foto Inês  Silva - ccl
                                                                 



Reconhecendo a dificuldade que é reunir pessoas em geral , e ainda mais pessoas com a idiossincrasia  própria aos artistas, acha que se deveria encontrar formas de responder ao tradicional mercado da arte, detido e fortemente marcado por interesses especulativos e de moda social, que muitas vezes pouco têm a ver com a especificidade e importância que a arte tem como análise introspetiva da mente humana. A quantidade de artistas que a sociedade formou desde o advento da chamada "civilização do lazer" ou o momento de perplexidade que a "arte" atravessa, exigiria que novas formas de expansão para o público e sua comercialização fossem tentadas, como aliás se vai constatando na internet. Como potenciar a quantidade e qualidade dos artistas que vivem em lagos, e de que a Mala é expressão, de molde a trazer colecionadores e a formar apreciadores locais, criando a marca "artistas de Lagos"? Com experiência empresarial nesse domínio e tendo-o alargado a outros domínios, acha que, como todos aqueles que têm o espaço africano na sua memória, que este curto espaço torna curta a ousadia das pessoas. E, comum a todos os que vão por aqui conversando, que não deixam de referir memórias de infância - como se a arte fosse o prolongamento de um estado de graça - fala dos cheiros que se levantam da  terra com o cacimbo.

 







maria manuel

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