Deodato Santos - Artista? Figurinista? Escultor?
“ Sou desmesuradamente exigente para com a arte: desejava que ela trouxesse uma resposta. Senão para uma pessoa pelo menos para a humanidade. Por isso nunca me atrevi a chamar-me artista: certa vez chamei-me figurinista, porque faço figuras, hoje nem isso ”. Perceber, à conversa, quem é o Deodato artista, não é fácil. Não só porque é sempre difícil reduzir a palavras simples a obra, o sentir e o pulsar daqueles que operam no universo das artes como é difícil interpretar a sua mensagem em linguagem corrente. E talvez deva ser assim, porque se fosse fácil esse diálogo e esse entendimento, ficaria desmobilizada a manifestação artística por desnecessária. No fim de contas, será mais clara e precisa a obra artística do que as palavras da entrevista. Da entrevista possível, com poucas perguntas e mais desafios, deixamos o excerto da digressão do autor ao sabor da sua plena liberdade. Deodato Santos veio cá parar “via nascimento”, em 1939, como ele próprio referiu, portanto é lacobrigense de
Comentários
Francisco Lumière!
E aguardamos que na próxima sexta-feira, dia 13 de Agosto - assim mo disseram - seja colocada a placa que vai tentar perpetuar um acto lindo e desejo nobre de um nobre e lindo Grupo de Homens e Mulheres desta bela região do Reino dos Algarves. A propósito: quando é que sera extinto, formalmente, o Reino dos Algarves que, serena e pacificamente, cá vai coexistindo com a República de Portugal, instaurada em 1910- que ao extinguir o Reino de Portugal ... se esqueceu de o fazer ao Reino dos Algarves - " Rei de Portugal e dos Algarves " ...
Daluz
A questão que levantou, foi também posta por mim, durante o encontro, da última Lua Cheia, na Praia da Luz. Eu ainda recalcitrei e disse que, se alguém merecia uma placa debaixo daquela árvore, era o Deodato, não eu. Foi ele que teve a ideia e foi ele o principal responsável pelo feliz acontecimento. Li e distribui um poema dedicado ao senhor Zé Manuel que, há 27 anos plantou a figueira, e o poema é apenas uma singela homenagem a quantos plantam árvores, aí personalizada no simpático plantador. No entanto, e em face do acto consumado, ou em vias disso – segundo depois me disseram, a placa já está executada ou, pelo menos encomendada -, que poderia eu fazer?
Nisso foi grandioso!
A vangloria de mandar, só a intendo se vier com bónus: um harém de ninfas Suecas por ex. seria agradável...
Tudo é infelizmente transcritor, só contrariado por momentos de gloria ou dor, nisso o artista é o veiculo.
É Rei.
"Sic transit gloria mundi"
eu digo: que agradável vento de um quase saudável e ditoso tresvário...
MAS! O Calado é quem sabe... :)
Mena
vou ser sincera, neste domingo sem sol de Algarve
eu concordo com o que disse esse bendito anónimo que assina daLuz e, pasmem! concordo com a Valquíria!
mas em parte, eu digo.
é que o local e a árvore não são, um e outro, demérito, muito pelo contrário! é um gesto simples, mas gracioso, um gesto grato de quem o teve!
mas de facto o Vieira Calado merece mais!
e este ano de 2011 seria o ano de homenageá-lo: faz um quarto de século que deu a público o que tão bem escreve!
que o seu nome fique ligado a um lugar de culto assim criado naquele recanto da figueira, acho diferente, curioso - um gesto digno de poetas!
deixemos que se faça, que fique o sinal de que por ali passou o poeta em três noites de lua cheia, e os que com ele vieram mais as musas.
deixemos que prossiga o que é uma coisa boa, a proposta singela, e nem por isso menos grandiosa, de um outro poeta!
e envidemos esforços,congreguemos vontades, e Lagos derá outro destaque ao seu poeta Vieira Calado!
Obviamente, quer se trate de uma singela homenagem ou de um realce maior, a sua realização depende sempre da concordância do visado. Neste caso trata-se de uma atenção de um grupo restrito de amigos, não da colectividade, da cidade ou do município e das suas forças vivas. Confundir isto é um caso etílico que requer repouso. Não misturem as coisas, não vão atrás da infeliz tresloucada que, consumida no seu delírio, nem consegue perceber quando estamos a falar a sério ou não (p. ex. sobre o caso do Reino do Algarve, como outros no passado).