poesia sob a Figueira da Praia da Luz

Comentários

jorge ferreira disse…
Caros amigos, tenho muita pena de não ter estado nesse momento de restabelecimento da simbiose das pessoas e outra Natureza. Por razões profissionais, estive impedido, todo o dia em Lisboa. Gosto dos textos e dos tambores, que lembram os crivos e as peneiras do meu mundo rural, ainda vivo. Li muitos livros à sombra dos milheirais e das figueiras "milheiras" dos meus pais, que davam uns figos escuros e doces, que sabiamos estarem "no ponto", quando começava rachar. Nunca vi por cá esses figos. Parabéns pela iniciativa.
Maria de Fátima disse…
grande Francisco! e discreto, que nem se notou que filmavam... e saíu um resultado de esmero! obrigada!
deodato santos disse…
depois da palavra poética a poesia da imagem bem servida tecnicamente. francisco lumière você já for dormir?
Anónimo disse…
Não concordo nem me parece reunir condições para ser perene a decisão de dar o nome prestigiado de Vieira Calado à frondosa Figueira da Luz. Mas, sensível e democrata que sou, compreendo e aceito.Nunca quiz ser mais papista do que o Papa! Cumprimento o nóvel Padrinho da primeira árvore que tem nome de um respeitável e admirado Lacobrigense na nossa querida Praia da Luz !
E aguardamos que na próxima sexta-feira, dia 13 de Agosto - assim mo disseram - seja colocada a placa que vai tentar perpetuar um acto lindo e desejo nobre de um nobre e lindo Grupo de Homens e Mulheres desta bela região do Reino dos Algarves. A propósito: quando é que sera extinto, formalmente, o Reino dos Algarves que, serena e pacificamente, cá vai coexistindo com a República de Portugal, instaurada em 1910- que ao extinguir o Reino de Portugal ... se esqueceu de o fazer ao Reino dos Algarves - " Rei de Portugal e dos Algarves " ...
Daluz
francisco disse…
A propósito: quando é que será extinta, formalmente, essa república de chulos herdeira desse outro reino de gatunos que anexou e colonizou o Reino do Algarve?
vieira calado disse…
Ao anónimo

A questão que levantou, foi também posta por mim, durante o encontro, da última Lua Cheia, na Praia da Luz. Eu ainda recalcitrei e disse que, se alguém merecia uma placa debaixo daquela árvore, era o Deodato, não eu. Foi ele que teve a ideia e foi ele o principal responsável pelo feliz acontecimento. Li e distribui um poema dedicado ao senhor Zé Manuel que, há 27 anos plantou a figueira, e o poema é apenas uma singela homenagem a quantos plantam árvores, aí personalizada no simpático plantador. No entanto, e em face do acto consumado, ou em vias disso – segundo depois me disseram, a placa já está executada ou, pelo menos encomendada -, que poderia eu fazer?
deodato santos disse…
Daluz: terei percebido bem?: quer dizer, o reino do algarve não foi extinto. quem teria legitimidade para reclamar o trono algarvio?
francisco disse…
o Duque de Loulé...ou eu, p. ex. A legitimidade faz-se.
deodato santos disse…
Daluz: concordo até ao ponto em que me desagrada este instinto predador do homem ( que sem predador natural é predador de si próprio) que o leva a tomar conta de tudo. a figueira estava a existir até agora sem precisar da visibilidade social humana. mas, foram poetas ( e isso altera tudo) a reparar nela, e que estão a lembra-la como digna árvore da região. ela não precisa de mudar de nome ( antes nem nome tinha nem precisava nem precisa): Figueira de Praia da Luz e Vieira Calado. um nome que a torna ainda mais símbolo algarvio,já que, partir do seu esclarecimento, ganhamos o estatuto de reino ocupado.
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Retenho a imagem de pessoas a celebrarem a magnitude de uma simbiose "homem"/"natureza", a socializar. E, em seu favor, a se divertirem.
Nisso foi grandioso!
A vangloria de mandar, só a intendo se vier com bónus: um harém de ninfas Suecas por ex. seria agradável...
Tudo é infelizmente transcritor, só contrariado por momentos de gloria ou dor, nisso o artista é o veiculo.
É Rei.
"Sic transit gloria mundi"
deodato santos disse…
francisco: qualquer usurpação legitima a acção contrária. e vinda esta de praticantes de poesia...
deodato santos disse…
postas as coisas assim pela valquíria, em defesa do calado, como já daluz tinha feito,com argumentos de peso, só uma voz pode decidir: o vieira calado.
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quando uma ninfa cafuza diz:sabem o que é renunciar-se por alguém?
eu digo: que agradável vento de um quase saudável e ditoso tresvário...
Anónimo disse…
Esta Valquíria "tira-me a tampa"...
MAS! O Calado é quem sabe... :)
Mena
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Maria de Fátima disse…
olhem,
vou ser sincera, neste domingo sem sol de Algarve
eu concordo com o que disse esse bendito anónimo que assina daLuz e, pasmem! concordo com a Valquíria!
mas em parte, eu digo.
é que o local e a árvore não são, um e outro, demérito, muito pelo contrário! é um gesto simples, mas gracioso, um gesto grato de quem o teve!
mas de facto o Vieira Calado merece mais!
e este ano de 2011 seria o ano de homenageá-lo: faz um quarto de século que deu a público o que tão bem escreve!
que o seu nome fique ligado a um lugar de culto assim criado naquele recanto da figueira, acho diferente, curioso - um gesto digno de poetas!
deixemos que se faça, que fique o sinal de que por ali passou o poeta em três noites de lua cheia, e os que com ele vieram mais as musas.
deixemos que prossiga o que é uma coisa boa, a proposta singela, e nem por isso menos grandiosa, de um outro poeta!
e envidemos esforços,congreguemos vontades, e Lagos derá outro destaque ao seu poeta Vieira Calado!
francisco disse…
A homenagem, que é singela e apenas simbólica, está muito bem, e não prejudica outras que queiram fazer com a mesma árvore, dando-lhe outros nomes ou inventando eventos diferentes. Ela já lá está há muitos anos e ainda lá ficará depois de nós. Não queiram colocar um acto meramente alusivo ao nível de uma inauguração de regime ou atribuição de uma comenda honorífica. Levantar polémicas com isto é de quem não tem mais que fazer e, no caso transatlântico, de quem tem problemas mentais, como já vimos no passado. Só mesmo uma cabecinha distorcida é que levanta qualquer objecção a uma simples alegoria poética.
Obviamente, quer se trate de uma singela homenagem ou de um realce maior, a sua realização depende sempre da concordância do visado. Neste caso trata-se de uma atenção de um grupo restrito de amigos, não da colectividade, da cidade ou do município e das suas forças vivas. Confundir isto é um caso etílico que requer repouso. Não misturem as coisas, não vão atrás da infeliz tresloucada que, consumida no seu delírio, nem consegue perceber quando estamos a falar a sério ou não (p. ex. sobre o caso do Reino do Algarve, como outros no passado).

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