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5 poetas de Lagos

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foi no passado sábado uma tarde de poesia e amizade abrilhantada pelos acordes do Paulo Galvão não deixe de ler diálogos  lidos aqui

convite

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misteres

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que voltas que tertúlias que festas que comemorações que nem quero dizer males enfermidades ou outros vaderetro ! que estará sucedendo pelos caminhos da mata e pelos caminhos da cidade pelos caminhos que trazem e levam que se estará passando de tão raro tão amorosamente caloroso tão inebriante que, de um lado e outro, de onde rode o vento e apontem cataventos não vislumbro gestos que tenham deixado escritos nem registos de diálogos ditos nem nenhuns outros misteres evolando pelos ares e eu a ver paredes nuas pergunto (desenho de Maria de Fátima)

PASSEIO DOS POETAS - a minha visão

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em lages como estas ficarão gravados os poemas e este caminho da mata será o passeio dos poetas   uma iniciativa do Deodato com o apoio da Junta de Freguesia de Barão de S. João e na serenidade dolente de uma tarde de Agosto, foi o passeio e um repasto preparado a preceito e bem regado e um doce   e Barão adormecendo ao fundo e o concerto dos guitarristas Paulo Galvão, João Bandarra e João Venda fabuloso! Notade rodapé fotos minhas com edição de Francisco Castelo conforme e-mail  que gentilmente me enviou e transcrevo: "Pareceram-me repletas de "ambiente potencial" para ilustrar uma coisa poética como é esse passeio dos poetas, então editei-as no Photoshop. Aqui vão. ;)" O meu bem haja Francisco!

Boa Esperança

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Não sei de preâmbulos Desconheço os meandros Se o caso está, ou não, relacionado com a morte anunciada desse designado Algarve escrito com dois éles  Nem sei a relação do Centro Ciência Viva com a embarcação Nem sei as condições da dedicada e conhecedora tripulação, o que  me foi dado constatar  numa tarde de inverno, o mar liso e nem um belisco de vento que enfunasse o velame Não sei nada de nada que vos informe L i a notícia  e ficou-me a mágoa  E o mais que isso é que a Boa Esperança  continue a deslizar na Baía de Lagos Que vá envelhecendo, sim,  mas dos passos que nela passearem crianças e velhos,  e os demais que a visitem a recriar História nas suas cordas, e velas,  e tábuas,  recriação de antepassados que nos honra Que haja mecenas a olhar pela falta que faz esta barca no trilhar de caminhos de futuro 

a minha terra sem palavras nem salamaleques

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um mimo

nos contos em Barão na noite fria, mas aconchegada no café Bzaranhas depois do jantar de ervilhas quadradas - bem haja Bonina e mais a sua gente simpática, e mais o lume, que nem sei se era dele tanta serenidade nessa noite de quinta, dia doze, disse-se: cada um seu conto estão  aqui  por arte do Zé Francisco - são todos os que foram entregues e estão a concurso, candidatos a esta peça de arte o que deixo aqui é um conto de  quem não ousou  e no entanto o que escreveu merece e eu que o li, gosto bastante ora leiam e digam se não é um mimo Era às sextas-feiras. A que horas não sei, que eu ainda não sabia a leitura dos ponteiros do relógio. Na verdade, nem lia os dias da semana, excepto o Domingo que era o dia do banho e da missa e da catequese.  Era às sextas-feiras, dizia-me ela... lá pela tarde, penso, que do sol e da lua sabia eu. E sabia da manhã com sopas de café com leite, e da tarde, que ficava exactamente depois do almoço. Era por aí que ele vinha. Sextas

