TEATROS E ACTORES

foto f. castelo
o actor não é aquele que bem domina as técnicas de representação : é aquele que se deixa dominar por três momentos essenciais: o gesto e a contenção do gesto, o jogo fisionómico e sua contenção,  a palavra e sua contenção. em tudo contenção, que só é atingida quando o actor elegeu como seu lema o estudo de si próprio: na vida como no palco, mesmo que não chegue nunca a pisar o palco.


chega-se ao máximo de respeito pelo público quando se esquece a sua presença, quando o objectivo da representação já não é seduzir o público.



13 de Agosto, sábado, é a terceira e última sessão dedicada à Figueira da Praia da Luz. Lua cheia. Encontro às 21h, convívio entre os presentes. 21h30, leitura dos poemas.

Comentários

Unknown disse…
e além de tudo isso tem sempre que existir a emoção e autenticidade na criação da personagem, porque se não for assim temos actores engessados.
vieira calado disse…
Lá estarei...

com a devida contenção...
deodato santos disse…
Mada é por isso que a generalidade dos nossos actores deixa transpirar sobretudo a técnica e que todos se parecem uns com os outros.
essas 3 coisas faladas conseguem-se com exercícios de respiração - que evitem ao actor a sensação que está a afogar-se e queira vomitar a fala o mais depressa possível - e com exercícios diários de poesia lida em voz alta. mas o objectivo é o auto-conhecimento, o enriquecimento como pessoa, se daí resultar ser actor, que assim seja, mas deve vir como acréscimo colateral e não como objectivo último.

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