Mensagens

APRESENTAÇÃO DE LIVRO

Imagem

nas ondas da meia praia

Rossio da Trindade

Imagem
Rossio da Trindade em época incerta. E quem serão aqueles vestidos de branco, alinhados à direita, marinheiros?

MEADOS DOS ANOS 50

Imagem
clique para aumentar . ALUNOS DA ESCOLA INDUSTRIAL DE LAGOS Quem reconhece estes antigos alunos da Escola? E os professores ou funcionários? Eu, embora não fosse aluno dessa Escola, reconheço muitos. . Agradece-se o seu valioso contributo.

Golfe engole caminho

Imagem
Desapareceu o acesso automóvel ao Rio de Alvor através da Meia Praia, engolido pelo campo de golfe Palmares. Lembram-se daquele caminho asfaltado, ao lado esquerdo da linha-férrea e que depois de a cruzar passava a terra batida, mas que permitia alcançar o Rio de Alvor a partir da Meia-Praia? Pois, já não existe. Agora só se acede ao Rio de Alvor passando pelo Odiáxere. E permanecerá algum acesso pedonal sem que seja o da linha de água? No mínimo respeitava-se um direito centenário, o da ligação que sempre existiu entre aquela margem da laguna e a cidade de Lagos. «A ligação entre Lagos e Alvor era feita por um caminho, fronteira frágil entre o campo e o areal, tal como é assinalado num mapa de 1791, embora se lhe encontre referência muito antes, pois em 1451 D. Afonso V fez doação a Álvaro de Athaíde, entre outras benesses, da barca da passagem. Doação repetida, em 1676 por uma princesa D. Mariana, ao Duque de Cadaval (in Monografia de Alvor). Assim, se dá nota da importância do tráfe

Idas e Voltas

Imagem
Sem diminuir o mérito do protagonista, nem a honra de Lagos ser a sua terra natal, tudo aponta para o facto do Infante não se ter aqui despedido de Gil Eanes, nem aqui recebido o seu regresso e o relato do seu sucesso. Segundo João Paulo Oliveira e Costa, tais momentos terão ocorrido noutro lugar que não a vila de Lagos. «Pouco se sabe sobre esta viagem pioneira. Quanto ao seu capitão, é certo que era natural de Lagos e que pertencia à Casa do Infante. Zurara refere a sua participação noutras viagens a sul do Bojador nos anos de 1435, 1443, 1444 e 1446. Membro d a baixa nobreza, era escudeiro do infante, em 1434, mas é citado como cavaleiro da Casa ducal a partir de meados dos anos 40. É possível que fosse o escrivão dos navios vindos ao porto de Lisboa, que foi confirmado no cargo por D. Duarte, a 8 de Dezembro de 1433 e era ele, por certo, o escudeiro da Casa do infante D. Henrique que foi nomeado escrivão da távola grande de “aver-do-peso” de Lisboa, a 2 de Março de 1442 e que renu

CAVALAS

Imagem
A nossa língua - esta nossa pátria secular, tão cheia de irreverências - é um corpo vivo. Sempre em contínua metamorfose, por vezes transmutando palavras, limando-as, burilando os seus contornos, as suas terminações ou prefixação, outras vezes emprestando diferentes sentidos a vocábulos que pareciam imutáveis no seu conteúdo expressivo ou conotativo. Neste mundo em rápida transformação, particularmente no domínio das tecnologias e do comércio, é frequente palavras ou expressões estrangeiras passarem ao uso corrente, quer traduzidos ou adaptadas, quer na sua forma original, deformada ou não, consoante a maior ou menor flexibilidade da sua expressão oral. Institucionaliza-se uma dada pronúncia, se se trata duma palavra estrangeira escrita que se pretende manter integral, conforme os ditames da publicidade.   Também há palavras "novas" que passam para as "usanças" do quotidiano (por vezes tão antigas como a própria língua... mas que, por uma qualquer razão, haviam

