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Memória de um saudoso penico flóreo

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Quem sabe onde ficava esta artéria (agora veia) da nossa metrópole? E em que ano foi tirada a foto?

GENTE HUMILDE

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,,, .. --> …...............… Gente humilde habitou séculos estes vales, …................... na condição imponderável da angústia …................... pelo fruto incerto da terra, pela sedução …................... de apenas ver crescer o trigo, as chuvas …................... do inverno anunciador da seara renovada. . …................... Fazia-o em sua inocência agrária, medieval, …................... trespassada por voláteis alegrias da luz …................... a imaginar os crepúsculos esbeltos …................... duma manhã irreprimível de harmonias. . …................... E pouco entendia a náusea da afronta …................... em que vivia: o pão exíguo, a obediência …................... sem retorno ou gratidão, apenas uma enxada …................... com que cavar a própria vida, a charneca …................... onde semeava a ruína de seus sonhos. . . ..... em " Algarve Ontem ", a publicar --> . .............. .

Banho 29

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O Banho nocturno que vale por 29 banhos não tomados durante a época estival.

O ZOO

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Aprazível Bem disposto Uma beleza cada recanto, cada lago O Zoo tem os seus animais no habitat de modo que a gente passa Olha Fotografa E sente que aqueles bichos respiram território desprendidos, bem dispostos No seu espaço muito cuidado e grande são uma nota de tranquilidade que é apanágio do ZOO todo uma serenidade benfazeja em pleno mês de Agosto Muito cuidado e bom gosto E com graça, um feliz alerta Aqui pode observar o animal mais perigoso do Planeta Gostei da obra que o Paulo Figueiras erigiu e mostra com aquele olhar de ternura Aquele dizer com sabedoria de quem ama muito Obrigada, Paulo

BOM DIA mundial da Fotografia

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"Bom Dia" na Costa D'Oiro - A fotografia foi uma das mais marcantes invenções do século XIX. Não só porque veio libertar as artes plásticas e despoletar o aparecimento do cinema, anunciando a vasta panóplia dos meios audiovisuais de hoje mas também porque protagonizou profundas mudanças nas formas de relacionamento, documentou mudanças sociais e acelerou a dinâmica de uniformização cultural, prenunciando a Globalização. No início do século XX, a profusão de imagens de paisagens, remotas ou urbanas, permite uma nova percepção do espaço, da sua geografia e das distâncias. O horizonte do conhecimento, logo as perspectivas culturais, artísticas e científicas, alargam-se. O mundo principia, então, a ser efectivamente conhecido. As fotografias começam a substituir as palavras - nem sempre da melhor forma, raramente discursando ao mesmo nível -, e a imagem banaliza-se mercê da possibilidade que cada um passa a ter, de a poder fabricar, reproduzindo ou reinterpretando o real.

Meia Praia 16/8/2009

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Lagos visto pelo olhar de Pedro Teixeira Albernaz (em 1634)

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Pedro Teixeira Albernaz na Wikipédia

LADINO

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Uma fotografia do albúm de família que despertou a minha curiosidade. No verso, a data de Outubro de 1955. Alguém me sabe contar alguma coisa sobre este barco?

Morreu o artista

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(O artista enquanto jovem) A 19 de Maio de 2007 postei neste mesmo blogue, esta mesma imagem. Trata-se de um postal publicitário da Banda "IMPÉRIO JAZZ LACOBRIGENSE", à época. Terá aproximadamente 70 anos e é uma "relíquia" minha. No meio dos 5 músicos, o trompetista. Viria a ser meu pai e foi ele quem me deu toda a informação já postada. ...................................... Nunca lhe ouvi o trompete. Só as histórias dele. Que era único, dizia.Que o distinguiria sempre, aquele de entre todos se o ouvisse soar. E, mesmo assim, que soaria sempre diferente se soprado do seu próprio sopro. Que o identificaria entre mil, se o voltasse a ver. Que o vendeu por 700 escudos numa época de tuberculose, isolamento e necessidade extrema. Nunca lhe ouvi o trompete, mas as histórias dele adensaram-me a vida. Um dia procurei-lhe o rasto, decidida. Procurei quem comprou e quem revendeu. Persegui-o até ao último destino, com ajuda de amigos. Tinha sido vendido como instrumento d

Anos de Ouro do Teatro em Lagos (TEL)

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O "Teatro experimental de Lagos" (TEL), é agora uma associação juvenil e mais dedicada às artes de Circo, estilo Chapitô(scos), e Performance de rua. No passado proporcionou ao publico desta cidade momentos inesquecíveis com títulos como: "A Ceia dos Cardeais" de Júlio Dantas; “ O Urso “ de Tchekhov; "O Gato" de Henrique Santana; "O Mar" de Miguel Torga; "Um Deus Dormiu lá em Casa" de Guilherme Figueiredo; "Com Fantasmas não se Brinca" de Mário Castrim; "A raposa e as uvas" de Guilherme Figueiredo; "D. Beltrão de Figueirôa" de Júlio Dantas e algumas Revistas (de bom-gosto) entre outros... Grandes foram os seus sucessos e sempre acarinhado pelo público. Fruto do trabalho e dedicação do saudoso João Conceição e Silva, e de alguns amadores desta cidade, o TEL fez o seu percurso muitas vezes com o que os seus actores podiam dispensar do orçamento familiar, ou com o patrocino de um dos seus principais Mecenas,

