maginando-o como o    imagino emérito humanista, não posso deixar de supor que tenha uma teoria para resolver os graves problemas da existência da humanidade, aí entendendo-se até, a sua relação com o universo?
- masturbação e esterilização. ou as duas.
- para ambos os sexos, claro.
- claro.
- conhecendo-o avesso a toda a massificação...
- ...e temente...
-... avesso e temente, imagino e receio que tal solução se situe apenas no domínio da superior consciência individual.
- assim é.
- assim sendo, é sem consequências práticas.
- assim será.

(nietsche: "esconde tu, bufão, o teu sangrado coração no gelo e na ironia". tradução livre.
no idioma original : "Versteck du, Narr, dein blutend Herz in Eis und Hohn".

Comentários

deodato santos disse…
de ruim pescador: que nem iscos atractivos sabe anzolar.
Nietsche, conheço perfeitamente, o grande fabricante do anti-cristo; tal como o anti-pulgas nunca usei cá em casa, ainda não tive precisão.
deodato santos disse…
inventando os deuses o homem endeusou a guerra, desde o principio antevista por ele como motor da civilização.
muitas coisas ou quase tudo, que sustenta a pacífica vida civil(?) foram na sua origem inventos para fins bélicos. até drogas que animam as reuniões sociais.
deodato santos disse…
sem dúvida muito mais fácil nos livrarmos das pulgas.
um nosso conterrâneo, Cabrita de seu nome, deixou a sua farmácia da Praia da Luz( onde no dia 15 às 21h terá lugar homenagem poética a uma figueira) e dedicou-se ao estudo das pulgas. creio mesmo que passou uma temporada nos Açores, por encontrar aí particulares condições de estudo. terá ele descoberto através da pulga, uma maneira de erradicar no homem, a sua necessidade de religiões?
Depois de passar os olhos por Tolstói surge-me a Epifania da redução do homem à absoluta necessidade da embriaguez pela Fé, nem o mais hábil Alquímico domador de pulgas poderá vergar a génese. Quem sabe se o fruto da figueira estrumada com um numero incontável e quase incomensurável de masturbações não trará a cura?
deodato santos disse…
quem sabe? a haver uma cura ela estará tanto num figo como em toda e qualquer coisa.talvez não se saiba da cura porque não se sabe da doença.
que doença?: a do homem antever/intuir que o matar e ser morto é o motor da civilização? a do não saber se a civilização humana faz parte do projecto do universo? a do homem não suportar a ideia da sua própria morte?
e terá alguma importância para o universo - a grande masturbação (divina ou não)- se há um homem que precisa de fé e se há outro que não se escora em qualquer muleta?
não há cura porque não há doença. ao homem de fé, a fé não lhe permite admitir que há doença, seria blasfémia.
ao outro, que não usa muleta, também não, simplesmente porque não.

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