blog Lagos (pt)

alucinações e para criar-se a si próprio a partir do nada criou o nada.  

alucinações   e criou os homens à sua imagem: imagine-se. e já se criara a si próprio: coitado.

alucinações   a boca: olho de furacão e buraco negro de galáxia .

FOI APRESENTADO NA FEIRA DO LIVRO DE LAGOS,  O MEU 24ª LIVRO DE POESIA, " AS NOITES E OS DIAS ". Eis um poema do livro: . 3 – Quero dizer  - Quero dizer o que nunca disse porque o que eu digo hoje nunca disse nem numa pausa a mais ou a menos, uma entoação, a altura da voz ou o timbre. . Porque há sempre qualquer coisa nunca dita que apenas é expressa em formas que antecipam o silêncio timbres que acendem o sono  . entoações que escondem o sonho.  . Mas com dizê-lo sem perturbar a tranquilidade, por nunca tê-lo dito?

alucinações contrariamente a uma generalizada ideia, com as pedras e as plantas não é mais fácil: a única vantagem é que se falam não se compreende o que dizem.

Ontem era quarta-feira e eu não podia falhar. E nem o dia escaldante impediram que fosse. Quatro e pouco e a gente pespegadas a ver como podíamos fazer uma visita ao Farol da Ponta da Piedade. O Fernando, homem sabedor da arte de tratar bem o que está deteriorado, e simpático, levou-nos num périplo a que não faltou chamar a atenção para a torre que lá está, ao ladinho do farol, segundo eu, desfeando... Ele mora lá com a mulher e dois filhos, e eu não tinha dado por isso. Nem tinha dado que o farol estava agora cuidado. O farol e os arredores. O que a gente não sabe da cidade em que vive! O "nosso farol" acarinhado pelo Fernando. Não digo mais que sei pouco, mas aconselho a irem visitar a pequena mas elucidativa exposição e algum espólio e subir aquela escadinha em caracol e a outra quase vertical que dá acesso ao farol propriamente dito e de onde a paisagem quase nos sufoca de tão majestosamente bonita. Estivesse um dia sem neblina e seria ainda mais lindo, c

eremitérios (sempre sonhei fosse no que fosse ser um precursor): nestes dias estão a aconselhar a não sair de casa e fechar portas e janelas. (de muito cedo intuí a hostilidade).

eremitas o que me fez desconfiar do meu interlocutor e me levou a cessar o diálogo, foi   ter sido eu invariavelmente a ter razão em inócuas e medíocres discussões que mantivemos sete dezenas e meia de anos: ou não era sincero ou era submisso ou ambas as coisas.

.... No 1º piso do Parque de Estacionamento da Praça de Armas. A Feira do Livro de Lagos vai prolongar-se até ao dia 31 de Agosto. Nesse âmbito Vieira Calado vai apresentar o seu 24º livro de poemas - " As Noites e os Dias " -, hoje dia 20, pelas 22 horas.

alucinações método de recolha lacrimal para normais pensionistas idosos: colocar em cada um dos olhos (para se irem desenrolando ao peso de cada lágrima) preservativos como se fossem monóculos. (quando cheio dar um nó e colocar outros).

alucinações a inquietação do gás aberto fazia-me ir e voltar constantemente: de cada vez que ia aparecia deus querendo revelar-se e de cada vez que voltava já ele não estava. sentei-me em cima do fogão e finalmente sosseguei. (e me revelei).

   N uno Gonçalves compôs em  "Painéis de S. Vicente de Fora" o  auto retrato da sociedade Portuguesa do séc. XV, percorrendo o clero, povo e nobreza; ao que se julga usando os rostos e as figuras dos actores do dia-a-dia.    E m baixo na foto dos painéis dos navegadores e o dos cavaleiros que, estiveram justapostos em alguma altura da sua possível exibição inicial, há indícios que certificam, os do primeiro retábulo como homens do mar, provavelmente "descobridores" ou os "escravizadores de homens" (vid. "Companhia de Lagos" ); no segundo, os cavaleiros, está o que se pensa ser o rosto do Infante Dom Henrique, o homem ajoelhado à direita (fonte: Painéis ).    O s semblantes que vivem no  Políptico de São Vicente  são os que viveram em  1445 , ano aproximado da conclusão da obra: é curioso constatar que estes rostos do séc. XV ainda moram na fisionomia dos nossos contemporâneos.... Gentileza Painéis      E m baixo a foto dos

Passa hoje, mais um aniversário das Comemorações Henriquinas.  Como se sabe, este acontecimento esteve na base das grandes transformações  que a cidade sofreu, principalmente na zona ribeirinha.  . Folheto gentilmente cedido por Jorge Velhinho

Em Agosto de 1960, tiveram lugar em Lagos (e em Sagres)  as comemorações dos 500 anos do Infante D. Henrique.  Eis uma fotografia da Avenida dos Descobrimentos,  em fase de acabamento,  poucos dias antes da sua inauguração e integrada nas comemorações. . Do álbum pessoal de Jorge Velhinho

eremita chegado exclusivamente por qualidades naturais e indómita vontade ao cume da descrença, viu-se imediatamente o eremita, interpelado pela equipa do controle antidoping .