nada de nada igual a coisa nenhuma

darei inicio, em breve, a uma série nova aqui no blog:  minicontos  é o seu imaginativo nome, e disso mesmo, um  miniconto , será portador cada  post hoje, aposto numa mini-crónica, apenas para deixar os leitores num suave  suspense ali para as bandas do  facebook , esse local que semelha os poiais das casinhas de aldeia, ou de cidades como a nossa noutros tempos: às tardes, as vizinhas colocando em revista suas desditas e bençãos, e sobretudo a olhar quem passa e trocando entre si dizeres parcos, suficientes para ouvidos entendedores tal e qual assim eu entendo os  gosto ,  partilho  e o  comentário  que só raramente  é nutrido de dizeres: sempre coisa pouca, discreta, sucinta, relaxante, incisiva uma benção estas tecnologias levezinhas dizia eu então, que ali no F. B. ( sigla pela qual é já conhecido  este espaço de encontro - na escrita, que não na oralidade) encontrei uma foto deste Lagos-cidade que me perturbou  alguém terá retratado o nosso In

convite

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Sábado pelas dezasseis horas vamos fazer poesia em torno do livro de Maria Margarida 

DIA DE ANOS

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Com que então, Senhor Castelo, caiu na asneira de fazer na quinta-feira cinquenta anos?! Tantos?!!!  Não haverá engano?! E fazê-los não será coisa de tolo?! Ainda se os desfizesse... mas fazê-los não parece de quem tem muito miolo! Não sei quem foi que me disse que fez a mesma tolice aqui o ano passado... Agora o que vem, aposto, como lhe tomou o gosto, que faz o mesmo... Coitado! Não faça tal, porque os anos, que nos trazem? Desenganos que fazem a gente velho. Faça outra coisa, que em suma não fazer coisa nenhuma, também lhe não aconselho. Mas anos... não caia nessa! Olhe que a gente começa às vezes por brincadeira, mas depois se se habitua, já não tem vontade sua, e fá-los queira ou não queira! poema de JOÃO DE DEUS  livremente adptado à efeméride que eu não quereria que ficasse por assinalar a meia centena deste parceiro de jornada, apenas pela minha falta de inspiração  acentuada  

VÃO FECHAR O CENTRO CULTURAL?!!!

cliquem aqui e leiam primeiro o post anterior  Não é inacreditável?!! Eu já ouvira rumores, mas cuidei que fosse apenas isso!  afinal é sério, mesmo?!  E se os artistas de Lagos, cidade e arredores, e mais os outros que não estando nas MALAS, o são de alma e nem só disso, se essa gente imensa fizesse seu aquele espaço nos dias restantes?!  seg unda, terça e quarta, estariam dançando, esculpindo, pintando, tocando, falando, escrevendo, e eu sei lá o que podia um mar de gente imaginativa fazer em três dias e mais no domingo... seria afinal a arte viva, a que viria ditada pela necessidade, a que se ergueria tímida mas possante, a cultura em tempos onde, faltando o arroz e com que o compre, faltando a gana, mais que a grana, para gerir e manter vivo um espaço emblemático da cidade, se atearia o fogo da arte que é com que se aquecem as almas e as gentes em tempos de crise inventando, criando, estando vivo   deliro?! deve ser de me ter dado um solipampo danado com a notícia de

na noite do figo seco

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Foi em Barão de S. João E era mote dado ao figo seco  A noite gelava na entrada Uma noite húmida E que aconchego na casa deles feita a nossa casa Bzaranhas  de emoções e de simpatia  A sala cheiazinha de sorrisos Repleta de olhos desnudando corações Palavras que soaram sempre como versos  Ditos  de uns a cada um dos outros Uma noite de poesia  E só havia poetas em cada canto da sala! Nota:   No  post que inicialmente estava aqui publicado havia uma gafe, que o Deodato prontamente corrigiu num comentário. Eu tinha escrito assim: " O nosso fotógrafo não estava  (nem um francisco e nem o outro)  Não haverá registos  E eu atrevo-me a deixar estas palavras" Ora estava lá o Cerol a fazer primorosas e múltiplas fotos e eu não me perdoo ter-me esquecido, ao escrever este texto,. Aqui ficam as minhas desculpas ao Cerol e o meu obrigada ao Deodato que prontamente me corrigiu. E aos leitores o meu bem hajam pela compreensão.                        

amar Lagos

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de Lagos a gente pode discorrer acerca da sua história ou de passados mais recentes, das suas gentes, ricas ou do povo, mareantes, pescadores ou os ditos ilustres dar-lhes nomes ou simplesmente falar dos feitos de Lagos podemos discorrer acerca do que acontece e das gentes, das suas relações e ditos, dos seus efeitos políticas, diria eu... por mim, o importante, mesmo, é que se diga do amor pela cidade, e isso, que me perdoem os doutos da palavra e do pensamento, di-lo tão bem a Mena, hoje, no seu de Olhar , que eu ouso trazer aqui essa fala da imagem, com a minha gratidão e o meu muito obrigada!

será ela?

