HMS Lagos




Vista parcial das rochas na Ponta da Piedade com navio de guerra britânico na Baía. Trata-se do Contratorpedeiro “Lagos” da Royal Navy. Foto registada pelo caixeiro-viajante portuense, senhor Álvaro de Oliveira, em meados dos anos 50 do século XX.  



Curiosos acerca da existência de um navio de guerra britânico com o nome da nossa cidade? Pois aqui fica a explicação: O contratorpedeiro HMS Lagos (D44) da marinha de guerra britânica, foi assim baptizado em honra da Batalha de Lagos (que decorreu em 1759) nas proximidades da nossa cidade (ver história aqui). Foi lançado ao mar em Agosto de 1944 e em 1946 foi deslocado para o Extremo Oriente integrado na 19ª Frota de Contratorpedeiros da Royal Navy. Em 1957, esta unidade naval britânica passou a integrar uma esquadra de contratorpedeiros em serviço nas ilhas britânicas e no Mediterrâneo. Foi desactivado em 1960 e abatido em 1967.






Comentários

deodato santos disse…
a sobrevivência nos labirintos da neutralidade. (no colectivo e na pessoa)


mistérios outonais do centro histórico

a terra,que sempre teve dificuldades em encarar de frente os seus assuntos, tem uma peculiar forma de discussão: grita e exalta-se - conhece-la? - sei apenas que é na europa, não vá parar a áfrica onde há uma com o mesmo nome, julga-se que uma terá fundado a outra - nas costas do mesmo oceano? - atlântico. numa das suas praias, d.ana, quase nos seus extremos, o gilberto e o calanito, pescadores de bote a remos e pioneiros dos passeios a turistas, envolveram-se em tal infindável luta verbal que estremecento toda a praia e deixando temerosos os banhistas, obrigou a que o pintor falcão trigoso, a única casa da falésia, descesse a impor respeito - já não deve ser assim, de qualquer modo a curta duração da pesquisa não necessita de estabelecer contactos com os locais. é, a lingua oficial, o espanhol? - é, mas toda a gente fala inglês.o território já foi nação independente durante quase mil anos, grande parte como proctetorado inglês, agora encontra-se pacificamente assimilada - recapitulando: o que tenho de observar são estes pontos a sublinhado nas fotografias: a geometria da calçada e a varanda por cima da publicidade palinova - não só a varanda mas ser muito meticuloso com a sua sombra projectada na parede - a autora? - aparentemente nada. de qualquer maneira estamos a seguir os seus blogs repensando olhares felinos intimarte tristeabsurda - pomos-lhe satélite em cima? - já está. estavamos a esquecer a tal anotação a lápis de carpinteiro do nosso agente num ticket da lagos em forma - e porquê um lápis de carpinteiro? - reminiscências - mas isso vai-me obrigar a ficar mais tempo e a estabelecer contactos. como se chama o nosso informador (sussurrado ao ouvido) - fique o tempo que for preciso. a anotação rabiscada pelo nosso desaparecido agente é "caça ardida".
francisco disse…
Pronto, o Deodato afundou-me o navio com "os mistérios outonais do centro histórico".
Ó amigo Deodato, isto não é um navio de carga, homem.
hehehehe...
;D
deodato santos disse…
amigo francisco desculpe. acredite que hesitei. só avancei depois de ir fazer a leitura que recomendava e de ter alinhavado o comentário que antecede. fraca desculpa. os comentadores que se inspirem no interessante tema apresentado não se deixarão distrair pelo meu entremez e retomarão o assunto sério. terei eu entrevistado o recem-nascido CEMAL e teriamos falado desse facto da história? os criadores do CEMAL também mergulhavam - menos o Dr. Queiroz - ainda mergulham ? há jovens a fazê-lo?
deodato santos disse…
mistérios outonais do centro histórico

sms- blog anuncia ter fundeado vaso de guerra HMS lagos pavilhão britânico. não percebo completa notícia locais praticam espanhol rudimentar. investiguem que está ele aqui a fazer urgente aguardo instruções.
deodato santos disse…
mistérios outonais do centro histórico

SMS FUNDO COM ELE.
francisco disse…
hehehehe... Fundo com ele.