Tema: Lagos

Há seis meses participei num inquérito interessante, realizado no âmbito de uma graduação académica superior, por parte de um nosso concidadão. O trabalho tem por título “O Marketing Territorial e a Análise da Imagem do Concelho de Lagos”. O seu autor, fez agora chegar àqueles que participaram no Inquérito (193 residentes espalhados pelas seis freguesias), as “Principais Conclusões da Investigação”, em duas páginas, de onde extraí estes aspectos que nos dão uma ideia do modo como vemos a nossa terra. Assim, para os lacobrigenses: - Torna-se necessário um cada vez maior envolvimento da população nas tomadas de decisão sobre os assuntos do território. - O desenvolvimento das freguesias do concelho é dispare. Não existe por parte do município um real esforço para melhorar as freguesias do interior porque o desenvolvimento do território apenas se restringe a 3 das 6 freguesias do concelho. - A cidade apresenta-se como sendo “calma” e “bela”, mas também é qualificada como “adiada”, “desagra

Concurso Foto Digital Lagos é Natural

Imagem
O concurso tem como objectivos mobilizar as pessoas para a observação do meio natural e desenvolver a consciência para a valorização do património natural e preservação do ambiente. Os temas: “Lagos é Natural”; “A Biodiversidade”; “O Homem e o Mar”; “Mundo Submerso” convidam, quer à exploração do litoral de Lagos e do seu património, como ao registo dos valores naturais noutros pontos do país, consoante o tema escolhido. A recepção das fotos enviadas por e-mail começa em 1 de Jul ho e termina em 10 de Setembro de 2010. Regulamento e informações neste endereço: ligação

web rover (vadiando pela web)

Imagem
Numa das minhas viagens pelo espaço cibernético encontrei este blog:  Delírios e Certezas . A autora é uma compatriota da "amada" Lagos, e uma velha conhecida a quem muito estimo.  Nova história da cidade de Lisboa Esta preciosidade foi publicada numa revista brasileira, que infelizmente não sei o nome. Li, reli, e fiquei completamente abismada. Pensei para mim: - Isto só pode ser um delírio! Depois de ter passado o choque inicial, pensei: -Claro sua ignorante, então tu não sabes que o Pedro Alves Cabral era brasileiro, e descobriu o caminho marítimo para Portugal? Não perdoou todos os meus professores por me terem enganado, acerca da geografia e da história recente da capital de Portugal, mas agora também já nem tenho a certeza se Lisboa fica em Portugal, e se Portugal fica na Europa! Alguém me pode por favor esclarecer?

Inutilidades

Imagem
Ia caindo à água, mas a culpa foi toda minha! Quem me mandou ir por ali?!

alfinetadas

Imagem
Eu adoro versejar-lhes! Acontece que a asai não me vai com os nervos e teima em meter-se-me na comida. Foi quando fechou aquele restaurante: era ao pé do rio, mesmo na beirinha em guerreiros, creio. Era onde se comiam as melhores achegãs. E nem falo nas eirózes! Pois a asai foi lá e acabou com os repastos: tudo em alumínio e nada de fritar duas vezes no mesmo óleo. Sei lá eu se foi isto… Embirrou com o sítio... Tinham lá um pão frito dos deuses! Acontece que eu adoro tudo que sejam bichos nojentos: Caracóis e ostras e quejandos. Para comer alguns é preciso a ferramenta que os tire de dentro. (os da asai já terão comido?!) Pois um destes dias serviram burriés num restaurante. (Burgaus para os aqui de Lagos) E sabem com que ferramentas para os tirar do fundo, para trazer à nossa boca a caca que é o mais saboroso? Estarreçam-se com a lei: palitos! Desses mesmo: de madeira a partirem-se mal entravam no bicho!

jantablogou-se

Imagem
Destaco os passarinhos fritos e a necessidade de andar prevenido com um "bico" para caracóis e burgaus já que a ASAE remete essa função para os palitos.

estava uma cadeira na meia praia...

