recantos de lagos XII
quase apeteceria fazer por aqui um brinde pelo número redondo que hoje comemora este recanto do Blog Lagos : uma dúzia deles é bastante, ou nem é que chegue...
e hoje rebobinando cada um dos outros, reparo que no sexto deles já falava em coisas tristes, lixos, desmazelos...
pois acontece que neste que hoje engendro, direi do desgosto que senti um dia destes no centro histórico da cidade - faço o que posso para ir por lá de vez em quando...amiúde
fiz umas fotos assim como que a minimizar o meu desconforto, e nem pergunto a quem de direito acabar com estes rostos tristes espreitando do passado de nós todos...
assim, por mero acaso, fiz uma diatribe pela cidade, esta tarde, e pasmei de ver como este post tem significado: infelizmente, são demais as casas nas condições que clamo
ficam os exemplos que fotografei
ficam os exemplos que fotografei
e que dizer daquele buraco (arco?!) na muralha, velho de tantos anos?!!
Comentários
P.S.:Fátima, posso aproveitar as tuas fotografias para ilustrar um desenvolvimento deste texto?
No sentido do desgosto que a autora do post sentiu, ao ver algumas casas degradadas, é menos feliz pois, as cidades vivem de novo de prédios velhos. É esta razão niilista que faz com que as cidades serão modernas e não uma museu das nossas memorias. Penso que o seu post levado a serio pode comprometer a modernidade.
fiz-me entender quanto á modernidade?
Caro Jorge Ferreira
sirva-se à sua vontade e esteja atento porque vou publicar mais umas que fiz esta tarde!
faça-se então o brinde à autora.
Umas decaem suavemente, outras abruptamente, mas a grande verdade é que a gravidade cobra o seu tributo e fá-las decair todas.
;)