foto f.castelo                                                                     





SAINETE,  eu sei, eu sei, é o seu pequeno teatro.
mete-me muita impressão a primeira  peça ( de doze, todas autónomas e mudas ), aquela em que um homem é salvo por um peixe que,  depois como  paga, é comido. reconheço que é assim na vida.
já a minha mulher tem outra interpretação: o peixe, que salvou o homem por duas vezes - a primeira de morrer afogado a segunda de morrer de fome - sacrificou-se porque sabia que estava em presença de um homem capaz de ajudar a humanidade a ultrapassar-se num sentido supra-humano, isto é, perder os seus traços humanos.
                           o meu ajudante de campo, que como militar já andou de armas nas mãos, e que como todo o militar de carreira envelhece como pacifista - agora trá-las atrás das costas - também partilha esta visão.
                           mas é para lhe dizer que não poderei assistir a qualquer das duas actuações que vai realizar no centro cultural de lagos, esta 6ª feira dia 20, e sábado 28, ambas às 18h30, pois já tenho compromissos inadiáveis, um deles uma possível caracolada com amigos.
                           mas como sei que a sua exposição vai ser prolongada por um mês, penso que o meu amigo, voluntarioso e dedicado à causa pública como é, não deixará de deliciar as pessoas com mais apresentações do  seu magnifico trabalho. quem sabe, talvez possa  aparecer.

Comentários

francisco disse…
que pena não poder vir. talvez venha na altura dos figos da Luz.
;)
deodato santos disse…
e com o realce que a coisa vai ter, quem sabe...o Santa-Rita vai dar notícias.
estás a ver Maria de Fátima: algarvio que se preza não adia caracolada com os amigos. e ainda por cima sine die. estás desculpada, és mais africana que algarvia.
Maria de Fátima disse…
cuidado com essas de ser mais africana que não quero ser confundida com africanos que por aí se dizem ...
e...
o adiamento nem foi sine die, e foi por força maior

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