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eremitas      eremitérios    alucinações   A FONTE DAS EMOÇÕES pelo muito que dela dependo e pelo muito respeito que lhe tenho apenas a procuro de mês a mês: colocados os auriculares do computador  começo pelas variações goldberg de jsbach    geralmente fico-me pela ária (é nela que sinto concentrada toda a sobriedade da precisão matemática)      outras vezes  expando-me para o fado cravo nas interpretações de alfredo marceneiro  seu autor e de fernado maurício (é a interpretação deste que ultimamente mais me atrai: erecto  imóvel os braços ao longo do corpo) e fecho a sessão com fandango  de antónio soler na interpretação de l’arpeggiata. VIM DE LÁ AGORA MESMO Actualmente a pesquisa em que estou empenhado é a de descobrir indícios que me levem a concluir que a exaltação espiritual e a pacificação que sinto neste momento, provenham da mesma região cerebral que me possuía quando, adolescente, saía da casa da D. Perpétua na Rua dos Burros em Lagos.   No intervalo dess
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COMANDANTE DEODATO     OS PRELIMINARES DA GUERRA Crescem a partir de uma sensação de perigo sempre latente em cada um de nós. A sensação de perigo é um dos factores determinantes no aguçar do engenho humano e indispensável nas sociedades por ele construídas. Encontra ela estímulos em tudo o que nos cerca, desde o nosso vizinho ao magma do planeta à atmosfera ao espaço exterior. No cenário de guerra todos os sinais e parcelas se concertam, se potenciam, no objectivo da auto-regulação populacional e permanencial das espécies e da auto-regulação da expansão do universo. Paralela à sensação de perigo é a sensação de oportunidade que se desenvolve em cada classe e em cada indivíduo. Todos os exércitos tradicionais do passado saíam em esperançosa festa para a guerra. Talvez que as gerações actuais ainda conheçam a última saída dos exércitos, porque na era dos robôs já não os haverá. 5ªfeira   POÇAS DE THEATRO     descalce os sapatos PARTICIPANTES NA EXP
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         aves que passam figuras - deodato foto       - carl zimmerling local     - rua guerreiro tello       barão de são joão   três    passos de uma sequência exemplar: d.    fixa a imagem na parede. CZ  descobrindo-a,  responde  fixando-a em foto e em palavras. ds      responde às palavras.                                                                             cabeças e corvos em direcções opostas contemplando de baixo os movimentos de cima há musica ?  perguntam os surdos                                                                                                         CZ a do silêncio        respondem os cegos                               deodato santos                                                                                                                                   

PASSEIO DOS POETAS VIA ALGARVIANA MATA DE BARÃO DE SÃO JOÃO

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CARAS PEDRAS o autor  pelo autor  C riador do Passeio dos Poetas   - curiosidade no trajecto Via Algarviana, Mata de Barão de São João, Lagos -  meço o sucesso do trabalho pelo espanto das pessoas que  dizem por ali ter passado e não terem visto  nada. E m certo ponto encontra-se um amontoado de blocos de pedra possivelmente resultante da abertura do caminho. Neles vi caras. Chama-se pareidolia a função do cérebro que, no material que lhe é enviado pela visão, reconstitui imagens-padrão formadas na sua memória. O mais comum parece ser as caras. C omo tudo é formado por átomos que antes já foram elementos constituintes de tudo o que nos rodeia, gosto de imaginar que estes rostos de pedra já estiveram em rostos de pessoas. E que alguns, uma vez regressados à sua condição original de átomos isolados, venham a reagrupar-se noutras coisas ou mesmo pessoas ou outras dimensões, levando consigo palavras ou letras de um dos poetas ou linhas de uma desta

eremita eremitérios alucinações

eremita se pudesse acreditar em deus seria possivelmente  feliz: mas seria  desonesto facilitar o jogo de tal maneira. eremitérios as previsões do tempo anunciam-se muito propícias à excitação dos pirómanos e dos estivantes - captadores- de imagens e dos beijinhoqueiros. alucinações sentado num monchiqueiro banco em tesoura com o pé direito suspenso a meia altura: devolvê-lo ao chão significaria registar-se uma pegada e toda a pegada  é início de uma espiral. (antecipando o cansaço peço à mulher que vem duas horas por semana que me ate a ponta de uma corda na coxa e a outra num prego do tecto). (ignorava que se podia postar atrás de outra postagem mas f.castelo fê-lo, contrapondo à de carl zimmerling uma outra versão do “fotógrafo” de xico roxo -ver duas postagens logo abaixo. aqui do lado direito em claustrofobias veja o excelente ensaio sobre fotografia do fotógrafo lacobrigense criador da Fototeca Municipal – desculpas prévias se me tiver equivocado).