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ABRIL, hoje

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A revolução, ou estes gajos não se entendem nem à paulada, vou passear!

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E ra dia de escola, mas por qualquer razão rara deixaram-me preguiçar na cama (tal como hoje gosto de dormir de manhã), fiquei grato, todavia estranhei o sossego, a minha avó que me pregava sermões por eu dormitar mais do que a conta, estava lidando pela casa numa aflitiva bonança. Deixou-me curioso; fui averiguar, desci as escadas com muito cuidadinho, avizinhava-se um berro, claro. Lá estava a velha, espantosamente serena, não disse nada, – hoje tenho esta imagem como prova que a revolução foi pacífica – estava atenta ao rádio: tocava uma música estranha. Talvez fosse feriado, ou estava maluca. Perguntei se tinha de ir à escola, fui informado que não havia escola: tinha havido uma revolução, andavam aos tiros em Lisboa para derrubar o governo, tudo dito com um ar de alegria. Estava maluca de certeza: dias antes, contara-me com ar de orgulho que, quando de um atentado à bomba contra um tal de Salazar falhou, ela tinha ido de um lado a outro de Lisboa a pé em peregrinação, para entrega

Leituras no pós - 25 de Abril -

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Num diálogo inovador, ou próximo da língua falada, narra-se um país; a finança intestinal e memorável do mundo político-empresarial português. “Tudo Bons Rapazes” é uma obra de ficção (podia não o ser), só possível de editar no pós 25 de Abril , mas é intemporal, e talvez possa adiantar, universal. J. Pinto Sancho, Natural de Lagos, tem um percurso ligado ao ensino universitário e empresarial, andou pelas cadeiras do poder como secretário de estado, o que faz, com que nesta obra a diegese seja paritária com a realidade não ficcional. Julgo eu? Foi-me, em boa hora, cedido este livro… “Olha, toma lá, foi escrito por um sujeito cá da terra. Acho que vais gostar”. - Delicioso, e de algum modo triste, foi arrebatador o rencontro com todos os "malandros" que vivem neste livro... Recomendo.