Meu caro amigo, o CEMAL está em banho-maria. Na última década limitou-se a publicar uns artigos sobre histórias de Lagos, dos quais merecem, destaque os do José Carlos Vasques coligidos no livro editado pelo Grupo dos Amigos de Lagos. Para além disso fez-se representar nalgumas reuniões sobre ambiente e património, e nada mais.
Ninguém mergulha. Quer dizer, mergulho eu, armado em cineasta tentando convencer os chocos e peixes-aranha a participar numa telenovela subaquática, mas os gajos fogem...ora veja aqui (ligar o som):
http://www.youtube.com/watch?v=N1QkueRRyts
http://www.youtube.com/watch?v=h7oJeMAgqS0
deodato santos disse…
o mundo aquático do cachão do vento e subaquático, o mundo da estrada do vento e subterrâneo, o mundo do ar, o mundo dos cogumelos, qual deles lhe tem proporcionado resultados mais inspirados? e, qual deles cada qual com sua carga, é o seu preferido? falta o mundo das pessoas.
francisco disse…
Eh lá, que belo desafio.
Meu caro, a inspiração (para a criatividade e para a vida) advém do facto de espreitar esses mundos todos. Se tenho alguma riqueza, será certamente essa caldeirada de experiências, umas demoradamente esculpidas, outras apenas relâmpagos episodicamente empolgantes.
O mundo das pessoas é o mais apaixonante, embora o mais difícil, porque os erros pesam e tendem a curvar-me a espinha. É o mundo mais apaixonante para a vivência, para os desafios do quotidiano, tal como o é para a abordagem fotográfica. A Fotografia é, acima de tudo, retrato de gente, o resto é paisagem, digo eu.
Mas é o mundo da escrita o que mais me atrai, o universo das palavras e o prazer de moldar os parágrafos fazendo-os provocadores e bicudos, ou serenamente polidos e de formas suaves e a arredondadas. Acho que sou um eterno aspirante a esteta das palavras que vive entretido na luta permanente entre a agitação do ímpeto criativo e a indolência cultivada que não me permite conhecer mais e superar essa condição de aspirante.
Acho-me assim, agradavelmente.


Saúde.
deodato santos disse…
meu caro agradeço.
a indolência, sem dúvida. o meu chefe da mocidade portuguesa, sebastião murtinheira, de quem já prolonguei a memória várias vezes e sob diversas formas, chagou-me a adolescência a insultar-me de indolente em todas as circunstâncias e à frente de toda a gente. os complexos que ele e o sargento carlos me pespegaram. não sei se foi a sempre incompleta autoterapia que me levou a concluir: o que seria da acção sem o preparatório ordenamento matemático e sensitivo das ideias, pela indolência.
e um dia acordo da letargia e cá vai disto.
e depois, quando chega a pacificação, chamo a viúva cliquot-ponsardin e passamos a noite.
como você diz, feliz.
deodato santos disse…
afundado por afundado que está o navio de francisco castelo, feito de que ainda não me desculpabilizei, assimcomassim, com a maior das semvergonhas, coloco mais um episódio de

mistérios outonais do centro histórico

a terra, que desenvolvera também, uma sofisticada aparência desinteressada para com factos que pudessem compromete-la, ou para com pessoas fora de um determinado circulo social,que tivessem ousado mostrar individualidade, continuava os seus dias como se não tivesse dado conta que determinada pessoa havia desaparecido - quem? - não faço ideia não sei o nome morava ali para o paiol era carpinteiro, naquele tempo era vulgar as pessoas desaparecerem - por que razões? - levadas pela guerra pela politica pela emigração pela aventura, ou por um todo englobando todas. quando voltou, ao culto adquirido e assumido do social esquecimento adicionava-se o normal esquecimento. - passara-se muito tempo? - imenso vinte e quatro horas, mas pessoas houve cuidadosamente e sabiamente reservadas - crepusculares? - também, pessoas houve cuidadosamente e sabiamente reservadas e crepusculares - outonais? - também. pessoas houve, cuidadosamente e sabiamente reservadas crepusculares e outonais - amantes de melancolia? - também...houve então pessoas cuidadosamente e sabiamente reservadas crepusculares outonais e drogadas em melancolia que, sorvendo na esplanada um sumo de melancia, deram pelo seu regresso e notaram que ostentava feridas - tinha o rosto contuso? - a alma. tinha sido impediosamente sujeito a perseguição e a impiedoso interrogatório psicológico - por quem? - vá-se lá saber, as secretas multiplicam-se e desmultiplicam-se em agências e subagências sob regime estatal ou sob regime de empresas publicoprivadas e até privadas, é dificil saber quem é quem e o quê - quer dizer, o homem ter-se-ia enrolado ou deixado enrolar por coisas secretas? - aparentemente...(sussurado) saberia coisas sobre uma casa ardida a uma determinada esquina - (ventriloquado) ultrapassado o espelho entre as duas casas de banho desta esplanada iremos dar à rua cuja geometria suspeita está registada pela fotografia apensa ao ficheiro da investigação? - iremos.
(entreparentesisado: a rede de indicios suspeitos complexifica-se ).
francisco disse…
tou a gostar dessa escrita enigmática (quer na forma quer no conteúdo).
sinta-se à vontade para afundar todos os navios de guerra com histórias da terra.

Abraço.

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