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Concurso Foto Digital Lagos é Natural

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O concurso tem como objectivos mobilizar as pessoas para a observação do meio natural e desenvolver a consciência para a valorização do património natural e preservação do ambiente. Os temas: “Lagos é Natural”; “A Biodiversidade”; “O Homem e o Mar”; “Mundo Submerso” convidam, quer à exploração do litoral de Lagos e do seu património, como ao registo dos valores naturais noutros pontos do país, consoante o tema escolhido. A recepção das fotos enviadas por e-mail começa em 1 de Jul ho e termina em 10 de Setembro de 2010. Regulamento e informações neste endereço: ligação

web rover (vadiando pela web)

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Numa das minhas viagens pelo espaço cibernético encontrei este blog:  Delírios e Certezas . A autora é uma compatriota da "amada" Lagos, e uma velha conhecida a quem muito estimo.  Nova história da cidade de Lisboa Esta preciosidade foi publicada numa revista brasileira, que infelizmente não sei o nome. Li, reli, e fiquei completamente abismada. Pensei para mim: - Isto só pode ser um delírio! Depois de ter passado o choque inicial, pensei: -Claro sua ignorante, então tu não sabes que o Pedro Alves Cabral era brasileiro, e descobriu o caminho marítimo para Portugal? Não perdoou todos os meus professores por me terem enganado, acerca da geografia e da história recente da capital de Portugal, mas agora também já nem tenho a certeza se Lisboa fica em Portugal, e se Portugal fica na Europa! Alguém me pode por favor esclarecer?

Inutilidades

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Ia caindo à água, mas a culpa foi toda minha! Quem me mandou ir por ali?!

alfinetadas

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Eu adoro versejar-lhes! Acontece que a asai não me vai com os nervos e teima em meter-se-me na comida. Foi quando fechou aquele restaurante: era ao pé do rio, mesmo na beirinha em guerreiros, creio. Era onde se comiam as melhores achegãs. E nem falo nas eirózes! Pois a asai foi lá e acabou com os repastos: tudo em alumínio e nada de fritar duas vezes no mesmo óleo. Sei lá eu se foi isto… Embirrou com o sítio... Tinham lá um pão frito dos deuses! Acontece que eu adoro tudo que sejam bichos nojentos: Caracóis e ostras e quejandos. Para comer alguns é preciso a ferramenta que os tire de dentro. (os da asai já terão comido?!) Pois um destes dias serviram burriés num restaurante. (Burgaus para os aqui de Lagos) E sabem com que ferramentas para os tirar do fundo, para trazer à nossa boca a caca que é o mais saboroso? Estarreçam-se com a lei: palitos! Desses mesmo: de madeira a partirem-se mal entravam no bicho!

jantablogou-se

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Destaco os passarinhos fritos e a necessidade de andar prevenido com um "bico" para caracóis e burgaus já que a ASAE remete essa função para os palitos.

estava uma cadeira na meia praia...

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terá trazido o mar ou veio de terra... terá vindo um infante ali sentar-se um menino a ver ao longe terá vindo apenas por desleixo certo é estar ela por ali, sem jeito coitada da cadeira abandonada e eu com pena dela futurei-a

Parabéns!!

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flores do campo para ela flores viçosas, coloridas flores de vida e abraços da gente todos e de quem queira dar-tos  que tu mereces e, de mistura, sorrisos tem um bom dia de aniversário

HAVANEZA

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, Quem os reconhece nesta imagem de ontem, nesta transfiguração do tempo, neste lugar remoto? - Em que acreditavam estes homens, quanta cisma no rumor das suas vidas interinas, o temporal de outras mesmas ideias à mesa duma tarde que já é infinitamente noite para voltar ao eterno comum das coisas simples de sempre? - Que diriam da cidade de ontem, do país, do mundo, quais seriam as suas convicções, a transfiguração que adivinhavam no lugar limpo que habitavam? . Como não entender a sua postura imperturbável, nesta metamorfose do lugar, este tempo brando feito de palavras lentas, gestos indefinidos que nos traz a incerteza dum anoitecer sereno? - Alguém os reconhece? O sujeito sentado, mais à direita, quem é? - O imagem, segundo alguém que sabe tudo sobre fotografias antigas de Lagos, diz que ela é dos finais dos anos 20, princípios dos 30, quando a personagem em causa.. ainda era abastada... .

meninas?!

A senhora já de muita idade, foi-me contando : - Eram duas mecinhas que teriam aí treze anos. E a confirmar-se emendou: - Sei lá se não teriam catorze... E ainda, antes de me contar o caso, mas já depois de ter precisado o onde andava e a razão de estar naquele largo, atravessando, dizia -me: - Tinha ido ao correio da Ameijeira e vinha descendo: ia mesmo a atravessar junto à rotunda, cá em baixo, apareceram duas moças a pedirem: dê-me um euro que a gente vai para o Sargaçal e na temes dinheire para a caminete A contar-me, imitava o jeiito de falar da garota e dizia-me: - Uma era branca e a outra era preta... E eu que me surpreendo, mas apenas porque não sabia o que seria o desenrolar do que ela me contava e calei-me a ouvi-la: - Abri o porta moedas e ... aqui interrompi-a: se faz isso e um dia destes roubam-na, e no entanto, creio que nem ela me ouvia a falar em uníssono, que nem seria o roubo o importante. - Perguntei-lhes: mas vocês vão daqui para tão longe,

mulheres de Lagos

   São avulsas. Vão ao mercado, usam trança se o cabelo lhes dá, ou peruca se lhes for necessário, e cada uma delas pinta a vida com as cores das tintas, ou com sorrisos, ou usa essa cor em vestidos, numas mais soltos do que em outras, e lêem livros nas esplanadas onde conversam ou se recolhem. E gostam de passear sozinhas tanto como de ficar conversando pela noite dentro com uma amiga ou num bar em volta de uns copos. Não deram nas vistas senão o necessário para que se sentissem vivas: intervenientes o bastante porque cada umas delas nem podia fechar os olhos, que o coração lhes falava mais alto.    Mulheres sem mais de especial que terem sido isso mesmo, cem por cento.    E se hoje assim as falo, é apenas porque me faz espécie que não sejam lembradas na cidade em que nasceram ou que tomaram como sua e tanto amavam.    Nem uma palavra de qualquer uma das quatro. Uma palavra que dissesse recolheu-se à morada de Deus uma amiga de Lagos. Ou, mais simplesmente, Lagos não esquece que e

HOMENAGEM À PRIMAVERA

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na apresentação

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Estivemos lá, na apresentação do livro deste nosso confrade bloguista. Correu muito bem, e não obstante a realização de outros eventos simultâneos compareceram dezenas de entusiastas e amigos de José Veira Calado. Parabéns ao autor.

APRESENTAÇÃO EM LAGOS

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* * * O livro foi lançado na Livraria Barata, em Lisboa. Depois foi apresentado no Pátio das Letras, em Faro, pelo Doutor Vilhena Mesquita, Presidente da Associação dos Jornalistas e dos Escritores do Algarve, e Professor na UAlg. O texto de apresentação pode ser lido aqui. .

CONCORRÊNCIA

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... A fotografia deve ser do final dos anos 40, ou princípio dos anos 50. A personagem central da cena, chicote em punho para incitar a mula ao seu trabalho de tracção, é um comerciante de mercearia, o Lôpo Mocho. Além da mercearia e dum bom vinho que fabricava, ficou conhecido, nesses tempos, pela sua pertinaz loucura. Várias vezes foi levado para o Júlio de Matos , em camisa de forças. Quando eu era miúdo de escola primária, à do Taquelim, assisti a um desses acessos de loucura. Nesse dia, o homem saíra de casa com a intenção de combater a concorrência que lhe faziam os outros merceeiros da zona. Vinha eu da escola, quando ele entrou à do Baldomiro Cintra. Pediu duzentas cinquenta de rabçados (era assim que se dizia…) de Santo Onofre e, assim que foi despachado, atirou com a balança ao chão, empurrando-a para dentro do balcão e inutilizando-a – pelos menos por uns tempos. Ainda soava o estardalhaço de vidros partidos, veio à rua e jogou os rabçados

A galinha

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Foi num tempo de Verão, Agosto quente como sempre. (O Luíz Pacheco passou uma temporada na casa do Zé. Veio descansar, escrever qualquer coisa que  apaziguasse o ânimo aceso de um editor cansado de esperar por um livro que não aparecia.) O Luís começava o seu  dia por volta das 3 da manhã. Muitas vezes vestia o sobretudo por cima do pijama e nunca saía sem o guarda-chuva pendurado no braço. Esperava a hora de fecho das discotecas e prolongava-se em conversas com a malta que enchia as ruas a essa hora, até à abertura do Mercado. Aí gastava mais algum tempo, normalmente até às 10, quando supostamente começava a escrever… Foi do mercado que veio a galinha. Não sei se foi um presente ou se ele a trocou por sardinhas… Como me lembro: 5 h 30m da tarde, o Luís no seu pijama de riscas em azul e branco, sentado na cama com costas muito direitas, os olhos pequenos e vivos por detrás das lentes de míope, relaxando antes de dormir, na leitura de uma HARA KIRI . Soberba, a imagem daqu

Repto ao visitante

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Repto ao visitante. Identifica os locais retratados. Que rua é esta? Que baluarte é este? Que praia é esta?

Nem sempre os comboios foram cinzentos

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Tinha-me esquecido que  em tempos comprei uma Cannon em 2ª mão. Manual. Com "rodinhas" para a luz e para a focagem (fotómetro?)... O básico do funcionamento, ensinou-me o Miguel Veloso. Para começar a fotografar, o Zé Rijo deu-me uns metros de "filme", que habitualmente comprava em caixas grandes.  Foi com ele que revelei as minhas 1ªs imagens, a preto e branco, na "câmara escura" (antigo galinheiro...)  improvisada na varanda , onde de vez em quando, nos visitava a galinha de estimação do Luiz Pacheco. Esta foto deve corresponder ao meu 1º rolo a cores. Parece que me estou a ver a ajustar as "rodinhas" todas, para me centrar no mar.... Não fosse o comboio chegar!Chegar devagar por causa da tempestade, e tinha ficado desfocado... Virei a fotografia. Não sei onde foi revelada. Mas tem pela minha mão a data: 12-01-1980. Há 30 anos, isto era o que eu via da varanda da casa.

acordes

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Os putos sempre foram atrevidos... Eu subia a rua e metia o "nariz" na música que nunca tinha ouvido... Deu-mo ele. Que bom é, nunca o ter perdido.

esperança em 2010

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tinham prometido... que sim, que ficaria um blog moderno, atractivo leve (se bem que eu nem entenda isso) e cada um iria escrever cada dois dias um assunto da terra vistes nem diagrama novo e nem novos ditos mudos para sempre, uns, escrevendo quando calha os outros e vai passar-se o dois mil e nove e irá dois mil e dez entrar por aqui adentro e a gente neste prometido que não dá, que é do tempo que se pintasse agora escorria tudo... fica a esperança num porvir diferente e entretanto vamos desejando um dois mil e dez excelente para a gente todos e para os leitores

Portimão até pela gripe nos ultrapassa

um grupo de cidadãos organizou um movimento pela gripe A