Anos de Ouro do Teatro em Lagos (TEL)

O "Teatro experimental de Lagos" (TEL), é agora uma associação juvenil e mais dedicada às artes de Circo, estilo Chapitô(scos), e Performance de rua. No passado proporcionou ao publico desta cidade momentos inesquecíveis com títulos como: "A Ceia dos Cardeais" de Júlio Dantas; O Urso de Tchekhov; "O Gato" de Henrique Santana; "O Mar" de Miguel Torga; "Um Deus Dormiu lá em Casa" de Guilherme Figueiredo; "Com Fantasmas não se Brinca" de Mário Castrim; "A raposa e as uvas" de Guilherme Figueiredo; "D. Beltrão de Figueirôa" de Júlio Dantas e algumas Revistas (de bom-gosto) entre outros... Grandes foram os seus sucessos e sempre acarinhado pelo público. Fruto do trabalho e dedicação do saudoso João Conceição e Silva, e de alguns amadores desta cidade, o TEL fez o seu percurso muitas vezes com o que os seus actores podiam dispensar do orçamento familiar, ou com o patrocino de um dos seus principais Mecenas, o Dr. Figueiredo Luís.
Fica aqui alguns títulos recentes para memória futura.

O Principezinho 1997













Tratou-se de uma produção do Grupo de Teatro Experimental de Lagos baseada no "O Principezinho" de Antoine de Sant-Exupery, numa adaptação de Maria Belchior. Fala-nos de uma mensagem de reforço à amizade, através do reconhecimento que o essencial é invisível para os olhos e o verdadeiro conhecimento advém pelo coração.


Georges Dandin, de
Molièr























Em Georges Dandin, o personagem principal é o burguês que é enganado no casamento aristocrático. A crítica é dirigida aos novos-ricos que querem demonstrar intelectualidade.








Sabina Freire
1998
     
  • Encenação de AFONSO DIAS





    Tragédia de costumes, à qual Manuel Teixeira Gomes chamou comédia. Crítica mordaz da sociedade dos finais do século XIX com os ingredientes dramáticos, tão ao gosto da época. O Teatro Experimental de Lagos apresenta uma versão de uma adaptação expurgada daquilo que Urbano Tavares Rodrigues chamou «desmandos lírico-retóricos» do autor, hoje pouco ajustáveis à moderna linguagem teatral.



    D. Rosinha, a solteira
























    Dona Rosinha a solteira ou a linguagem das flores : poema Granadino do século vinte, dividido em vários jardins, com cenas de canto e dança.





    Bogart Mulheres e Aspirinas


























    "Dentro de um universo típico de Woody Allen e da visão tão Característica, o conflito da acção centra-se no confronto entre indivíduo e o seu habitat. A dificuldade do homem em inseri-se e estabelecer relações saudáveis com as normas e valores que ele próprio criou, face à sua individualidade e às suas questões particulares, colocam-mo numa redoma, que ele pretende protectora, mas afinal tão fácil de ser atravessada por rajadas de medo, tempestades emocionais ou pequenos oásis enganosos de lirismo."



    A Fada Oriana de Shofia de Mello Breyner



















    Trata-se da adptação de um conto de Shofia de Mello Breyner, que o TEL levou à cena em 2003. Teatro de mensagem com linhas educativas de comportamento, dedicado a uma faixa ectária entre os 6 e 12 anos. Encenação de Claudia Negrão, e organizado pela Câmara Municipal de Lagos. Inserido nas Comemorações do dia Mundial do Teatro desse ano.





    Três Mascaras
























    "A acção decorre na actualidade, durante um baile de segunda-feira de Entrudo, numa casa elegante da Capital. A cena representa uma sala próxima do salão de baile. Arranjo simples, rico, e de bom gosto. Grande porta envidraçada ao fundo, para uma varanda. Porta larga à esquerda, outra à direita. A sala está deserta ao subir do pano. Chegam, abafados, os sons dum terceto que toca no salão. Ouvem-se durante uma parte do diálogo, até que se indique silêncio. Columbina entra a correr pela esquerda, logo seguida de Pierrot. Mefistófeles sai-lhe ao encontro pela direita. Columbina corre até boca de cena, volta-se de repente para eles."




    "Novos Confessionários" 2002
























    "Três mulheres, (a esposa, a amante e a seduzida) um homem, um bebé, muitos problemas, alguma comédia e temos os ingredientes dos "Novos Confessionários". (...) A mulher e o homem, a procriação, a renovação da espécie. Este, talvez o grande tema de fundo deste espectáculo. Deste espectáculo e de todos os tempos(...)."

    Comentários

    francisco disse…
    Pá, são as artes performativas contemporâneas. As exigências do elevado nível cultural da cidade não se compadecem com Lorcas, Moliéres ou Aristófane..ne..ses. Essas múmias do passado.

    ;p
    Anónimo disse…
    Não sei se leram no Música figos e medronho, o meu post sobre os laureados de música (Anatólio Falé)no Centro Cultural?
    A fraca assistência era realmente o espelho da "exigência do elevado nível cultural da cidade".
    Presentes sempre os crónicos,entre os quais, eu.
    O meu lamento """

    armindomusico
    Eurico Duarte disse…
    Força, pessoal!
    Não dexem morrer a arte...

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