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    UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/ ne m aluno ESTUPEFACÇÃO EM BARÃO DE SÃO JOÃO EM NOITE DE ELEIÇÕES   Foi então na noite das eleições    estava a comemorar?   estava a preparar um trabalho para a escola    com o seu namorado?    sozinha     mostre-me onde se encontrava      aqui mesmo onde estou sensivelmente a meio daquele banco comprido em frente na empena da Pensão Casa do João neste espaço que é da Camara de Lagos e que resultou de uma proposta para o Orçamento Participativo      eu sei  proposta apresentada pelos arquitectos Filomena Carmo e Gonçalo Cabral    tinha portanto o forno nas suas costas     exactamente       e        e foi então que a ouvi a porta do forno a abrir-se       poderia alguém se ter esgueirado sem você se ter dado conta     impossível a noite ia avançada e silenciosa nem uma folha dançava nas acácias da Mata      assustou-se     assustei-me       mesmo assim foi ver o que se passava    fui   e    e abri a porta do forno     tinha dito que a ouvira
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre /nem alun o DOIS CRISTOS    DOIS MESTRES SIZA VIEIRA deodato em BARÃO DE SÃO JOÃO   Um, sugerido, perpetua a imagem convencional. O outro, explicitamente humano, autodescrucifica-se. O Divino, nunca morreu porque desconhece a morte. O Encarnado morreu e ressuscitou. O Divino, não subiu aos céus porque dele nunca saiu: os céus é todo o lado e todo o lado é ele. O ressuscitado como humano teria, obrigatoriamente, reencontrado a morte em posterior ocasião que ficou desconhecida, após um trajecto de vida desconhecido. Ainda na cruz, o autodescrucificado, serve-se do incomensurável e humanamente incompreensível poder divino, e decide que o homem ressuscite para continuar a empresa por si divinamente tomada, de libertar o povo judeu do jugo da civilização regional em funções na altura. João 18:36 O meu reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem, mas a
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eremitas      eremitérios    alucinações   A FONTE DAS EMOÇÕES pelo muito que dela dependo e pelo muito respeito que lhe tenho apenas a procuro de mês a mês: colocados os auriculares do computador  começo pelas variações goldberg de jsbach    geralmente fico-me pela ária (é nela que sinto concentrada toda a sobriedade da precisão matemática)      outras vezes  expando-me para o fado cravo nas interpretações de alfredo marceneiro  seu autor e de fernado maurício (é a interpretação deste que ultimamente mais me atrai: erecto  imóvel os braços ao longo do corpo) e fecho a sessão com fandango  de antónio soler na interpretação de l’arpeggiata. VIM DE LÁ AGORA MESMO Actualmente a pesquisa em que estou empenhado é a de descobrir indícios que me levem a concluir que a exaltação espiritual e a pacificação que sinto neste momento, provenham da mesma região cerebral que me possuía quando, adolescente, saía da casa da D. Perpétua na Rua dos Burros em Lagos.   No intervalo dess
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                        UNIVERSIDADE DE LAGOS                                    nem mestre /nem aluno                                   eremitas   eremitérios  alucinações   substituído  por razões de actualidade  MARCELIAVÉLICA RESPOSTA (não tivera outros afazeres teria respondido desta maneira) O meu amigo que foi criativo chefe de redacção do título Barlavento, criado por Helder Nunes em 74 revolucionando a imprensa algarvia, nota-se que me seguia atentamente quando fui director do Expresso. CINCO BASES Juntou cinco bases: Eu, A China, Nataniau, Kiboutzes, colonatos, para sustentar uma ideia chave. SEQUEIRO Retiradas as bases é isso o que fica. Tratar-se-à de uma peça glorificando a civilização do sequeiro e os seus heróis? E será essa peça destinada à exposição ARTISTAS DE BARÃO, integrada nas Festas de Barão de São João, organizada pela Junta de Freguesia? Conquanto este final também me pareça o pré-anúncio de qualquer coisa: