os poemas dele* I




poema 33 - acordamos ao som das luzes




Acordamos ao som das luzes coloridas
na manhã que sempre chega tarde
para quem espera o dealbar do dia pleno.
Somos o boi paciente pachorrento
que rumina a fresquidão da erva
o hálito do vento limpo das origens.
No decurso das horas esperamos o limite
da nossa inocência ainda desprovida
para a leitura de arabescos gizados na pedra
prestes a reclamar o sentido duma recta.





* Vieira Calado

Comentários

vieira calado disse…
Ó Fátima, obrigado pela publicidade.

Não disse nada neste blog, pela simples razão
de que o livro não estará nas bancas portuguesas.

Fica no Brasil...

Tem medo das viagens de barco, ou avião...

tal como o autor...
francisco disse…
Ora essa, atão o autor não vai a S.Paulo apresentar o livro?! Arranja-se já uma Asa Delta do Aero Clube de Lagos para o levar ao Brasil.
deodato santos disse…
e a quantidade de pessoas que manteria espiritualmente a aeronave no ar e as que te esperam de braços abertos . o teu problema é que não acreditas nos ovnis e tens medo da vingança.
É pena... já recolhi meus abraços, com certeza muitas ficaram como eu, desapontadas. A incredulidade mata sonhos e assassina ilusões.
Estive hoje com a Maria, por telefone, e soube por ela a ausência do autor.
Grande coincidência ser lá em Sampa, justamente onde eu morava... conheço bem Jabaquara. Até marquei de ir ao proximo sarau.

Boa sorte Poeta Calado, O Brasil recebe tua obra com carinho, Deus abençoi ao evento e a todos que o dispuseram a fazê-lo.
deodato santos disse…
quantos cabem na asa delta?
se os apelos do outro lado continuarem tão veementes, como poderá ele resistir.
Pena não poder estar presente, estou de partida para as neves do kilimanjaro. Estou certo que vai ser um sucesso e que vai ser muito feliz ai em São Paulo.
vieira calado disse…
Oh, Xico Chateau,
você acha que se eu me meter
numa dessas asas delta, aí pelas 6 da tarde,
ainda vou a horas de aterrar em Jabaquara,
antes do início da sessão?
Descontando o fuso horário...
já se vê...
Maria de Fátima disse…
mas eu disse
não está publicado, mas eu já tinha dito: a nave do efe leva-te, Vieira Calado, no tempo de um raio de luz...
Mena G disse…
A nave até o pode levar, mas será que o deixam poisar???
francisco disse…
Isso é coisa para cima de uns 3 quartos de hora, não faltando a gasolina, porque se houver que reabastecer é que se pode perder mais uma horita ou duas. O aeródino apoisa em qualquer quintal ou horta de nabiça rala. Um bom agasalho é que é fundamental. Isso, e uma garrafa de água de Monchique.
Bora!

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