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minha terra bem amada

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                a gente nem percebe o quanto por ali há de paraíso o quanto o céu desceu nesse recanto e se esqueceu de tanto a gente nem olha com olhar de quem ora nem murmura preces agradecimentos e no entanto é ali o paraíso é nos céus dos deuses que vivemos (ou lá perto) os grandes horizontes a luz (essa luminosidade que leva as gentes a quererem ser deuses) a paz que se respira e nos envolve o silêncio a simplicidade do que é imenso e ainda assim tão doce a gente nem percebe o quanto por aqui há de paraíso o quanto o céu desceu neste recanto e se esqueceu de tanto        

dia de Natal

Não resisto a publicar aqui o que ficou no olhares felinos Ora cliquem no texto para aced erem

Boas Festas

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este é um dos cartazes nas montras da zona velha da cidade de Lagos com ele desejo Boas Festas

poesia nas montras

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aí estão algumas que outros tragam outras montras, outros poemas e outros ângulos Margarida Correia/ Casa Pinheiro  Domingos Pestana/ Óptica Lagos Vieira Calado/ Palinova  Rosário Bago d'Uva/ Modas Cristina Maria de Fátima /Eurosport

visita ao farol

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Ontem era quarta-feira e eu não podia falhar. E nem o dia escaldante impediram que fosse. Quatro e pouco e a gente pespegadas a ver como podíamos fazer uma visita ao Farol da Ponta da Piedade. O Fernando, homem sabedor da arte de tratar bem o que está deteriorado, e simpático, levou-nos num périplo a que não faltou chamar a atenção para a torre que lá está, ao ladinho do farol, segundo eu, desfeando... Ele mora lá com a mulher e dois filhos, e eu não tinha dado por isso. Nem tinha dado que o farol estava agora cuidado. O farol e os arredores. O que a gente não sabe da cidade em que vive! O "nosso farol" acarinhado pelo Fernando. Não digo mais que sei pouco, mas aconselho a irem visitar a pequena mas elucidativa exposição e algum espólio e subir aquela escadinha em caracol e a outra quase vertical que dá acesso ao farol propriamente dito e de onde a paisagem quase nos sufoca de tão majestosamente bonita. Estivesse um dia sem neblina e seria ainda mais lindo, c

amigo

Dos amigos nem sabemos quando andamos contentes. Ou talvez nem seja tanto. É de certo exagero. Eles estão lá sempre, na fila do fundo, aplaudindo, rindo e chorando pelos nossos triunfos. Mas dos amigos sabemos mesmo, naqueles momentos. Quando a vida fica só túnel escuro, quando julgamos que não vai haver mais luzinha ao fundo. É nos dias de se ficar, assim, sozinho ainda que rodeado, é nesses dias que aparece aquele amigo. Esse que não víamos há muito. Esse que nem escrevia pelo natal ou anos. E nem vem de flores na mão, nem vem cantando ditos e conselhos. Chega, e fica ali mais que discreto. E se não ficamos curados de doença, e nem cresce a conta que temos no banco, e nem ele nos tira o pai da forca, fica-nos, sim, a vida mais leve. Ele vem e acaricia, e cuida, e trata tudo o que nos seja mal de alma.

em Lagos acontece

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é neste edifício belíssimo como a gente aprecia tão pouco o que tem...  é aqui a exposição  passarinho e cavalos marinhos e corujas bem cheirosas e bonecas, ursos, ratas, gansas e mais e mais, são o trabalho da Ana Campino malas, carteiras e cestas faz a Zélia Moreira tudo original, tudo peça única, tudo manual e bonecas minhas por ali a pontuar olhem nas fotos o efeito dos trabalhos naquele espaço e depois vão lá ver ao vivo e a cores  estamos, uma ou outra, por lá das 10.30, pela manhã, e até às onze da noite

