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  SOFIA FORTUNATO ampliando a fotografia ver-se-à uns pequenos buracos na sua camiseta cinzenta. em casa uso umas assim da mesma cor mas os buracos são muito maiores. um objecto de metal na orelha direita não uso. nem o nome - 4 traços verticais cortados por uma obliqua - tatuado no pulso esquerdo também não uso. mas vou informar-me. pratica a escrita e a sua caligrafia nunca é a mesma. um estudante de psicologia de um curso brasileiro por correspondência, diria que é uma recusa em assumir uma identidade definitiva. bem visto: se nos negamos nós próprios a ser uma entidade completa e definitiva decerto que olharemos para tudo de modo diferente e veremos coisas que estão a ser encobertas por outras que lá foram postas, aleatoriamente e indiscriminadamente até,  por vezes. muitas vezes,  propositadamente. voa regularmente para Inglaterra onde segue um curso em que se faz arte com as possibilidades abertas pelas novas  tecnologias. conjuga-as sem preconceito e sem hierarquia com as

recantos de Lagos VI

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nem sempre os recantos da cidade ou seus encantadores arredores como é o caso, são dignos de ser apresentados se os mostro, se revelo em foto, é para que se saiba os desaforos que podem ser consentidos numa cidade como a nossa cegos ou distraídos, ninguém que cuide dum local que é ainda um verde pinhal a olhar a /pela cidade  despejam por ali dejectos de obra, cacos, restos... e, porque não os retiram, porque os consentem demasiado tempo, vêm as roupas velhas, os papéis  o lixo...  uma pena que assim seja, ali mesmo no caminho de acesso ao pinhalzinho que é um passeio lindo desde cá do cimo até à estrada do Sargaçal, a ver lá baixo o rio e a cidade e levantar ou aterrar uma ou outra nave...
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ZÉ VENTURA   quando se trabalha a arte, não se está  apenas no domínio da  expressão pessoal, vai-se mais longe que si próprio, está a sintonizar-se a sociedade, o fenómeno humano, o próprio enigma da vida. a arte é um ramo da ciência. a sociedade em geral não aproveita completamente as potencialidades do fenómeno, dos seus intérpretes e  das hipóteses deixadas pela sua pesquisa. é verdade que nem sempre os sinais alcançados permitem uma interpretação fácil e imediata.  é verdade que socialmente já se  saiu do tempo em que se considerava que expor as  suas obras era fazer um favor ao artista. a arte é uma necessidade e uma satisfação. quando trabalha as tintas e os tecidos a artista não dá pela ideias que lhe atravessam a mente. fora desse momento não se alheia do que se passa à sua volta e toma parte activa na defesa dos  direitos dos artistas, como membro da  Sociedade Portuguesa de Autores.
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  REVOLUÇÃO OPERÁTICA NO ALGARVE Novos artistas operando na província estão a impressionar pela imaginação sem limites que põem na maneira como interpretam os clássicos da ópera. Em Wagner, a famosa cena em que Siegfried rouba a Gudrun o anel dos Nibelungos, a grande ousadia estética tem causado a mais viva admiração e os mais vibrantes aplausos, não só nos melómanos, como no povo votante em geral. O Ministro da Administração Interna vindo de propósito aquilatar da qualidade do produto teria declarado admirativo a esperançosa opinião:  Nestas coisas de Cultura, a tutela, nessa matéria, entre-aspas, postos de trabalho, alavancar, só pode ter uma atitude: dar plena liberdade à criatividade dos artistas.
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as árvores são como as pessoas: quando se olha para elas com respeito metem-se a crescer A primeira cerimónia a prestar pelos Amigos da Figueira da Praia da Luz, grupo formado neste blog, vai ter a lugar a 15 de Junho,( lua cheia ) deste ano que corre, sob a iniciativa da Junta de Freguesia da Praia da Luz. Que, na sua qualidade de oficiante, também tomou a iniciativa de convidar aqueles que irão utilizar a sua inspiração para lhe tecer louvores poéticos: Pedro Santa-Rita, Maria de Fátima, Vieira Calado, Francisco Castelo, Pestana, Graciete Bravo, Deodato Santos. Outro convidado será a aluna ou aluno do ensino secundário que vier a manifestar-se através das propostas do professor Vitor Álvaro. A Junta decidiu ainda, que a cerimónia se repetirá nas luas cheias de Julho e de Agosto. Uma boa ideia. Projectos simples, pouco dispendiosos, com possibilidades de continuidade e chamando criativos de cultura.

