ALONZO.  o mural que cobre quase por completo a parede interior norte do centro cultural é de sua autoria. a sua  palavra é expansiva como a sua pintura e como as suas origens africanas: ascendência branca, pai oriundo da  galiza mãe portuguesa.
não se limita a querer compreender e abraçar o mundo a partir do mundo das telas e das cores e das obras que compõe  com os mais diversos objectos que recupera, precisa de ir vê-lo na diversidade e na complexidade dos locais - mesmo roçando a aventura: japão, américa central, américa do sul. parte de novo para nova iorque no mês de abril, levando telas trabalhadas na sua Casa Redonda, em Barão de São João, para uma exposição em maio. 
para ele "arte é liberdade", e entregar-se a ela é fazer vir ao de cima a completa realidade de si próprio. é entrar num mundo de horizontes sem fim, como em nova iorque , quando no meio das multidões sente como se o eu individual tivesse sido absorvido por uma poderosa consciência anónima.
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Comentários

Mena G disse…
Gosto muito do trabalho do Alonzo. Um verdadeiro "arteoólico".De uma criatividade sem limites. O Alonzo, como ele próprio me disse um dia, gosta de todas as cores do mundo. Basta olhar para qualquer obra dele para o entender. Considero um privilégio ter em minha casa um pequeno quadro dele (com pouca cor, por sinal...), presente de um aniversário antigo.

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