Imagem
terá trazido o mar ou veio de terra... terá vindo um infante ali sentar-se um menino a ver ao longe terá vindo apenas por desleixo certo é estar ela por ali, sem jeito coitada da cadeira abandonada e eu com pena dela futurei-a

Parabéns!!

Imagem
flores do campo para ela flores viçosas, coloridas flores de vida e abraços da gente todos e de quem queira dar-tos  que tu mereces e, de mistura, sorrisos tem um bom dia de aniversário

HAVANEZA

Imagem
, Quem os reconhece nesta imagem de ontem, nesta transfiguração do tempo, neste lugar remoto? - Em que acreditavam estes homens, quanta cisma no rumor das suas vidas interinas, o temporal de outras mesmas ideias à mesa duma tarde que já é infinitamente noite para voltar ao eterno comum das coisas simples de sempre? - Que diriam da cidade de ontem, do país, do mundo, quais seriam as suas convicções, a transfiguração que adivinhavam no lugar limpo que habitavam? . Como não entender a sua postura imperturbável, nesta metamorfose do lugar, este tempo brando feito de palavras lentas, gestos indefinidos que nos traz a incerteza dum anoitecer sereno? - Alguém os reconhece? O sujeito sentado, mais à direita, quem é? - O imagem, segundo alguém que sabe tudo sobre fotografias antigas de Lagos, diz que ela é dos finais dos anos 20, princípios dos 30, quando a personagem em causa.. ainda era abastada... .

meninas?!

A senhora já de muita idade, foi-me contando : - Eram duas mecinhas que teriam aí treze anos. E a confirmar-se emendou: - Sei lá se não teriam catorze... E ainda, antes de me contar o caso, mas já depois de ter precisado o onde andava e a razão de estar naquele largo, atravessando, dizia -me: - Tinha ido ao correio da Ameijeira e vinha descendo: ia mesmo a atravessar junto à rotunda, cá em baixo, apareceram duas moças a pedirem: dê-me um euro que a gente vai para o Sargaçal e na temes dinheire para a caminete A contar-me, imitava o jeiito de falar da garota e dizia-me: - Uma era branca e a outra era preta... E eu que me surpreendo, mas apenas porque não sabia o que seria o desenrolar do que ela me contava e calei-me a ouvi-la: - Abri o porta moedas e ... aqui interrompi-a: se faz isso e um dia destes roubam-na, e no entanto, creio que nem ela me ouvia a falar em uníssono, que nem seria o roubo o importante. - Perguntei-lhes: mas vocês vão daqui para tão longe,

mulheres de Lagos

   São avulsas. Vão ao mercado, usam trança se o cabelo lhes dá, ou peruca se lhes for necessário, e cada uma delas pinta a vida com as cores das tintas, ou com sorrisos, ou usa essa cor em vestidos, numas mais soltos do que em outras, e lêem livros nas esplanadas onde conversam ou se recolhem. E gostam de passear sozinhas tanto como de ficar conversando pela noite dentro com uma amiga ou num bar em volta de uns copos. Não deram nas vistas senão o necessário para que se sentissem vivas: intervenientes o bastante porque cada umas delas nem podia fechar os olhos, que o coração lhes falava mais alto.    Mulheres sem mais de especial que terem sido isso mesmo, cem por cento.    E se hoje assim as falo, é apenas porque me faz espécie que não sejam lembradas na cidade em que nasceram ou que tomaram como sua e tanto amavam.    Nem uma palavra de qualquer uma das quatro. Uma palavra que dissesse recolheu-se à morada de Deus uma amiga de Lagos. Ou, mais simplesmente, Lagos não esquece que e

HOMENAGEM À PRIMAVERA

Imagem
-

na apresentação

Imagem
Estivemos lá, na apresentação do livro deste nosso confrade bloguista. Correu muito bem, e não obstante a realização de outros eventos simultâneos compareceram dezenas de entusiastas e amigos de José Veira Calado. Parabéns ao autor.

