uma boneca chamada Beatriz
Meu nome é Beatriz e não compreendo. Estou na velha árvore onde costumava brincar com a minha amiga. Mas, hoje, ela não está, os pássaros não cantam, não há flores cheirosas e o brilho do Sol é diferente. Não compreendo.
Não compreendo como é que tu, de carne e osso, não tens coração.
Eu tenho, mas como já não bate, prefiro suspender-me aqui, para sempre.
Talvez tenhas tu ficado com o meu coração. Se assim foi, fico feliz por ti.
Com ele saberás amar, como eu te amei a ti.
PS – Mesmo morta, dependurada nesta árvore, vejo os rostos admirados das crianças que passam e me olham, parando mesmo por baixo de mim. E através dos seus olhos admirados, vejo corações. Têm coração, sabes?!
Não compreendo como é que tu, de carne e osso, não tens coração.
Eu tenho, mas como já não bate, prefiro suspender-me aqui, para sempre.
Talvez tenhas tu ficado com o meu coração. Se assim foi, fico feliz por ti.
Com ele saberás amar, como eu te amei a ti.
PS – Mesmo morta, dependurada nesta árvore, vejo os rostos admirados das crianças que passam e me olham, parando mesmo por baixo de mim. E através dos seus olhos admirados, vejo corações. Têm coração, sabes?!
Comentários
o texto nem por isso me satisfaz
mas o que afino é que não descortino Lagos, cidade ou vila, ou acontecidos, ou antepassados...serão futuros os que contas e eu não entendo o parabólico escondido no texto?! ou nem devia estar com estes pressupostos e ando ao engano neste blog?!