memórias de uma aldeia que nem foi

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A aldeia é esse sossego feito de silêncios e salve-os Deus ditos a eito. Casas pequenas e bosques e rebanhos, e uma paz tão enorme que se desconfia não estará a preparar-se algum combate. E cuide-se, que mesmo na Aldeia há palavras difíceis de serem ditas de uns a outros. E que sejam bem vindos os que forem chegando.**     Seriam onze horas, mais quarto, menos quarto, manhã clara, sol manhoso por detrás de nuvens cor de algodão em rama, e outras de um cinzento carregado. Prometia um dia fresco em dealbar de Outubro.      Seria minha mãe quem me levava pela mão e atrás o meu pai. E iria por ali o menino que eles diziam ter vindo no bico da cegonha.  Talvez viesse no carrinho, não me lembra.       Íamos de passeio, e disso, eu lembro-me muito bem. Eu, tão pequenina, pedalando o meu triciclo. Levaria o rosto afogueado e nem hoje sei se para onde íamos era aldeia ou seria sítio, ou se nem seria um nem outro, que meus pais diziam, referindo: vamos à quinta da Senhora Ant

em defesa do crítico

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        De um leitor devidamente identificado, honorável figura da cidade de Lagos, velho e mui estimado amigo do assim  referenciado no poema aqui publicado no passado dia 31 de Maio, como  homem das artes , recebemos, via mail, o poema que a seguir se publica para que conste, pois que “ nem sempre, a crítica construtiva é recebida com serenidade”,  como o tal amigo   refere, antes de dar, em poema escorreito, a palavra ao bicho.        E eu, com o devido consentimento, aqui deixo o poema e o correspondente mail.        Deleite-se deles quem tiver disso a arte. “De como, nem sempre, a crítica construtiva é recebida com serenidade. Em defesa do crítico, aqui vai a explicação que me foi dada pelo próprio: Deixando o dono em longa cavaqueira com outro artista, no bar Atabai, com cuidado a arreata desatou e meteu patas, caminho acima, em passeata pela álea dos poetas. Sem tropeçar nas pedras dos poemas que, devagar, foi lendo, com agrado, chegando ao fim, meia

acto poético merdoso**

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Andava o homem das artes passeando, aos seus maduros anos dando trato, a álea dos poetas visitando. Eis senão quando, Oh! céus! oh! gentes! com seus olhos de sonos e sonhos ainda mal despertos, vislumbra um copioso, enorme, negro, cagalhão. De égua, cavalo ou outro equídeo,  era uma  bola enorme ali assente. Deuses! sacrilégio! defecara o animal na pedra lisa  a mesma onde o poeta deixou verso. Vociferando aos céus, aplaca ódios, e socorrendo-se de lixo hediondo ali espalhado porcos sereis! - vai resmungando, e a vergar-se a esses miseráveis visitantes, saco de plástico em riste, cruzes! credo! saca de cima do poema aquelas fezes. E denodado servidor da Natureza, democrata exímio e fervoroso, reparte a poita em iguais partes, um pedaço de merda a cada…árvore! ** assim chamou   o homem das artes ao seu evento fotos de Maria de Fátima tratadas por Fran

um tema que merece atenção

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Tráfico de mulheres Escravatura dos tempos modernos Exposição no 2º andar do Edifício dos Antigos Paços do Concelho, de 2 e 19 de Abril  , de segunda a sexta, das 9 às 17 horas Conferência  dia 8 de Abril , segunda-feira, pelas 14.30 no Centro Cultural de LAGOS 

decepadas

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  veja  Cortaram um pedaço de Primavera na cidade de Lagos. O bairro  30 de Junho  no Chinicato ficou mais pobre.  Ficou mais pobre a nossa cidade. Cortaram árvores assim como mostra a foto.  Será isto poda?!   Será esta a época indicada?!  O que eu vejo são árvores decepadas. E os jacarandás iriam florir  já no mês que entra ou muito próximo... E nem foram os serviços camarários, e nem foram técnicos de flora ou agentes sanitários a decretar:  corte-se, não se deixe um só ramo, faça-se de cada árvore apenas tronco. Não faria isso quem soubesse, quero acreditar!  A decisão veio da direcção da cooperativa, veio de quem aqui vive, o que me espanta e dói ainda mais. Decisão que resulta no espectáculo que as fotos nem conseguem documentar, que não se documenta numa fotografia o que se sente a olhar aquelas pobres árvores  reduzidas a troncos mutilados,  impedidas de florir, quem sabe se apenas neste ano, aquelas árvores já com tanta idade... 

