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Ao Duval

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Passou aos bastidores da eternidade mas deixou em cena muita Arte, na memória, no Estar e no Ser de tantos que com ele aprenderam a olhar o mundo de outra forma. Não fica o silêncio e a ausência, antes a permanência da sua inteligência, irreverência, jovialidade, numa expressão mais simples: da sua Arte. Partiu para outro palco deixando-nos neste feito de tristezas, alegrias, palavras e silêncios. Vai um abraço simples, pelos bons momentos de Vida que nos proporcionou.  Como diz a Fátima Santos, até logo, Mestre Duval Pestana.

eremitérios

é a essa altura que é apercebível, a esse momento em que o início do amanhecer hesita: vazias a esplanada as mesas   as cadeiras.

em Lagos acontece

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é neste edifício belíssimo como a gente aprecia tão pouco o que tem...  é aqui a exposição  passarinho e cavalos marinhos e corujas bem cheirosas e bonecas, ursos, ratas, gansas e mais e mais, são o trabalho da Ana Campino malas, carteiras e cestas faz a Zélia Moreira tudo original, tudo peça única, tudo manual e bonecas minhas por ali a pontuar olhem nas fotos o efeito dos trabalhos naquele espaço e depois vão lá ver ao vivo e a cores  estamos, uma ou outra, por lá das 10.30, pela manhã, e até às onze da noite

o eremita

t rês características do eremita: 1 não repudia qualquer alucinação mas sabe que não passa de uma alucinação 2 nunca abandonará o eremitério 3   (logo) não será apóstolo do fruto de uma qualquer alucinação.

TEATRO DE FANTOCHES

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  Anos 30/50 TERIA SIDO AQUI QUE O DEODATO SE INSPIROU PARA O SEU "SAINETE"?

o ermo

deixara o ermo presumindo ter ouvido deus e imaginado compreender o que ele dissera. (ingénuo que não eremita) .

Apresentação da Freguesia Baram de Sam Joam

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autor -    Domingos Pestana I CONGRESSO DAS ALDEIAS DO ALGARVE  Apresentação da Freguesia Baram de Sam Joam I. Território II. História III. Heráldica IV. Paisagem V. Costumes VI. Gentes VII. Cultura VIII. Touristes IX. Conclusões X. Bibliografia           XI. Agradecimentos I. Território Este pequeno território com cerca de 53,500 Km2, é ali delimitado pelo mar, aqui pela serra, além por cursos de água. No sul de Portugal esta freguesia do concelho de Lagos, situada no seu extremo noroeste e em tempos conhecida como Baram de Sam Joam Baptista , englobava Budens, Barão de São Miguel e Almádena. II. História O registo do título nobre remonta ao séc. XVII, detendo então o povoado várias Confrarias e Mordomias. Por aqui ficaram estórias e obras absorvidas e refundadas por descendentes de outros povos como os romanos, os visigódos e os muçulmanos (conhecidos como mouros) que calcorrearam e povoaram esta terra até as régias corte

Numa aldeia do Algarve

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Numa aldeia do Algarve O Algarve não se circunscreve exclusivamente à orla costeira e suas praias. O Barrocal   (terra do barro e da cal) é uma faixa que atravessa longitudinalmente a província, entre a serra e o litoral. Geologicamente é um espaço reconhecível pelas elevações calcárias denominadas barrocos. Aqui, as vilas e as aldeias são salpicos brancos na paisagem ora verde ora castanha dos campos. No horizonte próximo perfilam-se os contrafortes da serra algarvia, a Oeste a Serra do Espinhaço de Cão e a Serra de Monchique, a Este a Serra do Caldeirão. Na vegetação autóctone predominam amendoeiras, figueiras, azinheiras, alfarrobeiras e arbustos como o zambujeiro e a murta. Nos vales prevalecem as culturas de regadio, particularmente os pomares de laranjeiras. A singularidade da sua formação geológica, das suas espécies vegetais e faunísticas, que condicionam o psicossomatismo dos seus habitantes, conferem a esta porção de território uma identidade própria. A aldeia

A DANÇA DAS DATAS, EM BARÃO

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Uma aldeia na cidade

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Uma aldeia na cidade É uma aldeia pequena Que nem limites tem Onde começa ou acaba Nem se percebe bem Rua da Aldeia, a principal E uma ou outra encostada Aqui descansa o pessoal Entre noitinha e alvorada A luz do Sol reflectida Pinta sombras da vida Da gente bela ou feia Que vive na alva aldeia Sendo operário ou pescador Um fabrica, o outro mareia Porém, não vive cá doutor Nas casinhas desta aldeia Uuii… apita a sirene urgente Num bramido de alvoroço É meio-dia, vem aí gente Correm lestos pró almoço A seguir chegam os do mar C’o balde enfiado no braço Trazem peixe pró jantar E prá enxerga, o cansaço Os outros vêm à tardinha Dando alpista ao canário Cá em casa isso é diário E igual em casa vizinha À noite toca o leiteiro É ciclista, é um atleta No campo dá leite a vaca Na aldeia, é a bicicleta E quando chega o Verão E na rua passam turistas À janela, nós, de espreitão Apreciamos bem as vistas

memórias de uma aldeia que nem foi

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A aldeia é esse sossego feito de silêncios e salve-os Deus ditos a eito. Casas pequenas e bosques e rebanhos, e uma paz tão enorme que se desconfia não estará a preparar-se algum combate. E cuide-se, que mesmo na Aldeia há palavras difíceis de serem ditas de uns a outros. E que sejam bem vindos os que forem chegando.**     Seriam onze horas, mais quarto, menos quarto, manhã clara, sol manhoso por detrás de nuvens cor de algodão em rama, e outras de um cinzento carregado. Prometia um dia fresco em dealbar de Outubro.      Seria minha mãe quem me levava pela mão e atrás o meu pai. E iria por ali o menino que eles diziam ter vindo no bico da cegonha.  Talvez viesse no carrinho, não me lembra.       Íamos de passeio, e disso, eu lembro-me muito bem. Eu, tão pequenina, pedalando o meu triciclo. Levaria o rosto afogueado e nem hoje sei se para onde íamos era aldeia ou seria sítio, ou se nem seria um nem outro, que meus pais diziam, referindo: vamos à quinta da Senhora Ant