O Autor agradece ao ZéTó, gerente do bar Lionheart,  e a todos os amigos que quiseram assistir  a esta 1º Mostra de videopoemas do autor,  num muito agradável (e diferente!)  fim de tarde, em Lagos. 

eremita duas horas (intervalo de dez minutos) olhando o público e o público olhando-o, levantou-se e saiu (sem aplausos a seu pedido)   o eremita, descolando da porta o papel anunciador   da conferência: o som não se propaga no vácuo a luz sim. eremitério o silêncio e a luz . alucinação a luz do eremita

Dos amigos nem sabemos quando andamos contentes. Ou talvez nem seja tanto. É de certo exagero. Eles estão lá sempre, na fila do fundo, aplaudindo, rindo e chorando pelos nossos triunfos. Mas dos amigos sabemos mesmo, naqueles momentos. Quando a vida fica só túnel escuro, quando julgamos que não vai haver mais luzinha ao fundo. É nos dias de se ficar, assim, sozinho ainda que rodeado, é nesses dias que aparece aquele amigo. Esse que não víamos há muito. Esse que nem escrevia pelo natal ou anos. E nem vem de flores na mão, nem vem cantando ditos e conselhos. Chega, e fica ali mais que discreto. E se não ficamos curados de doença, e nem cresce a conta que temos no banco, e nem ele nos tira o pai da forca, fica-nos, sim, a vida mais leve. Ele vem e acaricia, e cuida, e trata tudo o que nos seja mal de alma.

OUTRO DIA VI UMA COISAS DESTAS, NA RUA DIREITA, EM FRENTE DO COTA,  QUE ESTAVA FECHADO! Infelizmente, também os "bonecos da cachamurada " estavam de folga...

escondo-me na infusa e a água no gargalo sendo um espelho reflectirá o meu perseguidor e o iludirá: não iludirá os satélites da civilização nem a mim (meu real e implacável perseguidor).

Passou aos bastidores da eternidade mas deixou em cena muita Arte, na memória, no Estar e no Ser de tantos que com ele aprenderam a olhar o mundo de outra forma. Não fica o silêncio e a ausência, antes a permanência da sua inteligência, irreverência, jovialidade, numa expressão mais simples: da sua Arte. Partiu para outro palco deixando-nos neste feito de tristezas, alegrias, palavras e silêncios. Vai um abraço simples, pelos bons momentos de Vida que nos proporcionou.  Como diz a Fátima Santos, até logo, Mestre Duval Pestana.

é a essa altura que é apercebível, a esse momento em que o início do amanhecer hesita: vazias a esplanada as mesas   as cadeiras.

é neste edifício belíssimo como a gente aprecia tão pouco o que tem...  é aqui a exposição  passarinho e cavalos marinhos e corujas bem cheirosas e bonecas, ursos, ratas, gansas e mais e mais, são o trabalho da Ana Campino malas, carteiras e cestas faz a Zélia Moreira tudo original, tudo peça única, tudo manual e bonecas minhas por ali a pontuar olhem nas fotos o efeito dos trabalhos naquele espaço e depois vão lá ver ao vivo e a cores  estamos, uma ou outra, por lá das 10.30, pela manhã, e até às onze da noite

t rês características do eremita: 1 não repudia qualquer alucinação mas sabe que não passa de uma alucinação 2 nunca abandonará o eremitério 3   (logo) não será apóstolo do fruto de uma qualquer alucinação.

  Anos 30/50 TERIA SIDO AQUI QUE O DEODATO SE INSPIROU PARA O SEU "SAINETE"?

deixara o ermo presumindo ter ouvido deus e imaginado compreender o que ele dissera. (ingénuo que não eremita) .

autor -    Domingos Pestana I CONGRESSO DAS ALDEIAS DO ALGARVE  Apresentação da Freguesia Baram de Sam Joam I. Território II. História III. Heráldica IV. Paisagem V. Costumes VI. Gentes VII. Cultura VIII. Touristes IX. Conclusões X. Bibliografia           XI. Agradecimentos I. Território Este pequeno território com cerca de 53,500 Km2, é ali delimitado pelo mar, aqui pela serra, além por cursos de água. No sul de Portugal esta freguesia do concelho de Lagos, situada no seu extremo noroeste e em tempos conhecida como Baram de Sam Joam Baptista , englobava Budens, Barão de São Miguel e Almádena. II. História O registo do título nobre remonta ao séc. XVII, detendo então o povoado várias Confrarias e Mordomias. Por aqui ficaram estórias e obras absorvidas e refundadas por descendentes de outros povos como os romanos, os visigódos e os muçulmanos (conhecidos como mouros) que calcorrearam e povoaram esta terra até as régias corte