ARTISTAS DE BARÃO - DIÁLOGOS LIDOS
foto carl zimmerling
João Baptista, o homem que pregava no deserto, é o que mais me interessa representar, pela busca interior que isso representa, pela ascese, pela frugalidade. Também me interessa a imagem de alguém que prega para ninguém, para o ar, para traduzir por palavras a sua própria busca e convicções.
Apresento uma impressão em papel aumentada de uma pintura que realizei.
A Arte não tem, nem mais, nem menos, do que o papel que cada um saiba (ou queira) dela retirar ou nela pôr. Significará muito para uns e muito pouco para outros. Quando duas pessoas desconhecidas falam de arte é possível que nenhuma saiba de que coisa fala a outra. É possível, por exemplo, que concordem ou discordem sem nunca perceberem exactamente a que se refere o interlocutor. Nesse sentido, a melhor resposta é não responder, especialmente quando tratamos de artes visuais que, como está implícito, são para ver. Aquilo que acontece depois pertence à estrutura interna de cada um e aproxima-se do indecifrável.
( a. pedro correia juntou à segurança o arcaico prazer rural de espreitar pela janela da vizinha. o seu são joão pode desta maneira ser visto, numa casa quase em frente do café Bzaranhas, onde esta 3ª feira 17, 20 horas, terá lugar a sessão inaugural de DIÁLOGOS LIDOS, e em que, aproveitando a presença de alguns artistas expostos, se faz uma visita à exposição).
A. PEDRO CORREIA
João Baptista, o homem que pregava no deserto, é o que mais me interessa representar, pela busca interior que isso representa, pela ascese, pela frugalidade. Também me interessa a imagem de alguém que prega para ninguém, para o ar, para traduzir por palavras a sua própria busca e convicções.
Apresento uma impressão em papel aumentada de uma pintura que realizei.
A Arte não tem, nem mais, nem menos, do que o papel que cada um saiba (ou queira) dela retirar ou nela pôr. Significará muito para uns e muito pouco para outros. Quando duas pessoas desconhecidas falam de arte é possível que nenhuma saiba de que coisa fala a outra. É possível, por exemplo, que concordem ou discordem sem nunca perceberem exactamente a que se refere o interlocutor. Nesse sentido, a melhor resposta é não responder, especialmente quando tratamos de artes visuais que, como está implícito, são para ver. Aquilo que acontece depois pertence à estrutura interna de cada um e aproxima-se do indecifrável.
( a. pedro correia juntou à segurança o arcaico prazer rural de espreitar pela janela da vizinha. o seu são joão pode desta maneira ser visto, numa casa quase em frente do café Bzaranhas, onde esta 3ª feira 17, 20 horas, terá lugar a sessão inaugural de DIÁLOGOS LIDOS, e em que, aproveitando a presença de alguns artistas expostos, se faz uma visita à exposição).
Comentários
Tenho amigos seguidores no seu blog um dele é o poeta ,Vieira Calado.
Uma pessoa que admiro e tenho profundo respeito.
Tomei a liberdade de seguir seu blog
ficarei feliz em receber sua visita.
Abraços,Evanir.