dia da mulher

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no winni: o café e a notícia - na biblioteca: a frase

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                                         MARIA DE FÁTIMA SANTOS    Docência   Literatura   A notícia Nos Emirados Árabes Unidos foi banido o emprego de meninos menores de 18 anos nas corridas de camelos. Esperemos que em definitivo acabe o que tem sido prática corrente naqueles país: meninos, alguns com apenas 4 anos de idade, usados como jóqueis de camelos, um desporto beduíno tradicional naquele país. E para que os camelos corressem mais, o corpo da criança era domado: as crianças eram mantidos em prisões, subalimentadas, para mantê-las magras e leves. Crianças tantas vezes vendidas ou sequestradas. Congratulemo-nos, e que as medidas tomadas em forma de lei permitam que termine este pesadelo.                A frase Escrever é tentar saber aquilo que escreveríamos se escrevêssemos – só o sabemos depois – antes é a interrogação mais perigosa que nos podemos fazer. Mas é também a mais corrente. Marguerite Duras   ( 1914 – 1996) in écrire

por acaso no Natal

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Nestes dias, um pouco antes e um pouco depois de ser dia de Natal, aconteceram na cidade  dois encontros que em boa hora se cruzaram comigo. Foi na pastelaria que tem à porta um boneco   do Deodato, o mesmo que fez o convite para um café depois do almoço. E  foi em torno do que lemos, e foram fotos,  e há-de repetir-se em outra quinta com outros participantes,  e havemos de ver por aqui o resultado. E ali, junto à velhinha praça da música,  foi o que vem sendo desde há vinte e dois anos (22!)  por iniciativa do Cristiano Cerol. E são  poemas que ficam registados como  Costa de Oiro-cadernos de poesia  na Biblioteca do Museu onde, depois do pequeno almoço e de conversa amena, são entregues em cerimónia  simples. Coisas que vão acontecendo nesta terra, e nem apoios, nem edilidades, nem mais que estes carolas que somos e que 2013 nos vá dando esse pouco de poetas e de loucos... fotos de Maria de Fátima

Passeio dos Poetas

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   Ninguém ainda por aqui a dizer que foi bonito, que a festa até parecia uma romaria, que estavam todos com ar de estarem satisfeitos,  mesmo os que desenharam letras tantos meses, dias, horas, humidades e frios,  mesmo esses, ou sobretudo eles, estavam tão felizes.   Faltaram os foguetes, mas via-se que o sol a espreitar entre as copas das árvores fazia as vezes,  e o mais eram as vozes a dizerem o que estava gravado em cada pedra para a posteridade,  e eram de festa as mãos plantando alfarrobeiras que um dia, depois de cada poeta ter ido para     Deus, serão  ali o suor da sua mão a abençoar cada letra, cada palavra, cada verso.   Ninguém ainda se atreveu, que isto de estar contente precisa de ser acalentado em lume brando antes que se possa gritar:    olha foi tão lindo! que pena não teres ido!    E há fotos.  Vou mostrar apenas algumas onde estão mãos de poetas plantando alfarrobeiras.   fotos da Antonieta Pestana

diálogos lidos

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no dia treze foram diálogos lidos em Barão  e no dia vinte foram os mesmos diálogos lidos , mas sempre renovados, em Lagos no TEL   se clicarem em  diálogos lidos  aparecerá a página do Blog Lagos onde podem ler a versão integral de cada um dos diálogos destas sessões fica aqui um cheirinho do que foi a noite no TEL para vos aguçar a leitura e a presença em próximas noites  AUTOR: REJO MARPA LIDO POR: REINALDO PACHECO CARLA VICENTE  ELE – Eu também estou tentado a tentar aceitar, a ajuda que me queres dar, e se aceitar, eu sei que também terei que dar, terei que ajudar,pois só assim, é possível acreditar em quem nos quer ajudar… ELA – Assim é que é falar, mas vamos lá começar, porque se for falar por falar, nem vale a pena tentar, porque se torna impossível ajudar quem não quer sequer tentar … AUTOR : DOMINGOS PESTANA LIDO POR : DOMIN