recantos de Lagos X
aconteceu procissão no Domingo de Ramos e eu não via disso por aqui faz tempos
tradição que me apraz
será para muitos renovação de fé
pena que em vez de cânticos nas vozes dos fiéis, fosse aquela gravação ainda mais repetindo-se, repetindo-se no curto espaço em que fiquei acompanhando
Comentários
méééé...
perdoe, francisco se ofendo o seu escrever regrado - o seu português! mas eu não sei outro que aquele que é falado e escrito um pouco aqui como em muito outro local do mundo!
e no entanto ainda lhe digo que as duas formas verbais que justapõe como apenas usos de linguajares diversos,ou me indaga como liberdades que nem comento, eu entendo diversas em si mesmas. Repare que dizer " no curto espaço em que acompanhei" e dizer "no curto espaço em que fiquei acompanhando" são modos bem diferentes e traduzem situações diversas: esta forma dá do verbo um modo mais cadenciado:"ficar acompanhando" e "acompanhar" traduzem situações distintas é diferente dizer um e dizer o outro...
"acompanhei" e "fiquei acompanhando" mostram modos diferentes de ter estado lá...
Há, no Brasil, quem fale correctamente português – não me refiro ao português europeu, refiro-me à aplicação da norma brasileira para a língua portuguesa. As alterações que o Acordo Ortográfico veio trazer carregam mais influências da linguagem coloquial do português brasileiro do que da norma e da linguagem correcta. Eis a tragédia para nós, tontos, que nem sabemos proteger a nossa língua.
Só países dirigidos por gente imbecil estabelecem um acordo tão estúpido. Os Espanhóis fizeram-nos alguma vez com as dezenas de países que falam castelhano? Os ingleses fizeram-no com os americanos? E os franceses estabeleceram algum acordo ortográfico com os restantes países francófonos?
:p
exemplo de brasileiro instruído e culto: «No Rio Grande do Sul (Brasil), a Assembleia Legislativa deste estado federal aprovou um projecto de lei que obriga a traduzir expressões estrangeiras para português «em todo o documento, material informativo, propaganda, publicidade ou meio de comunicação através da palavra escrita […] sempre que houver em nosso idioma palavra ou expressão equivalente». Trata-se de uma iniciativa do deputado Raul Carrión, que declarou: «Vocábulos estrangeiros enriquecem um idioma, mas o que vemos hoje são palavras consolidadas sendo substituídas por modismos, macaquices e papagaiadas de gente que despreza o português e se sente melhor usando o inglês, sem às vezes nem saber pronunciar.»
retirado de http://ciberduvidas.sapo.pt/aberturas.php?id=1201
Agora é só descobrir as diferenças… hehehehehe
Claro que evocar e praticar a liberdade de criar formas de escrita, ou a liberdade para adoptar quaisquer outras formas, fora da norma, permanece um direito inalienável para quem escreve. Nisso, sou inflexível. Portanto, convém não levar a sério quem se diverte a provocar, como é hábito.
PS: - e que raio é isso “… não via disso por aqui faz tempos…”? outra vez linguagem de rua, mas agora de rua portuguesa?!
;p
gerúndio sim com g
pecado grave esse de que me envergonho
mas terás razão, sim
faz tempo
há que tempos
talvez...
o híbrido que ali deixei é xoxo, sim...
Corrigida, claro, porque escreve-se "chocho". Mas é uma frase brutal.
;D
http://poemasemazeite.blogspot.com/2011/05/um-ser-que-devia-ser.html