APRESENTAÇÃO EM LAGOS

Imagem
* * * O livro foi lançado na Livraria Barata, em Lisboa. Depois foi apresentado no Pátio das Letras, em Faro, pelo Doutor Vilhena Mesquita, Presidente da Associação dos Jornalistas e dos Escritores do Algarve, e Professor na UAlg. O texto de apresentação pode ser lido aqui. .

CONCORRÊNCIA

Imagem
... A fotografia deve ser do final dos anos 40, ou princípio dos anos 50. A personagem central da cena, chicote em punho para incitar a mula ao seu trabalho de tracção, é um comerciante de mercearia, o Lôpo Mocho. Além da mercearia e dum bom vinho que fabricava, ficou conhecido, nesses tempos, pela sua pertinaz loucura. Várias vezes foi levado para o Júlio de Matos , em camisa de forças. Quando eu era miúdo de escola primária, à do Taquelim, assisti a um desses acessos de loucura. Nesse dia, o homem saíra de casa com a intenção de combater a concorrência que lhe faziam os outros merceeiros da zona. Vinha eu da escola, quando ele entrou à do Baldomiro Cintra. Pediu duzentas cinquenta de rabçados (era assim que se dizia…) de Santo Onofre e, assim que foi despachado, atirou com a balança ao chão, empurrando-a para dentro do balcão e inutilizando-a – pelos menos por uns tempos. Ainda soava o estardalhaço de vidros partidos, veio à rua e jogou os rabçados

A galinha

Imagem
Foi num tempo de Verão, Agosto quente como sempre. (O Luíz Pacheco passou uma temporada na casa do Zé. Veio descansar, escrever qualquer coisa que  apaziguasse o ânimo aceso de um editor cansado de esperar por um livro que não aparecia.) O Luís começava o seu  dia por volta das 3 da manhã. Muitas vezes vestia o sobretudo por cima do pijama e nunca saía sem o guarda-chuva pendurado no braço. Esperava a hora de fecho das discotecas e prolongava-se em conversas com a malta que enchia as ruas a essa hora, até à abertura do Mercado. Aí gastava mais algum tempo, normalmente até às 10, quando supostamente começava a escrever… Foi do mercado que veio a galinha. Não sei se foi um presente ou se ele a trocou por sardinhas… Como me lembro: 5 h 30m da tarde, o Luís no seu pijama de riscas em azul e branco, sentado na cama com costas muito direitas, os olhos pequenos e vivos por detrás das lentes de míope, relaxando antes de dormir, na leitura de uma HARA KIRI . Soberba, a imagem daqu

Repto ao visitante

Imagem
Repto ao visitante. Identifica os locais retratados. Que rua é esta? Que baluarte é este? Que praia é esta?

Nem sempre os comboios foram cinzentos

Imagem
Tinha-me esquecido que  em tempos comprei uma Cannon em 2ª mão. Manual. Com "rodinhas" para a luz e para a focagem (fotómetro?)... O básico do funcionamento, ensinou-me o Miguel Veloso. Para começar a fotografar, o Zé Rijo deu-me uns metros de "filme", que habitualmente comprava em caixas grandes.  Foi com ele que revelei as minhas 1ªs imagens, a preto e branco, na "câmara escura" (antigo galinheiro...)  improvisada na varanda , onde de vez em quando, nos visitava a galinha de estimação do Luiz Pacheco. Esta foto deve corresponder ao meu 1º rolo a cores. Parece que me estou a ver a ajustar as "rodinhas" todas, para me centrar no mar.... Não fosse o comboio chegar!Chegar devagar por causa da tempestade, e tinha ficado desfocado... Virei a fotografia. Não sei onde foi revelada. Mas tem pela minha mão a data: 12-01-1980. Há 30 anos, isto era o que eu via da varanda da casa.

acordes

Imagem
Os putos sempre foram atrevidos... Eu subia a rua e metia o "nariz" na música que nunca tinha ouvido... Deu-mo ele. Que bom é, nunca o ter perdido.