estragam tudo

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A degradação das condições económicas e sociais vai-se reflectindo, entre outras coisas, no aumento da criminalidade associada ao furto e ao roubo, a chamada "pequena criminalidade". A imagem não documenta um acto de vandalismo mas sim o furto de um bem público (de aquisição privada mas colocado, por contrapartida, sob utilização/fruição pública). Já não pergunto o que faz a polícia, sabendo que a Justiça e os tribunais têm maior responsabilidade, e maior culpa formada, no continuum deste tipo de criminalidade. Mas também já não pergunto o que andam a fazer os juízes, quando o sistema judicial e penal se rege por leis tão ineficazes e tão permissivas. Pergunto o que andaram a fazer os legisladores? Pergunto e o que raio anda a fazer o Governo, que tão mal orienta a vida da sociedade portuguesa? Ainda não chegou a altura de responsabilizar ninguém? Ainda vamos continuar a ser bons rapazinhos e a deixar a culpa morrer solteira? Isto tudo é uma vergonha. Vergonha, deixarmo-nos g

Uma Lacobrigense nas artes de palco

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Pelo segundo ano Madalena Luz prestigia a Revista do Boa Esperança em Portimão que, pela mão do grande Carlos Pacheco, tem dado algum alento ao panorama cultural deste Algarve. A Revista "Aqui Não Há Crise" é uma lufada de ar neste período aparentemente surrealista do que vai ser a História da contemporaneidade Lusitana; segue tudo com bom humor e com um sentido estético irrepreensível. Um serão divertido de bom gosto, que duma forma insofismável serve de catarse.   Clique aqui para aceder ao site .
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  relatório: na sequência de muitas horas, noturnas e diurnas, de análise exaustiva da geometria da rua da palinova, sobretudo de um ponto que sugeria uma solução de continuidade na linha da estrutura geral, cheguei à conclusão que não existe nada que justifique o levantamento da calçada  e uma perfuração. nem tampouco  mais tempo de pesquisa. no meu entender deve abandonar-se a pista por esgotada.                                                             concordamos por outro lado, em resposta ao seu relatório sobre o estranho comportamento da sombra da varanda da mesma rua, e que dava a ideia de tratar-se de um símbolo de aparência caligráfica, está agora em fase de pesquisa de gabinete. aguardamos a chegada de um reputado perito árabe que, em virtude dos acontecimentos no cairo, se encontra retido                                                                         as agências especiais ganham as guerras por tempo indeterminado. como é um importante consultor das agênc
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  ALONZO.  o mural que cobre quase por completo a parede interior norte do centro cultural é de sua autoria. a sua  palavra é expansiva como a sua pintura e como as suas origens africanas: ascendência branca, pai oriundo da  galiza mãe portuguesa. não se limita a querer compreender e abraçar o mundo a partir do mundo das telas e das cores e das obras que compõe  com os mais diversos objectos que recupera, precisa de ir vê-lo na diversidade e na complexidade dos locais - mesmo roçando a aventura: japão, américa central, américa do sul. parte de novo para nova iorque no mês de abril, levando telas trabalhadas na sua Casa Redonda, em Barão de São João, para uma exposição em maio.  para ele "arte é liberdade", e entregar-se a ela é fazer vir ao de cima a completa realidade de si próprio. é entrar num mundo de horizontes sem fim, como em nova iorque , quando no meio das multidões sente como se o eu individual tivesse sido absorvido por uma poderosa consciência anónima.

Debaixo da ponte

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Bem perto de onde a Fátima tirou a outra.

