Mensagens

mulheres de Lagos

   São avulsas. Vão ao mercado, usam trança se o cabelo lhes dá, ou peruca se lhes for necessário, e cada uma delas pinta a vida com as cores das tintas, ou com sorrisos, ou usa essa cor em vestidos, numas mais soltos do que em outras, e lêem livros nas esplanadas onde conversam ou se recolhem. E gostam de passear sozinhas tanto como de ficar conversando pela noite dentro com uma amiga ou num bar em volta de uns copos. Não deram nas vistas senão o necessário para que se sentissem vivas: intervenientes o bastante porque cada umas delas nem podia fechar os olhos, que o coração lhes falava mais alto.    Mulheres sem mais de especial que terem sido isso mesmo, cem por cento.    E se hoje assim as falo, é apenas porque me faz espécie que não sejam lembradas na cidade em que nasceram ou que tomaram como sua e tanto amavam.    Nem uma palavra de qualquer uma das quatro. Uma palavra que dissesse recolheu-se à morada de Deus uma amiga de Lagos. Ou, mais simplesmente, Lagos não esquece que e

HOMENAGEM À PRIMAVERA

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na apresentação

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Estivemos lá, na apresentação do livro deste nosso confrade bloguista. Correu muito bem, e não obstante a realização de outros eventos simultâneos compareceram dezenas de entusiastas e amigos de José Veira Calado. Parabéns ao autor.

APRESENTAÇÃO EM LAGOS

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* * * O livro foi lançado na Livraria Barata, em Lisboa. Depois foi apresentado no Pátio das Letras, em Faro, pelo Doutor Vilhena Mesquita, Presidente da Associação dos Jornalistas e dos Escritores do Algarve, e Professor na UAlg. O texto de apresentação pode ser lido aqui. .

CONCORRÊNCIA

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... A fotografia deve ser do final dos anos 40, ou princípio dos anos 50. A personagem central da cena, chicote em punho para incitar a mula ao seu trabalho de tracção, é um comerciante de mercearia, o Lôpo Mocho. Além da mercearia e dum bom vinho que fabricava, ficou conhecido, nesses tempos, pela sua pertinaz loucura. Várias vezes foi levado para o Júlio de Matos , em camisa de forças. Quando eu era miúdo de escola primária, à do Taquelim, assisti a um desses acessos de loucura. Nesse dia, o homem saíra de casa com a intenção de combater a concorrência que lhe faziam os outros merceeiros da zona. Vinha eu da escola, quando ele entrou à do Baldomiro Cintra. Pediu duzentas cinquenta de rabçados (era assim que se dizia…) de Santo Onofre e, assim que foi despachado, atirou com a balança ao chão, empurrando-a para dentro do balcão e inutilizando-a – pelos menos por uns tempos. Ainda soava o estardalhaço de vidros partidos, veio à rua e jogou os rabçados

A galinha

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Foi num tempo de Verão, Agosto quente como sempre. (O Luíz Pacheco passou uma temporada na casa do Zé. Veio descansar, escrever qualquer coisa que  apaziguasse o ânimo aceso de um editor cansado de esperar por um livro que não aparecia.) O Luís começava o seu  dia por volta das 3 da manhã. Muitas vezes vestia o sobretudo por cima do pijama e nunca saía sem o guarda-chuva pendurado no braço. Esperava a hora de fecho das discotecas e prolongava-se em conversas com a malta que enchia as ruas a essa hora, até à abertura do Mercado. Aí gastava mais algum tempo, normalmente até às 10, quando supostamente começava a escrever… Foi do mercado que veio a galinha. Não sei se foi um presente ou se ele a trocou por sardinhas… Como me lembro: 5 h 30m da tarde, o Luís no seu pijama de riscas em azul e branco, sentado na cama com costas muito direitas, os olhos pequenos e vivos por detrás das lentes de míope, relaxando antes de dormir, na leitura de uma HARA KIRI . Soberba, a imagem daqu

Repto ao visitante

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Repto ao visitante. Identifica os locais retratados. Que rua é esta? Que baluarte é este? Que praia é esta?