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era início de Março, ou antes, e andei vendo - serás tu? - perguntei-lhe ela mal despontando verdes, não me re spondeu percebi então que namorava que eram duas ali na margem da praia o mar a dois passos fiquei na dúvida quando voltei estava verde, pujante fugi*de fotografá-la  receei ficar presa em tanto sombreado era final de Abril, um pouco antes não, não havia nenhum banco onde me sentasse debaixo... *devidamente emendado o fuji que estva antes, confusão que autora terá feito por tanto ter usado máquinas com filmes dessa marca ou por via do terramoto no japão...de qualqer modo, agradece o desvelo do Francisco Castelo

recantos de Lagos XI

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um pedacinho de baía a namorar na meia praia

Parabéns

No dia  do seu aniversário  Sebastião da Gama e o Pequeno Poema Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe...

recantos de Lagos X

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aconteceu procissão no Domingo de Ramos e eu não via disso por aqui faz tempos tradição que me apraz será para muitos renovação de fé   A Igreja de S. Sebastião toda engalanada pena que em vez de cânticos nas vozes dos fiéis, fosse aquela gravação ainda mais repetindo-se, repetindo-se no curto espaço em que fiquei acompanhando

recantos de Lagos IX

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se é verdade que a crise se instalou e a gente nem deve aspirar a mais que saber do sustento para o dia de amanhã - dizem por aí e será verdade no entanto, haja bom gosto e arte que isso alimenta, se não o corpo, aquela parte da gente que cria o engenho para o resto e nada disto vem num a propósito, antes apenas para dizer que o bom gosto é algo que prezo e sendo ele do domínio do indivíduo terei que aguentar com o dos outros, de vez em quando, ao menos e é nesse pensar o que gosto e sabendo que por aqui, de um ou outro modo, todos amamos a nossa cidade, que hoje no "recantos" dou o gesto e a verve a um senhor que mais que muitos põe Lagos a milhas de qualquer crise e a veste do requinte que merece um abraço, Jorge, e muito obrigada! ora espreitem e digam se não vale

recantos de Lagos VIII

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e na continuação do anterior: a praça e a fonte e as árvores e os pássaros que se foram com as árvores, andei devagarinho a molhar os pés numa água apenas sonhada  talvez seja dessa água que falamos quando falamos na fonte ali mesmo ao lado e no entanto hoje poderíamos tão somente fazer de conta sonhando

recantos de Lagos VII

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nos tempos do tráfico escravo... não, não é disso e nem de caravelas o que falo se bem que seja ainda desse espaço  a gente distrai-se esquece estive sentada naquele banco a sentir-lhe o largo, o frio, o incómodo (ai os meus sessenta e tais) de não ter um apoio para o braço, o dorso... era uma manhã de inverno e sabia a pouco o sol directo, manso retardei no achar estranho: nem sombra, nem verde, nem flores foi só mais tarde que ponderei no árido da Praça do Infante a Praça da Música de outro tempo, assim, um meio deserto certo que desapareceu o amontoado que era a esplanada e mais um sei lá o quê para libertar cheiros:  tudo ao molho atrás do Infante certo que criou dimensão a praça do Henrique, mas deuses, senhores e as árvores onde? resquícios plantados serão árvores de aqui a uns anos mas justifica-se o abate?! foi abate o que se deu, ou terá sido transplante?! quem responde?! pasmo ou esterei a ficar retrógada? (na Júlio Dantas, escola, abateram outro tanto -