DIALOGOS DA BRITAICA




- JÁ CHEGA NÃO É PRECISO EXPLICAR MAIS, JÁ SE PERCEBEU: NÃO SE PODE TAXAR OS RICOS SE NÃO ELES MANDAM O RESTO PARA ONDE TÊM O OUTRO. MARÉ DE ALFORRECAS GELATINOSAS QUE  CONTINUA A VOTAR.


- Você repare que Cavaco Silva também é a favor.
-  E não sabe porquê? Para quando houver uma revolução eles possam dizer "nós também somos portugueses".
- Uma revolução?
- E quando ele mobilizou a juventude para fazer cair o governo, quando tudo se encaminhava para que a revolta  fosse tanta  que levasse os militares a fazer  uma revolução, não foi uma maneira de abortá-la?
- Os Militares?
- Foi de tal maneira que os jovens em vez de irem a Madrid para o lado que deviam de ir,  foram beijar o anel do papa da Máfia, como diz o padre português Mário de Oliveira.
- Não se fala assim do Santo Padre.
- Isso das revoluções militares já não existe. Nem outras, a Europa não deixa.
- Isto só muda quando Angola tomar conta disto.
- Reconquistá-la isso sim, houvesse ainda  portugueses!
 - Por mim é o Brasil. Estou muito esperançado com um movimento brasileiro chamado As Poetizas Nalgudas.

(em qual destes intervenientes deste diálogo ficcionado se reconhecem Toino Fiscaliza, José Alberto Baptista, José Valentim Rosado, Nídio Duarte? aceitam-se sugestões).

Comentários

francisco disse…
«Não se fala assim do Santo Padre» deve ser do amigo António Fiscaliza
;)


Em França, os multimilionários avançaram, logo, volutariosamente para pagar um imposto especial. Dessa forma retiram margem de manobra e fundamento aos argumentos daqueles que criticam a disparidade social e o fosso crescente entre ricos e pobres. Assim, até podem dizer: - Nós também fizemos sacrifícios. Sargalhões! Por cá, os multimilionários, esses grandes empresários dos hiper-mercados e das obras públicas (em actividade ininterrupta com dinheiro dos bancos - intervencionados pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes), nem se dão ao trabalho de engendrar artimanhas semelhantes aos franciús (estão cagando para o pagode, de quem não receiam nada). A tributação especial às grandes fortunas é uma falácia. O Estado nunca colocaria em marcha a inventariação do património desses oligarcas e sobre-taxá-los em sede de IRS seria uma pândega.

Revoluções militares? Uma anedota. Mal movessem um dedo do pé, o sistema de informações mandava a PSP ou a GNR prendê-los.

Atão isto não é para ir ao fundo? O caminho é para baixo, e mais nada.

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