em defesa do crítico
De um leitor devidamente identificado, honorável figura da
cidade de Lagos, velho e mui estimado amigo do assim referenciado no poema aqui publicado no passado dia 31 de Maio, como homem das artes, recebemos, via mail, o poema
que a seguir se publica para que conste, pois que “ nem
sempre, a crítica construtiva é recebida com serenidade”, como o tal amigo refere, antes de dar,
em poema escorreito, a palavra ao bicho.
E eu, com o devido consentimento, aqui deixo o poema e o correspondente mail.
“De como, nem sempre, a crítica construtiva é recebida com
serenidade.
Em defesa do crítico, aqui vai a explicação que me foi dada pelo próprio:
Em defesa do crítico, aqui vai a explicação que me foi dada pelo próprio:
Deixando o
dono em longa cavaqueira
com outro artista, no bar Atabai,
com cuidado a arreata desatou
e meteu patas, caminho acima,
em passeata pela álea dos poetas.
Sem tropeçar nas pedras dos poemas
que, devagar, foi lendo, com agrado,
chegando ao fim, meia-volta deu
e decidiu, naquele que de mais gostou,
sua opinião deixar assinalada.
Mas, sem caneta atada num cordel,
como é uso ver em exposições,
com outro artista, no bar Atabai,
com cuidado a arreata desatou
e meteu patas, caminho acima,
em passeata pela álea dos poetas.
Sem tropeçar nas pedras dos poemas
que, devagar, foi lendo, com agrado,
chegando ao fim, meia-volta deu
e decidiu, naquele que de mais gostou,
sua opinião deixar assinalada.
Mas, sem caneta atada num cordel,
como é uso ver em exposições,
nem blog, onde clicar um gosto,
tendo comido
umas vagens ao almoço,
conseguiu, na mesma, lá pôr
o comentário."
e na falta de foto a ilustrar condignamente, socorro-me do que de mais semelhante tinha em arquivo, e que não fique ofendida a alimária e venha por aí com mais poemas
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