levada pelo vento

Elevei-me
Qual nave espacial
Das alturas contemplei a terra
Os barulhos terrestres sumiram
Gritos, choros, gargalhadas
Todos os ruídos
Provocados pela humanidade
E pelos animais
O ruído das cascatas
E das aves canoras
Dos rios e do mar
Tudo silenciou, adocicou.


Vivi
A totalidade da contemplação
Apreciei toda a beleza
da criação
Quão imensa e infinita é
Sem sons
Sem movimentos
Tudo é concentração
Quietude.


É lindo e misterioso
O universo
Obra do Grande Mestre.


A terra
Uma bola suspensa
Sobre o nada
sempre em rodopio
A girar parada
No espaço cósmico
Planeta repleto de vida.


Ao meu redor
Nem som, nem odor
Meditei e percebi
Que só uma coisa importa
Nela tudo está imbuído
Só ela tem sentido
É o Amor.


 Graciete Bravo  in 5 Poetas de Lagos vol. 5


bem haja, Graciete
pelas palavras e pelo seu sorriso que não esqueço
que descanse na Plenitude e na Paz desse Amor que tão bem cantou

Comentários

vieira calado disse…
Era uma senhora muito simpática
e grande amante das artes, particularmente a poesia.
Paz à sua alma de poeta.
Luna Sanchez disse…
Eu gosto quando silencia, seja como for, por opção ou pelo inevitável.

Um beijo.

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