PAREDES VELHAS

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Clicar para aumentar e melhor ler . "A PALAVRA E A COR EM LAGOS ONTEM " - quadro duma exposição

leia o que escrevi

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e vá lá deixar um comentário e ... comentário também tem prémio Eu elejo para férias, a cidade que me assistiu por nascimento. Aquela lá na ponta mais a oeste do Algarve. Lagos. Uma cidade branca do sol que dá nas casas. Tem um mar muito transparente adormecido na baía. E tem peixe a saltar nas canastras e gaivotas, que são duendes a dançar ao fim da tarde. E tem o levante mais bonito: rendas brancas a bordarem o ar ao vento de sueste. E nela um deus deixou a descoberto uma nesga do paraíso. Um tapete de areia muito clara. Uma poeira de estrelas semeada por um anjo. A meia praia.

uma foto antiga...recordando

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uma foto que terei feito pelos anos sessenta e muito, quando ainda tinha a máquina rolo 120, que o meu pai me ofereceu pela quarta classe e aqui a deixo, tesouro meu que era Lagos nesse tempo e junto um texto, que me ditou a memória de mim e de quando Lagos eram os Verões inteiros Lagos era quase ainda dentro das muralhas e os campos enfeitavam-na de figueiras ajoujadas de coitos e inchários, que os lampos já se tinham ido antes que fosse Agosto e eu viesse passar férias de Verão. Um mês inteiro na praia: de dia e de tarde e, se calhava, em noites de calmaria, era uma fogueira e também era praia de noite, ao som de uma guitarra. Só nas tardes que davam em chuva, que as havia, ou se fazia uma nortada mais gelada, concedíamos as grandes jogatinas no snack , que sendo único não precisava que o chamássemos de abrigo . Também dançávamos e tínhamos ferverosos namoros e paixões ardentes, mas isso é acessório, que férias de Verão eram a quentura do sol e a maciez do ar e a transparência esverd

pasmo

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arrepia-me sobe-me uma raiva o centro histórico da cidade a zona mais castiça de Lagos enfiam-lhe isto e ainda nem é nada eu irei mostrando consta que subirá mais um nico aguardo ansiosa a ver subir a coisa um horror gritante que nem uma persiana se possa mudar sem que autorizem e nem mudar volumes e frontarias expliquem-me quem autoriza estes monos? que raio passa na cabeça desta gente? quem ganha com isto? dizem-me?!

Como uma luva!

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Qualquer "trapinho" lhe assenta bem.

LAGOS, GRAVURA MUITO ANTIGA

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A fotografia foi-me enviada pelo amigo blogista lacobrigense José Santos, que a encontrou numa revista muito antiga: PANORAMA

Carro de cana

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Era uma rua feita de barro e terra. Pedras rolantes, ladeira abaixo. Era uma rua com trilhos serpenteantes, feitos dos nossos pés descalços. Era uma rua de brincar, onde se vivia. Com a sirene do peixe soando ao meio-dia e o cheiro da sardinha fresca nos dedos delas e as tamancas repletas de escamas brilhantes. Era uma rua feita de barro e terra e mercearias e rebuçados de mel. Era uma rua de brincar, onde se vivia. Na rua ao lado vivia o mar, na babuja do estaleiro. Eles, no sol da tarde, esticando as redes na avenida desenleando limos, de navete tecendo buracos e atirando à malta as bóias velhas, quando a cortiça delas já morria. A alma dos carrinhos de cana! Era isso que a malta queria! Os “ pneus ”, encaixados com arames, fortes e folgados, a dar “ direcção ”. O “ volante ”, ajustado no nó de crescimento da cana, permitindo curvas. E descíamos ladeira abaixo serpenteando, trilhando, voando, conduzindo o carro mais importante do mundo! Era uma rua feita de barro e terra e mercearias

E agora, com a Lara Croft aqui ao lado?!

Vídeo da TVI Angelina Jolie quer mudar-se para Lagos Para ler a noticia clicar aqui No original, no site "showbiz spy" e em ianundercover.com lê-se: “She loves Portugal and wants to raise her kids there,” an insider said. “She’s looking in a quaint village called Lagos. She wants to move there ASAP.” Terá isto algo a ver com o projecto da cidade cinematografia Picture Portugal , a construir ali para os lados de autódromo? Como pode ser lido em: Região Sul . Ou Será, a "curva do autódromo" a dar frutos?

à esteva

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à Mena

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Fiquei em dívida com a Mena, desde um dia de Abril, por isso deixo aqui a flor! “Que temos nós a ver com isso?” dirão vocês, ao que eu respondo: “este ano também ninguém se lembrou das estevas!” :)