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A mostrar mensagens de setembro, 2018
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre /nem aluno   FESTIVAL DE PEIDOFILIA   Imaginemos um tempo na história da evolução da sociedade humana em que não existia “muitamúsicamuitanimação” . Anterior ao televisivo. Anterior à fala articulada. Não faltou engenho a essas mulheres e homens para alimentarem sonhos e combater medos e criarem aquilo que mais tarde viríamos genericamente a chamar cultura. Artistas agénitos que criaram arte com os limitados meios do corpo que era o seu. O algarvio natural de Lagos, ZÉ DÁ PEIDOS, foi na sua área, grande área, um desses anupadacas, um precursor de CR7. Apreciado pelo domínio instrumental e pela sensibilidade que transmitia aos presentes nas diversas funções para que era requisitado para o Algarve e Baixo Alentejo, fossem elas de cariz católico como casamentos, baptismos, funerais, fossem de simples entretenimento de perdurantes raízes pagãs. Injustamente esquecido, não temos dele quaisquer notas biográficas, pelo que mu
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POÇAS DE THEATRO     descalce os sapat os   VIAGENS QUE VALEM A PENA 2   porquê inclusa nessa lista um copo de água       um copo de água será em breve das coisas mais raras e mais caras        acha?        um dia para seduzir uma mulher será preciso mais que o diamante      de facto oriundos da construção civil e com um diploma das novas oportunidades a única maneira de fazer procumbir uma mulher de sociedade era com o diamante diz-me agora que amanhã será com um copo de água           um copo de água e o diamante        também pertenço ao grupo dos pessimistas      dos que  resistem a  autiludir-se quererá você dizer      seja      mas acho que exagera       oxalá que sim     olhe para o mapa e assinale as áreas onde se registam conflitos      e depois      e  depois conclua o que quiser       está a querer inocular-me a desconfiança sobre a razão oculta que preside a essas guerras e que aquilo que se passa é já a guerra pela água e vai dar-me como exemplo os montes go
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COMANDANTE DEODATO   Dragão e Águia Jogam em Tancos Jogo continua empatado e nem tão cedo ou nunca, se terá um resultado, com o jogo a ir para sucessivos prolongamentos. O que se torna muito conveniente para aqueles que teriam o dever de informar sobre o abafado mistério. Com que finalidade foram roubadas as armas e por quem. Se fossem destinadas à economia ilegal ter-se-ia sabido de imediato. Diga-se de passagem e por curiosidade, que até a economia legal que usa doutores em técnica de vendas e em diplomacia, não prescinde da exibição do braço bélico para convencer os adquirentes hesitantes. Se tivesse sido para uso táctico ilegal logo seriam identificados os terroristas do costume. O silêncio recairia isso sim, e tem que se colocar essa hipótese, se fosse para uso táctico legal por agências secretas ultraespecializadas.     Já para o facto de terem sido devolvidas deixa supor um grupo que tenha prestado juramentos de bandeira. Alguém da casa.
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eremitas       eremitérios     alucinações PARA ONDE VAI A MULTIDÃO p ara MÎA olho a multidão pelas costas e assalta-me a ideia que posso estar a ser observado por um misantropo que alimente a sua misantropia observando a multidão pelas costas        mudo de posição e não tarda assalta-me a ideia de estar a ser observado por um misantropo que alimente a sua misantropia olhando a multidão na cara.       (o inquieto movimento da multidão reflecte a ansiedade de cada um em fugir e depressa regressar a si próprio). foto surpresa            de TYPHAINE je regarde la foule de dos et il me vient à l'idée que je peux être observé par  un misanthrope qui alimente sa misanthropie en regardant la foule de dos    je change de position et ça ne tarde pas      il me vient à l'idée que je suis observé par un misanthrope qui alimente sa misanthropie en regardant la foule de face. (le mouvement nerveux de la foule reflète le désir de chacun de fuir et revenir au plu
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UNIVERSIDADE DE LAGOS nem mestre/nem aluno OBRA DE SIZA VIEIRA EM BARÃO DE SÃO JOÃO Contara-me um coleccionador de arte que, tendo chamado Siza Vieira para edificar uma casa no Vale do Douro, ficara impressionado pelo número de vezes a diferentes horas do dia, em que o Mestre fôra sentir o local. Apraz-me fabular que terá sido do meu sítio que ele sentiu a obra que deixou em Barão de São João. Não o foi decerto mas duvido que haja um ângulo mais favorável para apreciá-la. Invisível durante o dia, mesmo conhecendo o seu ponto exacto na base de uma elevação entre o vulcão de Monchique e o escorrimento de lava na Praia da Luz, resplandece ao crepúsculo antes da iluminação pública: forma sóbria de um rectângulo branco esmaecido. A desmatação obrigou-me a improvisar armazenamentos de lenha. Com telhas há anos adormecidas construí um cilindro encimado por uma coruja. Sem telobjectiva não foi possível captar o enfiamento da lente e do olhar da cor
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POÇAS DE THEATRO     descalce os sapat os     ILUSÃO E REALIDADE com o futebol para mim e o glamur e o futebol para a minha mulher vamos aguentando e você?   sou dominado pela existência do real       estou a ver    é da classe média um pouco mais acima da baixa interessa-se por cultura e a sua preferência são imagens dos bairros de lata do terceiro do segundo e do primeiro mundo     as realidades e as ilusões impostas cansam muito      entre real e ilusão prefiro os cachecóis e o Luisão do meu Benfica. 5ªfeira    UNIVERSIDADE de LAGOS      Obra de Siza Vieira                                                        em Barão de São João 
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COMANDANTE DEODATO   A COMPLEXIDADE LOGÍSTICA MILITAR DO DESEMBARQUE DA CIVILIZAÇÃO EM MARTE Fica sem efeito a divulgação científica que me propunha ensaiar sob este título, em virtude de ter recebido da Universidade de Lagos relevante informação: “ sendo desabitado o planeta, será esta a primeira vez na História da Humanidade que se faz um desembarque civilizacional sem recurso a manu militari,  com as suas três vertentes tácticas: massacre, saque, violação. Assim se abre uma nova era”. Oh! meu amigo Reitor! O meu amigo é um sonhador.    2ªfeira POÇAS de THEATRO descalce os sapatos     ILUSÃO E REALIDADE
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eremitas      eremitérios    alucinações   ILUDIR O PÂNICO acordei com a queda no chão da lupa de que me servia para contemplar três documentos fotográficos colocados lado a lado nesta sequência: refugiados em vários continentes      escaladores-recolectores em montanhas de lixo     festivais de música: foi com esta última que adormeci imaginando que ouvia a orquestra do Titanic ainda tocando já sem os instrumentos de sopro entretanto entupidos pela água.      5ª feira  COMANDANTE DEODATO   A COMPLEXIDADE LOGÍSTICA MILITAR                                                   PARA O DESEMBARQUE DA CIVILIZAÇÃO EM MARTE