DIALOGOS DA BRITAICA
- Você repare que Cavaco Silva também é a favor.
- E não sabe porquê? Para quando houver uma revolução eles possam dizer "nós também somos portugueses".
- Uma revolução?
- E quando ele mobilizou a juventude para fazer cair o governo, quando tudo se encaminhava para que a revolta fosse tanta que levasse os militares a fazer uma revolução, não foi uma maneira de abortá-la?
- Os Militares?
- Foi de tal maneira que os jovens em vez de irem a Madrid para o lado que deviam de ir, foram beijar o anel do papa da Máfia, como diz o padre português Mário de Oliveira.
- Não se fala assim do Santo Padre.
- Isso das revoluções militares já não existe. Nem outras, a Europa não deixa.
- Isto só muda quando Angola tomar conta disto.
- Reconquistá-la isso sim, houvesse ainda portugueses!
- Reconquistá-la isso sim, houvesse ainda portugueses!
- Por mim é o Brasil. Estou muito esperançado com um movimento brasileiro chamado As Poetizas Nalgudas.
Comentários
;)
Em França, os multimilionários avançaram, logo, volutariosamente para pagar um imposto especial. Dessa forma retiram margem de manobra e fundamento aos argumentos daqueles que criticam a disparidade social e o fosso crescente entre ricos e pobres. Assim, até podem dizer: - Nós também fizemos sacrifícios. Sargalhões! Por cá, os multimilionários, esses grandes empresários dos hiper-mercados e das obras públicas (em actividade ininterrupta com dinheiro dos bancos - intervencionados pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes), nem se dão ao trabalho de engendrar artimanhas semelhantes aos franciús (estão cagando para o pagode, de quem não receiam nada). A tributação especial às grandes fortunas é uma falácia. O Estado nunca colocaria em marcha a inventariação do património desses oligarcas e sobre-taxá-los em sede de IRS seria uma pândega.
Revoluções militares? Uma anedota. Mal movessem um dedo do pé, o sistema de informações mandava a PSP ou a GNR prendê-los.
Atão isto não é para ir ao fundo? O caminho é para baixo, e mais nada.