rostos da cidade
portas taipadas
passados encerrados
futuros preteridos
desmazelos, questões de vizinhos,
herdeiros desavindos,
penhoras e molezas de leis que sei eu...
adoecem o tecido da cidade
a pele coberta de escaras
e febres
casas que arfam nas tardes de estio
gritarão decerto os seus fantasmas pelas noites
rostos cegos da minha cidade
que desgosto
Comentários
da contra-corrente...
Não emprenha pelos ouvidos
nem pelo politicamente corecto!
Saúde!