recantos de Lagos V

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que nem só no burgo quinhentista recantos da cidade  também os da ribeira mansa destratada discreta águas de ali logo desaguando na baía
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   TAQUELIM. Para os lacobrigenses Luis Cruz. momentos da sua exposição agora inaugurada no centro cultural: frente à paisagem essencial: leveza serenidade ausência de conflitos. as aguarelas. frente à paisagem humana: trabalho ocupações lazer. cuidada preocupação social. ironia: "collants" e "telemóvel". as telas. frente a si próprio: observando-se a observar a vida: reserva, inquietação. auto-retratos.   " a arte é amor". complexa definição. fazer arte é um acto de amor: amor que é a vida, essência, razão para fazer arte. indefinidamente e sem repouso.
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mistérios outonais do centro histórico o jarro estava murcho como o aipo da yvette para o coronel von strohm, que está a dar no rtp memória às 21 com repetição às 13, 30. estou em frente à porta do restaurante pescador vendo a ementa. tal como em fotografias antigas meia dúzia de reformados brancos abrigados e encostados à parede da câmara. no largo abandonado ao frio um bêbado preto discursando sem cansaço uma garrafa na mão esquerda e na outra um jarro-flor e um romeno vendedor do borda dágua. venho de vez em quando à esquina da farmácia e olho para a rua da palinova onde um individuo suspeito, disfarçadamente, se ocupa em misteriosas acções. josé henrique martins sms: sr. director agradeço preocupação minha segurança stop não, território não está coberto de neve como sugerido blog de-olhar- elaboração criativa de feliz imagem colhida em frigorífico stop nervosismo flanco sul europa sem repercussões locais stop marinha intervenção ligeira in blog cais do sul sem hip

lacobrigenses no Festival da Canção 2011

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 Em directo, na RTP, no próximo dia 5 de Março.  * Intérprete - Ricardo Sousa; Letra - Fernando Guerreiro;  Música - Carlos Freitas; Produção: Paulo Ribeiro

Resoluções bloguistas

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Uma ementa excelente  e uma óptima companhia. Tenho quase a certeza que, a partir de agora, teremos posts novos quase... quase todos os dias!

notícias: Borrego Xoné

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naquele local que tenho vindo a apelidar de praça pública sem lhe dar muita atenção, assim no receio que causam as coisas novas e sem que a gente veja apoio como seja uma parede ou um corrimão no facebook,  que é o espaço que refiro para dizer que um tal borrego auto-designado Xoné  aparece por lá, com a face que mostro ali ao lado, a colocar fotos de Lagos e com isso está promovendo um debate sensacional em torno da nossa cidade descubro que o dito é, nada mais nada menos, que ele mesmo (e não divulguem por amor de deus que ele quererá manter o anonimato)  esse que adivinham: o nosso estimado Francisco - o Castelo tá visto coisa de muito mérito o que tem feito na maior discreção ora vão lá que ninguém vos morde e espreitem ou façam como eu e derretam umas boas horas a recapitular recantos, becos, pequenos pormenores de um parapeito, um degrau ou a cara estimulantemente jovem de um seu conterrâneo de há um ror de anos convidem os pais e as avós e verão que belíssimo serão
mistérios outonais do centro histórico , a haver alguma consistência na ideia que cada revolução algo traz de mais evoluído para a humanidade , teriam razão os que defendem que um episódio aqui acontecido há cerca de quarenta anos, não se tratou de uma revolução. de facto, e a crer num estudo recentemente realizado, conclui-se  que a grande percentagem dos habitantes deste território considera que se vive pior que antes dessa recuada época. mas, a terem razão os saudosistas daquela altura cairia por terra a asserção. não fora outro dado não fora outro dado: de um lado a humanidade entendida  planetáriamente ,  de outro os diversos povos que a compõem: a alternância das civilizações : haverá sempre ricos e pobres diz a ciência popular - que tão irritantemente insuportável se torna à força de ser utilizada por demagogos e por alguns cultos que sobranceiramente dela se servem). pode-se estar intelectualmente com a revolução que vai dar mais um passo na evolução da espécie e estar f

a dar as boas vindas

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aqui estamos num acto meritório a dizer Deodato cá te esperávamos desde os confins dos tempos ou nem será isto que ao caso é indiferente basta que a gente saiba que já somos sete e que  o que fez a foto, me  perdoe, amén!

a figueira da praia da luz

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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           a figueira da praia da luz no antigo posto da guarda fiscal                                                                                                                                                                                                                                senhor presidente da junta de freguesia   venho  apresentar os meus cumprimentos como membro activo d

As cores do Poema

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As Cores do Poema – exposição de Vieira Calado Arteburguer – Praia da Luz – 15 Jan 2011 Estive lá, e vi como o autor pega nas imagens e as usa como base para a escrita poética, e para assim seduzir e trazer os espectadores para o mundo das palavras. Para um espaço em que elas, coexistindo com as formas e as cores, possam defender a sua importância no universo da comunicação.  [Se alguém quiser inserir post/artigo pode fazê-lo imediatamente a seguir a este, sem necessidade de respeitar as 24 horas.]