tina gonçalves
foto inês silva - ccl
Começou aos seis anos de idade em França a frequentar cursos de pintura e até hoje não tem parado de adquirir mais conhecimentos .
No vitral e nos frescos em capelas teve como mestre seu pai que repartia a sua actividade entre França e Itália.
Para que uma comunidade se abra para a arte precisa de pessoas como estas que sabem aliar a produção à colocação do produto e dele fazer a propaganda e pedagogia.
Como diria Timo Dillner, de quem é amiga, no seu livro em que ensaia uma fórmula para saber-se avaliar e compreender a arte, ela sabe reunir dois importantes itens dos seis que contempla: Egomania e Publicidade.
Um adquirente de arte não é só um comprador é um mecenas que pode servir de exemplo para que outros comecem a ver a arte na sua real dimensão. Tina Gonçalves encontrou-o na pessoa do empresário J.A. Viegas que, tendo tido conhecimento de seus anteriores trabalhos em Évora Sintra e Albufeira, lhe deu o trabalho de pintar a sua capela, trabalho em que já leva dez meses e onde ainda muito tem que fazer.
É uma artista de inspiração, acha que não é possível trabalhar-se sem ela, por maior que seja a técnica adquirida. Como mãe compara o trabalho de parto artístico ao outro e fica de tal modo ligada às suas obras que guarda sempre o contacto com os seus clientes.
Apesar do sucesso que tem encontrado em Lagos, acha que é uma pena a pouca ligação que há entre artistas , e mesmo a transferência da sua galeria para a rua Infante de Sagres, não parece ser suficiente para abandonar a decisão de ir instalar-se no Luxemburgo, onde possui um estimulante circulo da amigos e de clientes.
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