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ora vejam como

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aqui vêem outros olhos

dos leitores... no dia mundial do livro

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Já que estamos numa de nostalgia – que é nisso que nós somos bons – deixem-me recordar um lacobrigense, partindo da sua foto que me chegou às mãos recentemente. José Pereira Ribeiro (1919 - 2005) era Funcionário da Câmara Municipal de Lagos – quem não se lembra dele a questionar os sinais de trânsito para emissão da licença de condução de velocípedes e ciclomotores?! O Sr. Ribeiro, assim conhecido por todos, ocupava as suas horas livres na Biblioteca Gulbenkian, onde nos atendia solicitamente. Foi ele que me deu a conhecer as aventuras de Hornblower, do escritor britânico Cecil Scott Forester (1899 - 1966), que fizeram as delícias da minha juventude. Essa epopeia do marinheiro inglês marcou-me como “leitor de maresias”, confirmando a atenção que as “20.000 Léguas Submarinas” de Júlio Verne já tinham despertado. A partir daí percorri os sete mares da literatura de viagens, especialmente se incluía veleiros; dos navegadores solitários de Jean Merrien aos infortúnios da História Trágico-M

... estes gajos não se entendem nem à paulada, vou passear!

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E ra dia de escola, mas por qualquer razão rara deixaram-me preguiçar na cama (tal como hoje gosto de dormir de manhã), fiquei grato, todavia estranhei o sossego, a minha avó que me pregava sermões por eu dormitar mais do que a conta, estava lidando pela casa numa aflitiva bonança. Deixou-me curioso; fui averiguar, desci as escadas com muito cuidadinho, avizinhava-se um berro, claro. Lá estava a velha, espantosamente serena, não disse nada, – hoje tenho esta imagem como prova que a revolução foi pacífica – estava atenta ao rádio: tocava uma música estranha. Talvez fosse feriado, ou estava maluca. Perguntei se tinha de ir à escola, fui informado que não havia escola: tinha havido uma revolução, andavam aos tiros em Lisboa para derrubar o governo, tudo dito com um ar de alegria. Estava maluca de certeza: dias antes, contara-me com ar de orgulho que, quando de um atentado à bomba contra um tal de Salazar falhou, ela tinha ido de um lado a outro de Lisboa a pé em peregrinação, para entrega

QUADROS DUMA EXPOSIÇÃO

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PAREDES VELHAS Clicar na imagem para melhor ler o poema. Para a exposição - " A Imagem, a Cor e a Palavra, em Lagos Ontem "

sonhei uma vela

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Sonhei uma vela Na extensa baía Para lá da janela Sonhei que partia E o vento sopra tanto Impele-me a partir Desejando o horizonte Querendo, apenas, ir No sonho de navegar Venço a adversidade Parto, sem esperar Deixando a cidade Vou no barco à vela Que me faz acreditar Que no fim da viagem Outro sonho irei tocar No mar azul ondulante Vai a branca vela içada Que em mim navegando Não pode ser afundada Vogando em mar aberto Entre o barco e o céu Dou o sonho por certo Toco, afinal, o sonho teu Este imaginário barco É um desejo que solto Só não sei quando parto Nem sequer quando volto.

ao amanhecer

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Na neblina viscosa e húmida vejo o fantasma de um barco caravela de muitas descobertas perdida na vastidão das águas ao amanhecer. Num momento de contemplação observo-a voando em linha recta Linha imaginada no centro do rio ao amanhecer. Nessa hora ainda difusa e húmida que em mim traduz a solidão observo a gaivota que voa e ela prende-me com um laço ao céu, ao rio, à memória de ti outrora ancorada no meu ser ao amanhecer. .

Lagos anteontem

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Neste terreno em primeiro plano, se situou a Igreja de Santa Maria da Graça, onde foi sepultado o Infante D. Henrique. A Igreja foi totalmente destruída pelo terramoto de 1755. (clicar nas fotos para ampliar)

é Lagos

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Viva e prazenteira apesar dos traços, rugas que lhe marcam a face, Lagos sorri imaculada, espelha-se sorridente na Baía e enfurece-se em cada sueste, mas permanece delicada, com recantos doces, a nossa cidade.

Era Lagos

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DIA MUNDIAL DA POESIA

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Lagos

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Lagos é uma dobra do Paraíso que Deus deixou a descoberto para a gente se tentar.

dia internacional da Mulher

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veja também AQUI

Março o mês dos Doutores...

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... Os burros estão a mudar de carreira. Se a agricultura os ocupou durante muitas gerações, agora as actividades lúdicas, pedagógicas e terapêuticas parecem ser a verdadeira vocação dos simpáticos animais de orelhas compridas. (em: Brarlavento on line -clicar aqui para ler tudo) ... E tudo aqui em Lagos ao pé de nós. A asinoterapia está a fazer escola. Eu já desconfiava, mas estas novas indicações terapêuticas foram novidade. ... Cuidado, se encontrar um Doutor na rua não lhe salte para o pêlo, a maior parte deles têm contra-indicações.

LAGAR DE AZEITE

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- Dizem do modesto ramo de oliveira a paz e dizem-nos do seu ditoso fruto a luz que iluminou as noites de reflexão dos gregos. . Só por isto eu teria de louvar o puro azeite, este lugar eleito, este lagar de azeite onde a prensa arrebatava a flor dos fluídos que dão perfil e força às veias da memória. . Também nos dizem do primado do seu reino de enfrentar o frio, a decrepitude, os rudes sóis e nos proteger do estertor fatal da morte graças à excelência dos seus delta colestróis. . Mas mais que tudo pelo paladar, o gosto antigo no bacalhau e noutros pratos celebrados, na sardinha em lata como era nesse tempo, na caldeirada, nas cavalas, nos charros alimados .em .................. em " ALGARVE ONTEM ", a publicar

amendoeira

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Já que nada permanece, antes que se transforme, aqui fica a flor. (Se calhar há esperança p'rá crise...)

Haja água!

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- LAGOS e outras terras de José Veloso, um livro recentemente publicado e apresentado nesta cidade, é o testemunho dum homem que desde muito novo se dedicou à prática da vela e se interessou por tudo quanto tinha a ver com o mar. Saúda-se o aparecimento desta publicação, que vem contribuir para o melhor conhecimento da história ainda relativamente recente, da cidade. Profundo conhecedor da modalidade desportiva, não deixa, no entanto, de referir outras actividades marítimas, como a pesca e a construção naval que se praticavam na cidade, em tempos idos. Bem como a idiossincrasia das gentes do mar, ou a ele ligadas, as suas preocupações e sonhos. O livro, em si, é feito de interessantes e bem contados relatos de situações várias, particularmente episódios de regatas de mar (e mesmo de rio), ou simples recreio. Relembra personagens ligadas ao mar ou aos diversos aspectos de actividades marítimas, que ficaram para a memória colectiva da cidade E mostra-nos um bom nú

das papoilas

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na essência da papoila ;p

CONVITE

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Um sonho dela feito nosso T.C.Alves nas ilustrações M. Correia nos textos prefaciado pelo Jorge Castro