Nem sempre os comboios foram cinzentos

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Tinha-me esquecido que  em tempos comprei uma Cannon em 2ª mão. Manual. Com "rodinhas" para a luz e para a focagem (fotómetro?)... O básico do funcionamento, ensinou-me o Miguel Veloso. Para começar a fotografar, o Zé Rijo deu-me uns metros de "filme", que habitualmente comprava em caixas grandes.  Foi com ele que revelei as minhas 1ªs imagens, a preto e branco, na "câmara escura" (antigo galinheiro...)  improvisada na varanda , onde de vez em quando, nos visitava a galinha de estimação do Luiz Pacheco. Esta foto deve corresponder ao meu 1º rolo a cores. Parece que me estou a ver a ajustar as "rodinhas" todas, para me centrar no mar.... Não fosse o comboio chegar!Chegar devagar por causa da tempestade, e tinha ficado desfocado... Virei a fotografia. Não sei onde foi revelada. Mas tem pela minha mão a data: 12-01-1980. Há 30 anos, isto era o que eu via da varanda da casa.

acordes

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Os putos sempre foram atrevidos... Eu subia a rua e metia o "nariz" na música que nunca tinha ouvido... Deu-mo ele. Que bom é, nunca o ter perdido.

esperança em 2010

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tinham prometido... que sim, que ficaria um blog moderno, atractivo leve (se bem que eu nem entenda isso) e cada um iria escrever cada dois dias um assunto da terra vistes nem diagrama novo e nem novos ditos mudos para sempre, uns, escrevendo quando calha os outros e vai passar-se o dois mil e nove e irá dois mil e dez entrar por aqui adentro e a gente neste prometido que não dá, que é do tempo que se pintasse agora escorria tudo... fica a esperança num porvir diferente e entretanto vamos desejando um dois mil e dez excelente para a gente todos e para os leitores

Portimão até pela gripe nos ultrapassa

um grupo de cidadãos organizou um movimento pela gripe A

LANÇAMENTO DE LIVRO

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Os autores dos poemas são: . Maria Margarida Marques Mira Correia Glória Maria Marreiros Liliette Maltrez Cardeira da Silva Pedro Magalhães Timo Dillner. . É o 4º volume da colecção "Encontros de Poesia" e a 18º editado pelo Grupo dos Amigos de Lagos. O IV Encontro de Poesia, em que haverá o lançamento deste Livro, está marcado para as 17 horas da próxima terça-feira, dia 8 de Dezembro de 2009, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Dantas. AQUI FICA O CONVITE

Sugestão

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Dadas as vibrações da época, que tal aproveitá-las como desculpa para mais uma patuscada?

As Feiras

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Feira, do latim feria, que significa dia santo ou feriado, atesta a relação da religião com estes espaços de comércio. Efectivamente, durante séculos, as festividades religiosas ajustaram-se às efemérides dos ciclos da Natureza e das colheitas agrícolas tirando partido do afluxo de gente aos locais de transacção dos produtos. Mas as feiras não começam com os romanos, existindo notícia da sua realização há cerca de 2500 anos, em Tiro (actual Líbano). Porém, é na Idade Média que as feiras conquistam a sua importância enquanto factor edificador das sociedades e das urbes, mormente pela sua função económica que reunia num dado espaço e num determinado momento produtores e consumidores, superando dessa forma a inexistência de comunicações rápidas e eficientes. Algumas feiras medievais, instaladas em entrepostos de rotas comerciais, chegaram a alcançar importância internacional. Toda essa actividade comercial promovida pelas feiras obrigou à utilização do dinheiro e da actividade banqueira e

a Sotavento também fez anos

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beijinhos e parabéns da gente todos

Dia da Cidade - Canção de Lagos

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. Canta o tenor lacobrigense José Gonçalves. Música de Genny Telles; letra de Vieira Calado

Diários gráficos

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(desenhos em cadernos) dia 31 de Outubro no Centro Cultural de Lagos e até Dezembro Veja : o catálogo e o convite

Alimentar Gaivotas, Meia Praia, Lagos

CARTAZ/CONVITE

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. clicar para melhor ler

Lagos, anos 30?

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