POÇO DA MORTE
a estática vertigem do Poço da Morte: enrola-se uma folha A4 em cilindro e acelera-se no lápis.
foto f. castelo
BARÃO de SÃO JOÃO - O FIGO SECO
sexta-feira ao fim da tarde, por tempo brumoso, ouvindo-se o mar de sueste, estivemos a apanhar figos com Graça Alonzo, a esposa do artista plástico António Alonzo, entretanto regressado de Nova Iorque onde expôs. Graça Alonzo costuma fazer o almeixar e desta vez para fazer as estrelas e o doce de figo que apresentará na ida dos poetas a Barão de São João, em Novembro, no prolongamento do ciclo do figo iniciado pela Figueira da Praia da Luz.
eu sabia e por isso o procurei, que iria encontrar no ambiente dessa actividade, impressões para o trabalho que irei apresentar nesse encontro de novembro que, já sei, não nomeará o figo seco, mas que terá uma forte presença subliminar. irei também no momento da fazer as estrelas e o doce de figo, se a Graça Alonso concordar.
perguntar-me-ão se para compor as variações sobre um poema de Nicolau Tolentino, inspirado pela poetisa brasileira DESNUDA, e que conto aqui colocar amanhã, terei que atravessar o Atlântico? não. chega-me a inspiradora fotografia presente no comentário ao magnifico vídeo de francisco lumière, sobre a Figueira da Praia da Luz - mais abaixo.
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