse…
pois é jorge. isto já não é sonho já é indecorosa mentira: como é que eu posso ainda propagandear arte e cultura quando a história nos mostra que foram homens que as cultivaram em alto grau, os responsáveis por tanta coisa que já não sei se eram o bem se o mal.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011 às 19:01:00 WET
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